A Associação Arimum, localizada na Reserva Extrativista (Resex) Verde para Sempre, em Porto de Moz, Pará, foi selecionada para a primeira edição do Fundo de apoio a comunidades, promovido pelo FSC Internacional. A assinatura do acordo com a entidade que regula os parâmetros da certificação ocorreu no último dia 14 de fevereiro. O projeto da associação está entre os 30 aprovados para comunidades do mundo todo, sendo que associação foi a única selecionada no Brasil.
O acordo tem validade de três anos e viabiliza um apoio que compreende a compra de material de segurança, adequação de veículos e alojamentos, equipamentos para processamento da madeira e treinamentos, dentre outras ações que auxiliarão a associação a se adequar aos princípios e critérios da certificação florestal FSC.
A seleção foi mais um passo rumo a Certificação Florestal 100% Comunitária que a associação almeja. Para o presidente da Arimum, Genésio Ribeiro, a seleção é uma oportunidade para acessar novos públicos. “O apoio será um incentivo a mais para trabalharmos dentro da legalidade, valorizando nossos produtos e levando eles a novos mercados”, destacou Genésio.
Os trabalhos da Arimum para se certificar são apoiados por diversas instituições. Em junho do ano passado o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e o FSC realizaram uma oficina de sensibilização abordando o tema. O Instituto, juntamente com a Universidade Federal do Pará (UFPA- Altamira), também apoiou a associação a adequar seu orçamento ao edital do Fundo de apoio a comunidades e a elaborar o plano de ação para adquirir o selo da certificadora.
A coordenadora de projetos do IEB, Katia Carvalheiro, explica que a certificação representa um reconhecimento internacional do esforço e do compromisso das famílias com o manejo das florestas dentro da legalidade. Estudos recentes, produzidos pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apresentam que 78% da extração madeireira no Pará é realizada de forma irregular. A coordenadora também destaca a importância da certificação para a superação de desafios. “O processo para se certificar evidencia as fragilidades em segurança, gestão, comercialização e impactos do manejo das florestas. Isso faz com que a comunidades elaborem um planejamento que busque a superação desses problemas, de forma participativa e transparente”, explica Katia.
A Certificação Florestal na Coomflona
A Cooperativa Mista Flona Tapajós (Coomflona), em Santarém, Pará, já possui o selo de Certificação Florestal FSC 100% Comunitária e agora deu início ao processo de manutenção e ampliação do escopo, em uma reunião realizada em janeiro. O encontro resultou na elaboração de um plano de ação para atender a auditoria anual do selo. O IEB apoiará a reunião de planejamento da cooperativa, agendada para os dias 21 e 22 de fevereiro e também a elaboração do planejamento estratégico da Cooperativa.
O acordo tem validade de três anos e viabiliza um apoio que compreende a compra de material de segurança, adequação de veículos e alojamentos, equipamentos para processamento da madeira e treinamentos, dentre outras ações que auxiliarão a associação a se adequar aos princípios e critérios da certificação florestal FSC.
A seleção foi mais um passo rumo a Certificação Florestal 100% Comunitária que a associação almeja. Para o presidente da Arimum, Genésio Ribeiro, a seleção é uma oportunidade para acessar novos públicos. “O apoio será um incentivo a mais para trabalharmos dentro da legalidade, valorizando nossos produtos e levando eles a novos mercados”, destacou Genésio.
Os trabalhos da Arimum para se certificar são apoiados por diversas instituições. Em junho do ano passado o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e o FSC realizaram uma oficina de sensibilização abordando o tema. O Instituto, juntamente com a Universidade Federal do Pará (UFPA- Altamira), também apoiou a associação a adequar seu orçamento ao edital do Fundo de apoio a comunidades e a elaborar o plano de ação para adquirir o selo da certificadora.
A coordenadora de projetos do IEB, Katia Carvalheiro, explica que a certificação representa um reconhecimento internacional do esforço e do compromisso das famílias com o manejo das florestas dentro da legalidade. Estudos recentes, produzidos pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apresentam que 78% da extração madeireira no Pará é realizada de forma irregular. A coordenadora também destaca a importância da certificação para a superação de desafios. “O processo para se certificar evidencia as fragilidades em segurança, gestão, comercialização e impactos do manejo das florestas. Isso faz com que a comunidades elaborem um planejamento que busque a superação desses problemas, de forma participativa e transparente”, explica Katia.
A Certificação Florestal na Coomflona
A Cooperativa Mista Flona Tapajós (Coomflona), em Santarém, Pará, já possui o selo de Certificação Florestal FSC 100% Comunitária e agora deu início ao processo de manutenção e ampliação do escopo, em uma reunião realizada em janeiro. O encontro resultou na elaboração de um plano de ação para atender a auditoria anual do selo. O IEB apoiará a reunião de planejamento da cooperativa, agendada para os dias 21 e 22 de fevereiro e também a elaboração do planejamento estratégico da Cooperativa.