sexta-feira, 23 de novembro de 2012

IEF apresenta diagnóstico e promove seminário sobre manejo florestal

O Instituto Estadual de Florestas do Amapá (IEF) vai apresentar nesta sexta-feira, 23, em Macapá, importantes dados de assentamentos que nortearão a implementação da política pública para o setor florestal do Estado.

 As informações são parte do Diagnóstico do Manejo Florestal Comunitário, que está mapeando assentamentos nos municípios de Porto Grande, Mazagão e Macapá há um ano. O trabalho foi processado em parceria com o Instituto Peabiru, de Belém (PA).

O estudo será revelado durante o "I Seminário Estadual Sobre Manejo Florestal Comunitário e Familiar: Avaliação do Contexto e Preposição de Políticas", marcado para iniciar às 8h30, no Centro de Cultura Franco Amapaense (ao lado da Escola Danielle Mitterrand). O objetivo é dar prosseguimento à construção da política pública para o setor florestal do Amapá.

Além de apresentar os dados da pesquisa, o IEF está promovendo seminários para discutir com as comunidades qual a melhor forma de se trabalhar as técnicas de manejo de acordo com as especificidades da área a ser manejada.

Veículo: Agência Amapá
Publicado: 22 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://www.agenciaamapa.com.br/noticia/31817/ Foto: Elder de Abreu

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bolsa Verde do Governo Federal é tema de oficina em Santarém


Nos dias 31 de outubro a 01 de novembro foi realizado em Santarém, PA, a primeira de quatro oficinas do programa de formação do Bolsa Verde - programa criado em setembro de 2011 que atende famílias em situação de extrema pobreza com um benefício de R$ 300 a cada trimestre, como parte do Plano Brasil Sem Miséria. O último balanço do Ministério do Meio Ambiente (MMA) indica que o Bolsa Verde possui aproximadamente de 29 mil beneficiários, sendo que mais de 60% desse total está no Pará – algo em torno de 19 mil famílias.

O evento reuniu cerca de 40 participantes entre beneficiários, lideranças locais ligadas a comunidades extrativistas, pequenos agricultores e gestores de unidades de conservação e de assentamentos. O objetivo da oficina foi o de fortalecer o conhecimento sobre o programa Bolsa Verde, subsidiando a construção de materiais pedagógicos que irão orientar a elaboração do Programa de Formação para gestores e beneficiários do Bolsa Verde a partir de 2013. Segundo Cecilia Manavella, representante do MMA, a oficina ajudou a extrair coletivamente subsídio para melhorar a proposta de formação dos beneficiários. “A metodologia usada na oficina permite a participação de todo mundo. As pessoas trazem conhecimentos e há muita troca”, ressalta Cecília.

Além de beneficiários do programa, participaram da capacitação gestores do Bolsa Verde e representantes do ICMBio, do INCRA e SPU/MP. Para a representante do Incra, Caroline Molina, o contato mais próximo com as pessoas atendidas é uma contribuição para o trabalho no órgão. “Eles (participantes) estão trazendo o ponto de vista da comunidade que recebe o Bolsa Verde e a partir da realidade deles, estamos conseguindo avançar com o programa”, comentou Molina. Maria Margarida, da reserva Verde Para Sempre, de Porto de Moz, também avaliou como positiva a iniciativa. “A oficina veio complementar os conhecimentos que temos, para que possamos repassar com clareza o Bolsa Verde para aqueles que não sabem o significado dele”, acrescenta Margarida.

A proposta do programa é promover o aumento da renda dessas populações e ao mesmo tempo incentivar a conservação dos ecossistemas e o uso sustentável dos recursos naturais. Mauricio Santa Maria, servidor do Instituto Chico Mendes e gestor da reserva extrativista Tapajós Arapiuns, observa que os objetivos dessa politica pública ainda não se efetivou completamente. “O apoio à conservação ambiental tem acontecido de maneira muito singela”, destaca Maurício. “O evento traz a luz mecanismos e ferramentas para que agente possa alcançar outros objetivos, tais como a conservação ambiental a qualidade de vida das comunidades beneficiárias”, avalia.

Ainda esse ano, serão realizadas outras três oficinas: em Manaus (AM), Rio Branco (AC) e Belém (PA). Os eventos tem contado com as consultorias de Romier Sousa e Regina Oliveira, sob a coordenação do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), organização civil sem fins lucrativos voltada para a capacitação e formação na área da conservação ambiental com ampla experiência em trabalhos com povos e comunidades tradicionais. As oficinas são uma realização do IEB e Ministério do Meio Ambiente, com o apoio da Embaixada Britânica no Brasil.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Vídeo destaca Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário Familiar


O vídeo destaca uma oficina que discutiu a Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário Familiar (MFCF), nos dias 5 e 6 de setembro de 2012, em Santarém, PA. A matéria expõe relatos do público participante do evento, formado por representantes de órgãos do governo, pequenos produtores rurais e representantes de comunidades que trabalham com produtos madeireiros e não madeireiros. Os depoimentos explicam a relação (econômica) dos entrevistados com a floresta e também destaca o processo de construção da Política Estadual Manejo Florestal Comunitário Familiar, conduzida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor/PA) e outras organizações que forma um Grupo de Trabalho que discute o tema.
O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) integra o GT e, por meio de um convênio celebrado com o Ideflor, assessora o órgão no levantamento e consolidação das informações que demonstram a atual situação do MFCF no Pará, tendo como base experiências que estão em curso.





Colação de Grau da Turma de Florestas 2011

Acontece nesta quarta-feira, 14/11, a partir das 17h. a programação de colação de grau da turma do curso técnico em Florestas do IFPA Campus Castanhal, que acontece no auditório central do campus. Inicialmente será realizada uma celebração em ação de graças e em seguida, às 18h inicia-se a solenidade de formatura. Na mesa solene, além dos diretores da instituição, haverá o gerente do escritório regional do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Manoel Amaral Neto, patrono da turma. O IEB tem sido um parceiro da IFPA Campus Castanhal, que muito tem contribuído com a formação dos estudantes do curso de Florestas, sobretudo na viabilização de estágios.

O nome da turma é José e Maria, uma homenagem aos ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados no dia 24 de maio de 2011, no assentamento agroextativista Praiaalta-Piranheira, situado em Nova Ipuxuna.
Professor Acácio Moreira é o paraninfo da turma e como professores homenageados, os estudantes escolheram os professores Roberta Coelho, Gideão e Klewton Adriano. O orador da turma será o estudante Andrey Costa e a juramentista será Hemelyn Soares dos Chagas.
Após a solenidade, os estudantes e seus convidados reúnem-se em um coquetel realizado no ginásio de esportes da instituição.

Projeto ‘Florestabilidade’ conscientiza comunidades para o manejo florestal

O Pará é o primeiro estado da Amazônia a implantar um projeto de educação que visa garantir a sustentabilidade das florestas para as gerações futuras. “Florestabilidade”, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Fundo Vale, foi lançado nesta terça-feira (13), na Estação das Docas, em Belém. O lançamento contou com a presença do presidente da Fundação, José Roberto Marinho; do secretário Nilson Pinto, representando o governador do Pará, de educadores; estudantes; manejadores e parceiros.
Integrantes de programa participaram de talk show no lançamento em Belém (Foto: Thais Rezende/G1)

O projeto tem o objetivo de despertar vocações para carreiras ligadas ao manejo florestal e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos da extensão rural da Amazônia, promovendo um espaço maior de interatividade no campo. No lançamento, foi apresentado um vídeo apresentando o "Florestabilidade" e realizado um talk show com os integrantes do programa e a participação do ator global Sérgio Marone.

“Os jovens desde pequenos precisam se preparar para este desafio de serem os gestores de um país que tem uma enorme floresta. O Brasil tem cerca de 60% de sua cobertura territorial com florestas. E a gente precisa então prepará-los com essa metodologia”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho. “O paraense vai se reconhecer nessa série, nesse material educativo e tenho certeza que a gente vai conseguir ir muito longe, no início em 52 municípios do Pará”, afirma Andrea.

Professora e os filhos esperam melhorias na cidade.
(Foto: Thais Rezende/G1)

Alunos da rede pública estavam presentes no evento. A professora Zélia Borges Freitas veio de Marabá para participar do evento. A educadora, que trouxe os dois filhos pequenos para participar do lançamento, espera que o projeto seja uma solução para o problema que atinge sua cidade. “Nós temos uma preocupação muito grande. Nossa cidade tem muito lixo na margem dos rios, necessita de um trabalho de preservação”, conta a docente. O filho, Noé Luiz, de 10 anos, também sabe a importância de estar ali: “para que o futuro seja melhor”, disse o garoto.

A estudante Tainá Vilhena, de 10 anos, está na expectativa pelos conhecimentos que serão passados aos alunos das escolas públicas. “A gente vai aprender mais sobre as nossa floresta amazônica, sobre o nosso açaí. Muitas coisas do nosso dia a dia estão ligadas a Amazônia”, avalia a aluna.

Entre janeiro e março de 2013, serão formados mil professores vinculados à Secretaria de Estado de Educação do Pará. “É importante contribuir com a consciência ambiental desde cedo e a escola é o veículo. Por outro lado, a escola tem que procurar ações e estratégias para os alunos aprenderem algo concreto. O professor é o grande instrumento”, afirma o secretário de educação do estado, Cláudio Cavalcanti.
Autoridades participaram da cerimônia de lançamento. (Foto: Thais Rezende/G1)

O maior parceiro do projeto é a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater). Cerca de 600 técnicos estarão envolvidos no projeto, contribuindo com os docentes em uma troca de experiências. O plano de manejo possibilita explorar a floresta sem devastá-la, o importante é manter a floresta em pé.

O engenheiro agrônomo Paulo Lobato, técnico da Emater, explica que a primeira etapa do projeto vai acontecer na região oeste do estado, abrangendo os municípios de Santarém, Itaituba e Altamira, onde se concentram as florestas nacionais e as maiores áreas de reserva florestal onde a Emater já possui alguns trabalhos voltados para manejo comunitário. “O projeto vai trabalhar a capacitação de técnicos e professores que vão trabalhar com o tema junto a agricultores e alunos. O material usado na capacitação e usado com os agricultores e alunos é o mesmo, não há diferença”, explica o agrônomo.

Segundo Paulo Lobato, na primeira etapa, que inicia ainda em novembro, serão realizadas palestras técnicas e visita em campo, além de ser implantada nas escolas e no campo a metodologia do projeto. “A ideia é levar a necessidade de estar remanejando áreas de floresta, no sentido de trazer renda para as famílias e preservar para as gerações futuras. Esse manejo não é só para a madeira, tem os produtos não madeireiros como semente, folhas, cipós, que podem ser trabalhados no manejo florestal”, afirma técnico.

Projeto é uma troca de conhecimentos entre empresários e seringueiros. (Foto: Reprodução)

“É um trabalho a longo prazo, essa primeira meta é capacitar. Daí em diante trabalhar as expectativas, estar levando as informações a campo para colocar em prática a metodologia. Vamos trabalhar a organização das comunidades com vista no manejo, despertar nas crianças, dentro de sala, o sentido da preservação”, conta ainda Paulo Lobato.

Durante oficinas, professores e extensionistas do estado vão simular a aplicação do conteúdo em escolas e comunidades. O projeto também chegará às escolas do Amazonas, Acre e Amapá.

Os recursos pedagógicos incluem 15 programas de televisão, 15 programas de rádio, dois livros para os mediadores (com conteúdo sobre manejo florestal e sugestões de planos de aula), o jogo Florestabilidade e um website interativo, que vai conectar os participantes do projeto com oportunidades de estudos e de trabalho em manejo florestal.

 
Maria Margarida debate a questão das florestas ao
lado do apresentrador Sérgio Marone.
(Foto: Thais Rezende/G1)

Para a extrativista Maria Margarida, da reserva Verde Para Sempre, de Porto de Moz, o "Florestabilidade" era o que estava faltando para incentivar e melhorar um projeto de vida na comunidade onde moram 152 pessoas e 48 famílias. “Agora a gente vê que o mundo todo ta interessado. É importante essa formação para que o jovem não deixe o campo para ir para acidade, o projeto traz inclusão, garante uma estabilidade”, conta Margarida.

Fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/11/projeto-florestabilidade-conscientiza-comunidades-para-o-manejo-florestal.html
Publicado em: 13 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Projeto ‘Florestabilidade’ conscientiza comunidades para o manejo floresta

florestabilidade extrativista (Foto: Thais Rezende/G1)
O Pará é o primeiro estado da Amazônia a implantar um projeto de educação que visa garantir a sustentabilidade das florestas para as gerações futuras. “Florestabilidade”, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Fundo Vale, foi lançado nesta terça-feira (13), na Estação das Docas, em Belém. O lançamento contou com a presença do presidente da Fundação, José Roberto Marinho; do secretário Nilson Pinto, representando o governador do Pará, de educadores; estudantes; manejadores e parceiros.
O projeto tem o objetivo de despertar vocações para carreiras ligadas ao manejo florestal e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos da extensão rural da Amazônia, promovendo um espaço maior de interatividade no campo. No lançamento, foi apresentado um vídeo apresentando o "Florestabilidade" e realizado um talk show com os integrantes do programa e a participação do ator global Sérgio Marone.

“Os jovens desde pequenos precisam se preparar para este desafio de serem os gestores de um país que tem uma enorme floresta. O Brasil tem cerca de 60% de sua cobertura territorial com florestas. E a gente precisa então prepará-los com essa metodologia”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho. “O paraense vai se reconhecer nessa série, nesse material educativo e tenho certeza que a gente vai conseguir ir muito longe, no início em 52 municípios do Pará”, afirma Andrea.
Alunos da rede pública estavam presentes no evento. A professora Zélia Borges Freitas veio de Marabá para participar do evento. A educadora, que trouxe os dois filhos pequenos para participar do lançamento, espera que o projeto seja uma solução para o problema que atinge sua cidade. “Nós temos uma preocupação muito grande. Nossa cidade tem muito lixo na margem dos rios, necessita de um trabalho de preservação”, conta a docente. O filho, Noé Luiz, de 10 anos, também sabe a importância de estar ali: “para que o futuro seja melhor”, disse o garoto.

Veículo: http://g1.globo.com/pa/
Publicado: 13 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/11/projeto-florestabilidade-conscientiza-comunidades-para-o-manejo-florestal.html
Foto: Maria Margarida debate a questão das florestas ao lado do apresentrador Sérgio Marone (Foto: Thais Rezende/G1)

Projeto visa educar as novas gerações sobre o uso das florestas

Por abrigar a maior floresta tropical do planeta, o Brasil tem a responsabilidade de preparar seus jovens para a gestão desse rico patrimônio natural e cultural. Pensando nisso, o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Fundação Roberto Marinho e o Fundo Vale lançam nesta terça-feira, 13, em Belém, o “Florestabilidade”, um projeto nacional de educação que visa despertar vocações para carreiras ligadas ao manejo florestal e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos da extensão rural da Amazônia. O projeto conta com apoio do Serviço Florestal Brasileiro.

A cerimônia de lançamento acontecerá às 9h30, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, com a presença do secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro, de educadores, estudantes, manejadores e técnicos extensionistas, além de parceiros da iniciativa.

“Em um estado da região amazônica que está trabalhando a questão dos municípios verdes, cujo objetivo é alcançar uma economia mais forte e sustentável, revertendo um quadro de devastação, trabalhar a questão das florestas a partir da educação é fundamental. Trata-se, também, de sistematizar um conhecimento empírico que esses jovens já têm, contribuindo para formar uma geração que valorize muito mais o exercício de uma consciência socioambiental responsável para a região e para o país”, afirma o secretário de Estado de Educação do Pará, Cláudio Cavalcanti Ribeiro.

“O projeto ‘Florestabilidade’ nasceu da necessidade de propagar os valores econômicos, sociais e ambientais do manejo florestal. O escopo do programa é amplo e aborda as três principais utilizações da floresta: como bem de produção, como meio de vida e como serviço ambiental”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho.

Utilizando como base uma metodologia pedagógica aprimorada pela Fundação Roberto Marinho ao longo de mais de duas décadas, o “Florestabilidade” será inicialmente aplicado em parceria com os órgãos ambientais do estado do Pará, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-PA). Entre 19 e 30 de novembro, 100 técnicos da Emater-PA serão formados pelo projeto e receberão os materiais pedagógicos.

“O ‘Florestabilidade’ é um projeto fundamental para o Estado, por causa da quantidade de florestas que temos aqui. O que queremos mostrar é que, com o plano de manejo adequado, podemos nos beneficiar da área, tirar dela tudo o que precisamos, sem devastá-la. O projeto fará com que as pessoas entendam que o importante é manter a floresta em pé”, diz Cleide de Oliveira, presidente da Emater-PA.

Entre janeiro e março de 2013, serão formados mil professores vinculados à Seduc. Durante oficinas, professores e extensionistas vão simular a aplicação do conteúdo em escolas e comunidades. O “Florestabilidade” também chegará às escolas do Amazonas, Acre e Amapá.
Os recursos pedagógicos incluem 15 programas de televisão (15min cada), 15 programas de rádio (2min30 cada), dois livros para os mediadores (com conteúdo sobre manejo florestal e sugestões de planos de aula), o jogo “Florestabilidade” e um website interativo – que vai conectar os participantes do projeto com oportunidades de estudos e de trabalho em manejo florestal.

Diversos especialistas e instituições dedicadas ao tema contribuíram com o desenvolvimento do material pedagógico, dentre eles o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o Instituto Floresta Tropical (IFT), o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).

“Ver esta rede de parceiros cooperando para disseminar, em larga escala, a boa gestão florestal, nos dá a segurança de que o projeto está no caminho certo e ganhará novos adeptos a esse ‘jeito consciente de interagir com a floresta’, o que queremos comunicar com a ‘Florestabilidade’”, diz Mirela Sandrini, diretora de operações do Fundo Vale.
Veículo: http://www.agenciapara.com.br/pauta.asp?id_pauta=4332
Publicado: 12 de novembro de 2012


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Conheça mais sobre a série Florestabilidade

A série Florestabilidade: Educação para o Manejo Florestal é um programa educativo, apresentado por Sérgio Marone, que tem como objetivo divulgar e estimular ações sustentáveis em áreas florestais. O programa mostra experiências bem-sucedidas no manejo de recursos das florestas pela população ribeirinha, em comunidades extrativistas, indígenas e por empresas, principalmente nos estados do Acre, Amazonas e Pará.

Em 15 episódios, a série trata de assuntos como a extração de madeira, copaíba, açaí, castanha e látex. São colocados em pauta o desenvolvimento social e econômico das famílias e a inclusão de práticas ambientalmente responsáveis no dia a dia das pessoas que vivem no norte do país.

Além da TV, a série inclui um projeto para formação de gestores florestais, dentro de comunidades do Pará, Amazonas, Acre e Amapá.

QUANDO VER:
Florestabilidade
Estreia: 05 de novembro (segunda-feira)
Exibição: Segundas-feiras, às 20h50
Reprises: Sábados, às 15h50
Duração: 15 minutos
Classificação: Livre
Fonte: http://www.futura.org.br/programacao/florestabilidade/

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Oficina discute Bolsa Verde do Governo Federal em Santarém

Acontece desde ontem em um dos auditórios do Hotel Amazônia Bulevard, um curso voltado para os beneficiários do programa Bolsa Verde, criado pelo Governo Federal no ano passado.

Participam do curso lideranças ligadas a comunidades extrativistas e de pequenos agricultores, gestores de unidades de conservação, de assentamentos e de regiões de ilhas.

aprofundar e levantar assuntos para a produção de materiais pedagógicos que serão utilizados para orientar a elaboração de um Programa de Formação dos beneficiários do Bolsa Verde.

Segundo Cecília Manavella disse representante do Meio Ambiente, com essa inciativa o Governo Federal espera ampliar ainda mais o número de famílias beneficiadas e efetivar a proposta do Bolsa Verde nos diferentes territórios de implementação do programa.

Os eventos tem a coordenação do Instituto Internacional de Educação do Brasil, organização civil sem fins lucrativos, voltada para a capacitação e formação na área da conservação ambiental.

Manuel Amaral coordenador regional do Instituto Internacional de Educação do Brasil disse: ”O instituto veio para fomentar programas de formação junto ao programa Bolsa Verde, e que essa oficina já é uma das ações do Instituto.”

Segundo o último balanço do Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizado em agosto deste ano, o Bolsa Verde possui aproximadamente 29 mil beneficiários, sendo que mais de 60% desse total está no Pará – algo em torno de 19 mil famílias. Desse montante, quase 25% está na região da BR 163.
Veículo: http://radioruraldesantarem.com.br
Publicado: 01 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://radioruraldesantarem.com.br/ver_noticia2012.asp?id=3165

Estado cede 500 mil hectares para manejo

As comunidades agroextrativistas de Portel, na região do arquipélago do Marajó, que há mais de 30 anos travam batalha contra grileiros de terras e madeiras ilegais que derrubam a floresta para obter lucro fácil, acabam de ser beneficiadas por um decreto de afetação - que significa conferir destinação pública a um determinado bem, caracterizando-o como bem de uso comum do povo ou bem de uso especial, por meio de lei ou ato administrativo – das glebas Joana Peres II, Jacaré Puru, Acangatá, Alto Camarapi e Acutipereira, totalizando mais de 500 mil hectares para fins de ordenamento fundiário e ambiental. Mais de 4 mil famílias que vivem na região serão beneficiadas pelo decreto, assinado pelo governador Simão Jatene e publicado no Diário Oficial do Estado do último dia 31.

As terras, segundo o decreto, terão uso restrito ao manejo florestal comunitário e familiar, caça e pesca de subsistência, além da agricultura de subsistência em áreas alteradas, com transição para sistemas agroflorestais e agroecológicos. O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) teve de fazer a arrecadação das áreas devolutas para que o Estado promovesse a destinação em favor das famílias de agricultores e pescadores. A próxima etapa do ordenamento fundiário será a elaboração dos planos de uso dos territórios e cadastramento das famílias pelo Iterpa.

Durante o processo de discussão com as comunidades de Portel sobre os problemas da região, o diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), José Alberto Colares, reconheceu o débito social e econômico do Estado para com o município. As lideranças dos moradores sempre enfatizaram que a exploração florestal deveria ficar nas mãos dos povos tradicionais através da criação de reservas ou outro mecanismo de regularização fundiária.

O advogado Ismael Moraes, que defende as comunidades da região, disse que o atual governo, especialmente nas pessoas de Colares e dos diretores Tiago e Daniel Francez, da equipe do Ideflor, quita uma “dívida secular do Estado com aquelas comunidades”. Ele também destaca o trabalho e a persistência do líder comunitário e sindicalista Francisco Rodrigues de Melo, o “Cametá”. De acordo com Moraes, o governo também pode a partir daí preparar uma estratégia para debelar pelo menos uma parte dos efeitos socioambientais da construção de hidrelétrica de Belo Monte.
Veículo: http://www.diariodopara.com.br/
Publicado: 04 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://www.diariodopara.com.br/N-162666-ESTADO+CEDE+500+MIL+HECTARES+PARA+MANEJO.html

Concessão florestal: 4 empresas irão explorar na região

Região - A segunda concessão florestal do Pará, o primeiro Estado a avançar no processo de concessão florestal no Brasil, assinou no último dia 26, os contratos de concessão da Flota Paru. Os contratos foram assinados pelo diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor), Thiago Valente Novaes, com as empresas vencedoras no processo licitatório de concessão florestal nas áreas localizadas nos municípios de Almeirim e Monte Alegre, na região do Baixo Amazonas, Calha Norte do Pará.

O Ideflor concedeu à quatro empresas vencedoras da licitação, cerca de 320 mil hectares, na Flota Paru, onde as empresas irão explorar produtos madeireiros e não madeireiros de forma regulamentada, no período de 30 anos. Segundo o diretor Thiago Valente, esse é um passo muito importante para afinar os laços com as empresas concessionárias. " Cada dia mais pessoas buscam pelo processo de concessão, e hoje estamos estreitando os laços para utilização dos recursos da segunda área estadual a ser licitada para concessão florestal", diz.

O primeiro lote de Unidades de Manejo Florestal (UMFA) a serem licitadas estão localizadas no conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns, no oeste paraense, no ano de 2011, visando o manejo de forma sustentável, menor impacto, melhorias sociais e maior verticalização do processo madeireiro na região. "Duas das três empresas vencedoras da licitação da Mamuru-Arapiuns, já estão licenciadas e atuando na área", conta o diretor do Ideflor.
Veículo: http://notapajos.globo.com/
Publicado: 29 de outubro de 2012
Leia na íntegra: http://notapajos.globo.com/lernoticias.asp?t=Concessao-florestal-4-empresas-irao-explorar-regiao&id=52319

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

EDITAL PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS - IEB

EDITAL PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS 
O Instituto Internacional de educação do Brasil (IEB) está selecionando 02 (dois) profissionais para o cargo de Assistente de Projeto, com papel de Tutor. O Profissional será contratado pelo projeto “Florestabilidade”, coordenado pela Fundação Roberto Marinho e financiado pelo Fundo Vale.
APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Florestabilidade é um projeto de educação para o manejo florestal. Tem por objetivo despertar nossos jovens para uma importante missão: a de se tornarem gestores da maior floresta tropical do planeta. Florestabilidade é uma parceria da Fundação Roberto Marinho com o Fundo Vale e conta com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro. Em sua implementação na Amazônia, a partir de novembro de 2012, o projeto conta com a parceria do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
O projeto oferece um conjunto de materiais didáticos e metodologia pedagógica para estudantes e comunidades da Amazônia. Para disseminar esse conteúdo, contaremos com mediadores da aprendizagem, principalmente professores da rede pública e técnicos da área ambiental, que serão formados e acompanhados para esse propósito.
Neste momento, estamos recrutando Profissionais, em tempo integral e sem vínculos empregatícios com outras instituições, para realizar atividades de acompanhamento da implementação do projeto. O Acompanhamento será feito em duas modalidades: à Distância (por meio de um Ambiente Virtual e contatos telefônicos) e Presencial (a uma amostra do universo capacitado). 
 REQUISITOS
Formação desejada
  • Graduação em Pedagogia ou Licenciatura na área ambiental;
  • Graduação em Ciências Ambientais, com experiência na área de Educação; e
  • Formação técnico-profissionalizante em Floresta ou Agronomia.
Outros conhecimentos e experiências
  • Vivência em Educação à Distância ou acompanhamento de projetos educacionais;
  • Habilidade no uso de computadores e ferramentas de tecnologia de informação e comunicação, incluindo recursos de conectividade e interatividade (chats, fóruns, ambientes virtuais de aprendizagem e redes sociais);
  • Ter disponibilidade para viagens de acompanhamento na Amazônia ou para participar de outros eventos atendendo à solicitação da equipe de gestão do projeto;
  • Excelente comunicação escrita e oral;
  • Capacidade de trabalho em grupo;
  • Habilidade na análise de dados e elaboração de relatórios;
  • Motivação pelo trabalho com florestas e comunidades tradicionais;
  • Prazer na leitura e na pesquisa.
 CONDIÇÕES DE TRABALHO
- Contrato de trabalho por tempo determinado de 12 meses (40 horas semanais), a iniciar em Novembro de 2012 e encerramento em Out/2013;
- Remuneração a combinar.
 
INSCRIÇÕES
 
Os candidatos interessados deverão enviar, até dia 09 de novembro de 2012:
 - Currículo, via e-mail, para kfernandes@iieb.org.br ou para o endereço do IEB em Belém;
 
IEB - Belém
Rod. Augusto Montenegro, 5955, Cidade Jardim I, 2º andar – lote 2ª – nº07, Park Verde
Cep: 66635-110 Belém, PA
Fone / fax: (91) 3222 - 9363 ou (91) 4141-7816