terça-feira, 26 de agosto de 2014

Formar Florestal discute gestão de empreendimentos comunitários

De 05 a 10 de agosto de 2014, o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA- campus Castanhal) - promoveu em Itaituba o terceiro módulo do curso Formar Florestal, que teve como tema a “Gestão de Empreendimentos Comunitários”.  Um dos objetivos do encontro foi problematizar e refletir os principais aspectos da gestão de empreendimentos comunitários, considerando elementos de organização social e economia solidária. Participaram da formação vinte lideranças, provenientes de comunidades dos municípios de Santarém, Belterra, Rurópolis, Itaituba, Porto de Moz, Juruti e Trairão. O curso tem o apoio do Fundo Vale e Mac Foundation.

Descontração com Responsabilidade

“Diferente do que vemos em muitas locais, ele deixou a presidência da cooperativa com a cabeça erguida”, compartilhou a liderança de Santarém, Anete Silva, que usando uma peruca vermelha, relembrou as lições do dia anterior quando o ex-presidente da Cooperativa Mista Flona Tapajós, Sérgio Pimentel, contou os desafios da gestão de uma entidade comunitária. O adereço chamou a atenção. Curupira! Cochichavam alguns dos educandos na sala. Mas todos estavam atentos a fala de Anete que se mantinha segura aos seus posicionamentos. “A ideia de trazer fantasias busca deixá-los menos tímidos, durante os diálogos”, explica a consultora do IEB, Regina Oliveira, uma das facilitadoras do Formar Florestal. “Você se concentra nos formadores, sem deixar de lado os momentos de descontração”, completa Oliveira.
Encarar temas densos da terceira etapa do Formar Florestal foi mais fácil com um clima descontraído. A consultora do IEB, Maria Antônia, trouxe para os educandos as minúcias da legislação e do sistema contábil que rege as associações e cooperativas. Embora o assunto não fosse um dos mais fáceis de entender, o diálogo buscou dar uma noção prática ao tema. “A maioria deles (educandos) estão em territórios que podem ser concessões florestais, e as associações são as entidades concessionárias dessas áreas que tem a possibilidade de trabalhar o MFCF. O cooperativismo, caso eles se organizem para tal, pode dar condições para o processo de venda desses recursos naturais, seja ele madeireiro ou não madeiro”, explica Antônia ressaltando que o associativismo ainda é o mecanismo de luta e de acesso à políticas públicas das comunidades e o cooperativismo é uma alternativa de acesso ao mercado.
Leia mais em: http://www.iieb.org.br/index.php/notcias/formar-florestal-discute-gestao-de-empreendimentos-comunitar/

 

0 comentários:

Postar um comentário