segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Processo de seleção de formadores para atuar no Projeto Florestabilidade

Está aberto processo de seleção de formadores para atuar no Projeto Florestabilidade. Inscreva-se enviando seu currículo para o e-mail belem@iieb.org.br até o dia 19 de dezembro de 2012. o Seminário de formação e seleção acontecerá no dia 07 de janeiro de 2013 em Belém-PA. Não perca essa oportunidade!


Car@s Educadores e Profissionais da área ambiental: este convite é para você.

O Projeto Florestabilidade tem o prazer de convidá-lo (a) para conhecer a metodologia desenvolvida pela Fundação Roberto Marinho para implementação presencial do TELECURSO, participando do Seminário de Introdução à METODOLOGIA TELESSALA™.

O Seminário, gratuito, terá 8 horas de duração e será realizado no dia 07 de janeiro de 2013 em Belém-PA, em local a ser informado.

A participação no seminário é uma etapa da seleção de profissionais para atuarem como formadores nas oficinas de formação de professores que Projeto Florestabilidade realizará no Pará e Amapá de 21 de janeiro a 31 março de 2013. Os selecionados precisarão ter disponibilidade para participar da Oficina de Formação de Formadores que acontecerá no período de 09 a 15 de janeiro de 2013.

Inscreva-se enviando seu currículo para o e-mail belem@iieb.org.br indicando no assunto “Formação PA”, até o dia 19.12.12. Importante ressaltar que os candidatos não podem ter nenhum vínculo empregatício com órgãos do Estado do Pará.

As vagas são limitadas, garanta logo a sua participação. Aproveite essa oportunidade!

Sobre o projeto

Florestabilidade é um projeto de educação para o manejo florestal, criado pela Fundação Roberto Marinho, em parceria com o Fundo Vale e o Serviço Florestal Brasileiro. Tem por objetivo despertar nossos jovens para uma importante missão: a de se tornarem gestores da maior floresta tropical do planeta. Em sua implementação no Estados do Pará e Amapá, o Florestabilidade tem como parceiro o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), responsável pela organização das oficinas de formação de professores e acompanhamento do projeto nas escolas.

Para mais informações sobre o projeto, visite: www.florestabilidade.org.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Belém recebe oficina do Bolsa Verde



Possibilitar a discussão e o esclarecimento de dúvidas com relação ao Programa Bolsa Verde, do Governo Federal, foi uma das metas da Oficina de Capacitação do Programa de Formação para gestores e beneficiários do Bolsa Verde, que foi realizado terça (4/12) e quarta- feira (5/12), em Belém. A capacitação é realizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), com o apoio da embaixada Britânica no Brasil.

Participaram da abertura do evento a diretora de extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Claudia Calorio, o representante da Embaixada Britânica, Guilherme Jhonston, o coordenador regional do IEB, Manuel Amaral, o superintendente regional do Incra, Elielson Silva, o Superintendente da Secretaria de Patrimônio da União, Lélio Costa, a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Diana Meneses e o Secretário de Estado do Programa Municípios Verdes, Justiniano Netto. Eles falaram ao público sobre o atual panorama do Bolsa Verde no Estado e discutiram com os participantes formas de otimizar o acesso ao programa.

Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Pará contém o maior número de famílias beneficiadas pelo programa, sendo mais de 20 mil famílias beneficiadas, o que representa 62% de contemplados nacionalmente. Mesmo assim, o acesso a programa do governo ainda possuem desafios. “As distâncias territoriais entre os municípios é um desses desafios, mas a principal meta é levar a essas famílias informações sobre como acessar não só o Bolsa Verde, como todos os programas que elas têm direito, já que mais de 50% das famílias que moram em áreas de reserva ambiental não têm registro no Cadastro Único, principal requisito para a adesão aos programas”, explica Claudia.

O acesso à informação é uma das necessidades que o MMA pretende suprir com um programa de formação, a partir da capacitação de gestores e beneficiários que possam comunicar sobre o programa a outras famílias da comunidade. “O objetivo é que, por meio dessa capacitação, a gente possa explicar a importância do Cadastro Único, o funcionamento e benefícios do Bolsa Verde e esclarecer as dúvidas dos gestores e beneficiários, para que essa informação chegue de forma coerente às famílias que podem ser beneficiadas”, ressalta Manuel Amaral, coordenador regional do IEB, instituição responsável pela oficinas de formação.

A ideia foi recebida de forma positiva por Manoel Baia, 47 anos, do município de Melgaço e que é beneficiário do Bolsa Verde há quase um ano. Ele é pai de nove filhos e, com o auxílio do programa, investiu na agricultura familiar e na pesca. “Meus nove filhos moram comigo e, com o auxílio do Bolsa Verde e outros programas, posso trabalhar para o nosso sustento e investir no estudo deles. Com essa capacitação, pretendo levar a minha experiência e as informações sobre o programa a outras famílias da comunidade”, exalta Manoel Baia.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Quatro mil famílias de Portel são beneficiadas por regularização de terras

Comunidades agroextrativistas de Portel, no Marajó, receberam no último domingo, 2, o Decreto nº 579, de 30 de outubro de 2012, que regulariza cerca de 500 mil hectares de terra para fins de ordenamento fundiário e ambiental no município. Mais de quatro mil famílias de serão beneficiadas pelo documento, que abrange as glebas Joana Peres II, Jacaré-Puru, Acangatá, Alto Camarapi e Acutipereira. O decreto restringe o uso dessas terras para as atividades de manejo florestal comunitário e familiar, caça e pesca de subsistência, agricultura de subsistência em áreas alteradas, com transição para sistemas agroflorestais e agroecológicos. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 31 de outubro.

O decreto foi entregue pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor) e pela Prefeitura de Portel na Escola Abel Figueiredo, como parte do encerramento das oficinas de Discussão e Elaboração da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (MFCF), realizadas em Breves (nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro), e Portel (dia 2 de dezembro).

As oficinas, destinadas a ouvir e discutir a política estadual de manejo florestal para as comunidades do Marajó, reuniram cerca de 100 comunitários de 16 municípios do Marajó na Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Breves. O evento também contou com a presença de membros de ONGs e instituições públicas, que durante os três dias apresentaram as dificuldades e as necessidades para desenvolver o manejo da região.

A comunidade marajoara, juntamente com a prefeitura, Ideflor, Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Portel, comemorou a publicação do decreto, que beneficiará 15 mil ribeirinhos da cidade.

O atual prefeito de Portel, Pedro Barbosa, e o prefeito eleito, Paulo Ferreira, parabenizaram a comunidade ribeirinha pela conquista desse ato e agradeceram ao Governo do Estado, por intermédio do Ideflor, a possibilidade de participar da ação. “Após anos de luta, o município de Portel vai poder ser autossustentável e trabalhar em beneficio da comunidade”, avalia Paulo Ferreira. Já para o atual prefeito, Pedro Barbosa, esse é o momento de o povo ribeirinho pensar diferente. “Nós somos os legítimos possuidores da terra, agora a comunidade tem que se organizar e desenvolver o decreto com a força de cada um”, afirma Pedro Barbosa.

O próximo passo será a criação dos planos de manejo florestal comunitário nas glebas e a implantação de SAFs (Sistemas Agroflorestais), etapa posterior à elaboração dos planos de uso dos territórios e cadastramento das famílias pelo Instituto de Terras do Pará (Iterpa).

AS OFICINAS
As três oficinas anteriores de manejo florestal comunitário foram realizadas nos municípios de Santarém, Altamira e Marabá, nos meses de setembro a novembro deste ano, por meio da parceria entre Ideflor e o Grupo de Trabalho coordenado pelo IEB.
Durante as atividades, os participantes se dividiram em grupos temáticos e destacaram diversos pontos, tais como a necessidade de desenvolver a região preservando os recursos naturais, a adequação da educação para o manejo florestal, a relação empresa-comunidade, bem como a criação de um centro de capacitação para produtores familiares e técnicos, além de estrutura para desenvolver o manejo de produtos da sociobiodiversidade.

Para a estudante do município de Muaná, Aida Maria Costa, 21, o debate sobre o tema empresa-comunidade foi muito esclarecedor. Ela participa da criação do Instituto Antônio Maria em Muaná e poderá debater como criar melhor essa relação. “Vou poder ajudar a comunidade a criar a valorização dos produtos do município”, conta. Todas as propostas dos debates serão organizadas e servirão de subsídios para as discussões das consultas públicas previstas para março e abril de 2013 e serão realizadas em cinco regiões do Estado.
Veículo: http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=113117
Texto: Amanda Cardoso - Ideflor
Publicado: 04 de dezembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

IEF apresenta diagnóstico e promove seminário sobre manejo florestal

O Instituto Estadual de Florestas do Amapá (IEF) vai apresentar nesta sexta-feira, 23, em Macapá, importantes dados de assentamentos que nortearão a implementação da política pública para o setor florestal do Estado.

 As informações são parte do Diagnóstico do Manejo Florestal Comunitário, que está mapeando assentamentos nos municípios de Porto Grande, Mazagão e Macapá há um ano. O trabalho foi processado em parceria com o Instituto Peabiru, de Belém (PA).

O estudo será revelado durante o "I Seminário Estadual Sobre Manejo Florestal Comunitário e Familiar: Avaliação do Contexto e Preposição de Políticas", marcado para iniciar às 8h30, no Centro de Cultura Franco Amapaense (ao lado da Escola Danielle Mitterrand). O objetivo é dar prosseguimento à construção da política pública para o setor florestal do Amapá.

Além de apresentar os dados da pesquisa, o IEF está promovendo seminários para discutir com as comunidades qual a melhor forma de se trabalhar as técnicas de manejo de acordo com as especificidades da área a ser manejada.

Veículo: Agência Amapá
Publicado: 22 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://www.agenciaamapa.com.br/noticia/31817/ Foto: Elder de Abreu

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bolsa Verde do Governo Federal é tema de oficina em Santarém


Nos dias 31 de outubro a 01 de novembro foi realizado em Santarém, PA, a primeira de quatro oficinas do programa de formação do Bolsa Verde - programa criado em setembro de 2011 que atende famílias em situação de extrema pobreza com um benefício de R$ 300 a cada trimestre, como parte do Plano Brasil Sem Miséria. O último balanço do Ministério do Meio Ambiente (MMA) indica que o Bolsa Verde possui aproximadamente de 29 mil beneficiários, sendo que mais de 60% desse total está no Pará – algo em torno de 19 mil famílias.

O evento reuniu cerca de 40 participantes entre beneficiários, lideranças locais ligadas a comunidades extrativistas, pequenos agricultores e gestores de unidades de conservação e de assentamentos. O objetivo da oficina foi o de fortalecer o conhecimento sobre o programa Bolsa Verde, subsidiando a construção de materiais pedagógicos que irão orientar a elaboração do Programa de Formação para gestores e beneficiários do Bolsa Verde a partir de 2013. Segundo Cecilia Manavella, representante do MMA, a oficina ajudou a extrair coletivamente subsídio para melhorar a proposta de formação dos beneficiários. “A metodologia usada na oficina permite a participação de todo mundo. As pessoas trazem conhecimentos e há muita troca”, ressalta Cecília.

Além de beneficiários do programa, participaram da capacitação gestores do Bolsa Verde e representantes do ICMBio, do INCRA e SPU/MP. Para a representante do Incra, Caroline Molina, o contato mais próximo com as pessoas atendidas é uma contribuição para o trabalho no órgão. “Eles (participantes) estão trazendo o ponto de vista da comunidade que recebe o Bolsa Verde e a partir da realidade deles, estamos conseguindo avançar com o programa”, comentou Molina. Maria Margarida, da reserva Verde Para Sempre, de Porto de Moz, também avaliou como positiva a iniciativa. “A oficina veio complementar os conhecimentos que temos, para que possamos repassar com clareza o Bolsa Verde para aqueles que não sabem o significado dele”, acrescenta Margarida.

A proposta do programa é promover o aumento da renda dessas populações e ao mesmo tempo incentivar a conservação dos ecossistemas e o uso sustentável dos recursos naturais. Mauricio Santa Maria, servidor do Instituto Chico Mendes e gestor da reserva extrativista Tapajós Arapiuns, observa que os objetivos dessa politica pública ainda não se efetivou completamente. “O apoio à conservação ambiental tem acontecido de maneira muito singela”, destaca Maurício. “O evento traz a luz mecanismos e ferramentas para que agente possa alcançar outros objetivos, tais como a conservação ambiental a qualidade de vida das comunidades beneficiárias”, avalia.

Ainda esse ano, serão realizadas outras três oficinas: em Manaus (AM), Rio Branco (AC) e Belém (PA). Os eventos tem contado com as consultorias de Romier Sousa e Regina Oliveira, sob a coordenação do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), organização civil sem fins lucrativos voltada para a capacitação e formação na área da conservação ambiental com ampla experiência em trabalhos com povos e comunidades tradicionais. As oficinas são uma realização do IEB e Ministério do Meio Ambiente, com o apoio da Embaixada Britânica no Brasil.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Vídeo destaca Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário Familiar


O vídeo destaca uma oficina que discutiu a Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário Familiar (MFCF), nos dias 5 e 6 de setembro de 2012, em Santarém, PA. A matéria expõe relatos do público participante do evento, formado por representantes de órgãos do governo, pequenos produtores rurais e representantes de comunidades que trabalham com produtos madeireiros e não madeireiros. Os depoimentos explicam a relação (econômica) dos entrevistados com a floresta e também destaca o processo de construção da Política Estadual Manejo Florestal Comunitário Familiar, conduzida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor/PA) e outras organizações que forma um Grupo de Trabalho que discute o tema.
O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) integra o GT e, por meio de um convênio celebrado com o Ideflor, assessora o órgão no levantamento e consolidação das informações que demonstram a atual situação do MFCF no Pará, tendo como base experiências que estão em curso.





Colação de Grau da Turma de Florestas 2011

Acontece nesta quarta-feira, 14/11, a partir das 17h. a programação de colação de grau da turma do curso técnico em Florestas do IFPA Campus Castanhal, que acontece no auditório central do campus. Inicialmente será realizada uma celebração em ação de graças e em seguida, às 18h inicia-se a solenidade de formatura. Na mesa solene, além dos diretores da instituição, haverá o gerente do escritório regional do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Manoel Amaral Neto, patrono da turma. O IEB tem sido um parceiro da IFPA Campus Castanhal, que muito tem contribuído com a formação dos estudantes do curso de Florestas, sobretudo na viabilização de estágios.

O nome da turma é José e Maria, uma homenagem aos ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados no dia 24 de maio de 2011, no assentamento agroextativista Praiaalta-Piranheira, situado em Nova Ipuxuna.
Professor Acácio Moreira é o paraninfo da turma e como professores homenageados, os estudantes escolheram os professores Roberta Coelho, Gideão e Klewton Adriano. O orador da turma será o estudante Andrey Costa e a juramentista será Hemelyn Soares dos Chagas.
Após a solenidade, os estudantes e seus convidados reúnem-se em um coquetel realizado no ginásio de esportes da instituição.

Projeto ‘Florestabilidade’ conscientiza comunidades para o manejo florestal

O Pará é o primeiro estado da Amazônia a implantar um projeto de educação que visa garantir a sustentabilidade das florestas para as gerações futuras. “Florestabilidade”, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Fundo Vale, foi lançado nesta terça-feira (13), na Estação das Docas, em Belém. O lançamento contou com a presença do presidente da Fundação, José Roberto Marinho; do secretário Nilson Pinto, representando o governador do Pará, de educadores; estudantes; manejadores e parceiros.
Integrantes de programa participaram de talk show no lançamento em Belém (Foto: Thais Rezende/G1)

O projeto tem o objetivo de despertar vocações para carreiras ligadas ao manejo florestal e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos da extensão rural da Amazônia, promovendo um espaço maior de interatividade no campo. No lançamento, foi apresentado um vídeo apresentando o "Florestabilidade" e realizado um talk show com os integrantes do programa e a participação do ator global Sérgio Marone.

“Os jovens desde pequenos precisam se preparar para este desafio de serem os gestores de um país que tem uma enorme floresta. O Brasil tem cerca de 60% de sua cobertura territorial com florestas. E a gente precisa então prepará-los com essa metodologia”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho. “O paraense vai se reconhecer nessa série, nesse material educativo e tenho certeza que a gente vai conseguir ir muito longe, no início em 52 municípios do Pará”, afirma Andrea.

Professora e os filhos esperam melhorias na cidade.
(Foto: Thais Rezende/G1)

Alunos da rede pública estavam presentes no evento. A professora Zélia Borges Freitas veio de Marabá para participar do evento. A educadora, que trouxe os dois filhos pequenos para participar do lançamento, espera que o projeto seja uma solução para o problema que atinge sua cidade. “Nós temos uma preocupação muito grande. Nossa cidade tem muito lixo na margem dos rios, necessita de um trabalho de preservação”, conta a docente. O filho, Noé Luiz, de 10 anos, também sabe a importância de estar ali: “para que o futuro seja melhor”, disse o garoto.

A estudante Tainá Vilhena, de 10 anos, está na expectativa pelos conhecimentos que serão passados aos alunos das escolas públicas. “A gente vai aprender mais sobre as nossa floresta amazônica, sobre o nosso açaí. Muitas coisas do nosso dia a dia estão ligadas a Amazônia”, avalia a aluna.

Entre janeiro e março de 2013, serão formados mil professores vinculados à Secretaria de Estado de Educação do Pará. “É importante contribuir com a consciência ambiental desde cedo e a escola é o veículo. Por outro lado, a escola tem que procurar ações e estratégias para os alunos aprenderem algo concreto. O professor é o grande instrumento”, afirma o secretário de educação do estado, Cláudio Cavalcanti.
Autoridades participaram da cerimônia de lançamento. (Foto: Thais Rezende/G1)

O maior parceiro do projeto é a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater). Cerca de 600 técnicos estarão envolvidos no projeto, contribuindo com os docentes em uma troca de experiências. O plano de manejo possibilita explorar a floresta sem devastá-la, o importante é manter a floresta em pé.

O engenheiro agrônomo Paulo Lobato, técnico da Emater, explica que a primeira etapa do projeto vai acontecer na região oeste do estado, abrangendo os municípios de Santarém, Itaituba e Altamira, onde se concentram as florestas nacionais e as maiores áreas de reserva florestal onde a Emater já possui alguns trabalhos voltados para manejo comunitário. “O projeto vai trabalhar a capacitação de técnicos e professores que vão trabalhar com o tema junto a agricultores e alunos. O material usado na capacitação e usado com os agricultores e alunos é o mesmo, não há diferença”, explica o agrônomo.

Segundo Paulo Lobato, na primeira etapa, que inicia ainda em novembro, serão realizadas palestras técnicas e visita em campo, além de ser implantada nas escolas e no campo a metodologia do projeto. “A ideia é levar a necessidade de estar remanejando áreas de floresta, no sentido de trazer renda para as famílias e preservar para as gerações futuras. Esse manejo não é só para a madeira, tem os produtos não madeireiros como semente, folhas, cipós, que podem ser trabalhados no manejo florestal”, afirma técnico.

Projeto é uma troca de conhecimentos entre empresários e seringueiros. (Foto: Reprodução)

“É um trabalho a longo prazo, essa primeira meta é capacitar. Daí em diante trabalhar as expectativas, estar levando as informações a campo para colocar em prática a metodologia. Vamos trabalhar a organização das comunidades com vista no manejo, despertar nas crianças, dentro de sala, o sentido da preservação”, conta ainda Paulo Lobato.

Durante oficinas, professores e extensionistas do estado vão simular a aplicação do conteúdo em escolas e comunidades. O projeto também chegará às escolas do Amazonas, Acre e Amapá.

Os recursos pedagógicos incluem 15 programas de televisão, 15 programas de rádio, dois livros para os mediadores (com conteúdo sobre manejo florestal e sugestões de planos de aula), o jogo Florestabilidade e um website interativo, que vai conectar os participantes do projeto com oportunidades de estudos e de trabalho em manejo florestal.

 
Maria Margarida debate a questão das florestas ao
lado do apresentrador Sérgio Marone.
(Foto: Thais Rezende/G1)

Para a extrativista Maria Margarida, da reserva Verde Para Sempre, de Porto de Moz, o "Florestabilidade" era o que estava faltando para incentivar e melhorar um projeto de vida na comunidade onde moram 152 pessoas e 48 famílias. “Agora a gente vê que o mundo todo ta interessado. É importante essa formação para que o jovem não deixe o campo para ir para acidade, o projeto traz inclusão, garante uma estabilidade”, conta Margarida.

Fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/11/projeto-florestabilidade-conscientiza-comunidades-para-o-manejo-florestal.html
Publicado em: 13 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Projeto ‘Florestabilidade’ conscientiza comunidades para o manejo floresta

florestabilidade extrativista (Foto: Thais Rezende/G1)
O Pará é o primeiro estado da Amazônia a implantar um projeto de educação que visa garantir a sustentabilidade das florestas para as gerações futuras. “Florestabilidade”, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Fundo Vale, foi lançado nesta terça-feira (13), na Estação das Docas, em Belém. O lançamento contou com a presença do presidente da Fundação, José Roberto Marinho; do secretário Nilson Pinto, representando o governador do Pará, de educadores; estudantes; manejadores e parceiros.
O projeto tem o objetivo de despertar vocações para carreiras ligadas ao manejo florestal e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos da extensão rural da Amazônia, promovendo um espaço maior de interatividade no campo. No lançamento, foi apresentado um vídeo apresentando o "Florestabilidade" e realizado um talk show com os integrantes do programa e a participação do ator global Sérgio Marone.

“Os jovens desde pequenos precisam se preparar para este desafio de serem os gestores de um país que tem uma enorme floresta. O Brasil tem cerca de 60% de sua cobertura territorial com florestas. E a gente precisa então prepará-los com essa metodologia”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho. “O paraense vai se reconhecer nessa série, nesse material educativo e tenho certeza que a gente vai conseguir ir muito longe, no início em 52 municípios do Pará”, afirma Andrea.
Alunos da rede pública estavam presentes no evento. A professora Zélia Borges Freitas veio de Marabá para participar do evento. A educadora, que trouxe os dois filhos pequenos para participar do lançamento, espera que o projeto seja uma solução para o problema que atinge sua cidade. “Nós temos uma preocupação muito grande. Nossa cidade tem muito lixo na margem dos rios, necessita de um trabalho de preservação”, conta a docente. O filho, Noé Luiz, de 10 anos, também sabe a importância de estar ali: “para que o futuro seja melhor”, disse o garoto.

Veículo: http://g1.globo.com/pa/
Publicado: 13 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/11/projeto-florestabilidade-conscientiza-comunidades-para-o-manejo-florestal.html
Foto: Maria Margarida debate a questão das florestas ao lado do apresentrador Sérgio Marone (Foto: Thais Rezende/G1)

Projeto visa educar as novas gerações sobre o uso das florestas

Por abrigar a maior floresta tropical do planeta, o Brasil tem a responsabilidade de preparar seus jovens para a gestão desse rico patrimônio natural e cultural. Pensando nisso, o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Fundação Roberto Marinho e o Fundo Vale lançam nesta terça-feira, 13, em Belém, o “Florestabilidade”, um projeto nacional de educação que visa despertar vocações para carreiras ligadas ao manejo florestal e oferecer recursos pedagógicos para professores e técnicos da extensão rural da Amazônia. O projeto conta com apoio do Serviço Florestal Brasileiro.

A cerimônia de lançamento acontecerá às 9h30, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, com a presença do secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro, de educadores, estudantes, manejadores e técnicos extensionistas, além de parceiros da iniciativa.

“Em um estado da região amazônica que está trabalhando a questão dos municípios verdes, cujo objetivo é alcançar uma economia mais forte e sustentável, revertendo um quadro de devastação, trabalhar a questão das florestas a partir da educação é fundamental. Trata-se, também, de sistematizar um conhecimento empírico que esses jovens já têm, contribuindo para formar uma geração que valorize muito mais o exercício de uma consciência socioambiental responsável para a região e para o país”, afirma o secretário de Estado de Educação do Pará, Cláudio Cavalcanti Ribeiro.

“O projeto ‘Florestabilidade’ nasceu da necessidade de propagar os valores econômicos, sociais e ambientais do manejo florestal. O escopo do programa é amplo e aborda as três principais utilizações da floresta: como bem de produção, como meio de vida e como serviço ambiental”, explica Andrea Margit, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho.

Utilizando como base uma metodologia pedagógica aprimorada pela Fundação Roberto Marinho ao longo de mais de duas décadas, o “Florestabilidade” será inicialmente aplicado em parceria com os órgãos ambientais do estado do Pará, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-PA). Entre 19 e 30 de novembro, 100 técnicos da Emater-PA serão formados pelo projeto e receberão os materiais pedagógicos.

“O ‘Florestabilidade’ é um projeto fundamental para o Estado, por causa da quantidade de florestas que temos aqui. O que queremos mostrar é que, com o plano de manejo adequado, podemos nos beneficiar da área, tirar dela tudo o que precisamos, sem devastá-la. O projeto fará com que as pessoas entendam que o importante é manter a floresta em pé”, diz Cleide de Oliveira, presidente da Emater-PA.

Entre janeiro e março de 2013, serão formados mil professores vinculados à Seduc. Durante oficinas, professores e extensionistas vão simular a aplicação do conteúdo em escolas e comunidades. O “Florestabilidade” também chegará às escolas do Amazonas, Acre e Amapá.
Os recursos pedagógicos incluem 15 programas de televisão (15min cada), 15 programas de rádio (2min30 cada), dois livros para os mediadores (com conteúdo sobre manejo florestal e sugestões de planos de aula), o jogo “Florestabilidade” e um website interativo – que vai conectar os participantes do projeto com oportunidades de estudos e de trabalho em manejo florestal.

Diversos especialistas e instituições dedicadas ao tema contribuíram com o desenvolvimento do material pedagógico, dentre eles o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o Instituto Floresta Tropical (IFT), o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).

“Ver esta rede de parceiros cooperando para disseminar, em larga escala, a boa gestão florestal, nos dá a segurança de que o projeto está no caminho certo e ganhará novos adeptos a esse ‘jeito consciente de interagir com a floresta’, o que queremos comunicar com a ‘Florestabilidade’”, diz Mirela Sandrini, diretora de operações do Fundo Vale.
Veículo: http://www.agenciapara.com.br/pauta.asp?id_pauta=4332
Publicado: 12 de novembro de 2012


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Conheça mais sobre a série Florestabilidade

A série Florestabilidade: Educação para o Manejo Florestal é um programa educativo, apresentado por Sérgio Marone, que tem como objetivo divulgar e estimular ações sustentáveis em áreas florestais. O programa mostra experiências bem-sucedidas no manejo de recursos das florestas pela população ribeirinha, em comunidades extrativistas, indígenas e por empresas, principalmente nos estados do Acre, Amazonas e Pará.

Em 15 episódios, a série trata de assuntos como a extração de madeira, copaíba, açaí, castanha e látex. São colocados em pauta o desenvolvimento social e econômico das famílias e a inclusão de práticas ambientalmente responsáveis no dia a dia das pessoas que vivem no norte do país.

Além da TV, a série inclui um projeto para formação de gestores florestais, dentro de comunidades do Pará, Amazonas, Acre e Amapá.

QUANDO VER:
Florestabilidade
Estreia: 05 de novembro (segunda-feira)
Exibição: Segundas-feiras, às 20h50
Reprises: Sábados, às 15h50
Duração: 15 minutos
Classificação: Livre
Fonte: http://www.futura.org.br/programacao/florestabilidade/

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Oficina discute Bolsa Verde do Governo Federal em Santarém

Acontece desde ontem em um dos auditórios do Hotel Amazônia Bulevard, um curso voltado para os beneficiários do programa Bolsa Verde, criado pelo Governo Federal no ano passado.

Participam do curso lideranças ligadas a comunidades extrativistas e de pequenos agricultores, gestores de unidades de conservação, de assentamentos e de regiões de ilhas.

aprofundar e levantar assuntos para a produção de materiais pedagógicos que serão utilizados para orientar a elaboração de um Programa de Formação dos beneficiários do Bolsa Verde.

Segundo Cecília Manavella disse representante do Meio Ambiente, com essa inciativa o Governo Federal espera ampliar ainda mais o número de famílias beneficiadas e efetivar a proposta do Bolsa Verde nos diferentes territórios de implementação do programa.

Os eventos tem a coordenação do Instituto Internacional de Educação do Brasil, organização civil sem fins lucrativos, voltada para a capacitação e formação na área da conservação ambiental.

Manuel Amaral coordenador regional do Instituto Internacional de Educação do Brasil disse: ”O instituto veio para fomentar programas de formação junto ao programa Bolsa Verde, e que essa oficina já é uma das ações do Instituto.”

Segundo o último balanço do Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizado em agosto deste ano, o Bolsa Verde possui aproximadamente 29 mil beneficiários, sendo que mais de 60% desse total está no Pará – algo em torno de 19 mil famílias. Desse montante, quase 25% está na região da BR 163.
Veículo: http://radioruraldesantarem.com.br
Publicado: 01 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://radioruraldesantarem.com.br/ver_noticia2012.asp?id=3165

Estado cede 500 mil hectares para manejo

As comunidades agroextrativistas de Portel, na região do arquipélago do Marajó, que há mais de 30 anos travam batalha contra grileiros de terras e madeiras ilegais que derrubam a floresta para obter lucro fácil, acabam de ser beneficiadas por um decreto de afetação - que significa conferir destinação pública a um determinado bem, caracterizando-o como bem de uso comum do povo ou bem de uso especial, por meio de lei ou ato administrativo – das glebas Joana Peres II, Jacaré Puru, Acangatá, Alto Camarapi e Acutipereira, totalizando mais de 500 mil hectares para fins de ordenamento fundiário e ambiental. Mais de 4 mil famílias que vivem na região serão beneficiadas pelo decreto, assinado pelo governador Simão Jatene e publicado no Diário Oficial do Estado do último dia 31.

As terras, segundo o decreto, terão uso restrito ao manejo florestal comunitário e familiar, caça e pesca de subsistência, além da agricultura de subsistência em áreas alteradas, com transição para sistemas agroflorestais e agroecológicos. O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) teve de fazer a arrecadação das áreas devolutas para que o Estado promovesse a destinação em favor das famílias de agricultores e pescadores. A próxima etapa do ordenamento fundiário será a elaboração dos planos de uso dos territórios e cadastramento das famílias pelo Iterpa.

Durante o processo de discussão com as comunidades de Portel sobre os problemas da região, o diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), José Alberto Colares, reconheceu o débito social e econômico do Estado para com o município. As lideranças dos moradores sempre enfatizaram que a exploração florestal deveria ficar nas mãos dos povos tradicionais através da criação de reservas ou outro mecanismo de regularização fundiária.

O advogado Ismael Moraes, que defende as comunidades da região, disse que o atual governo, especialmente nas pessoas de Colares e dos diretores Tiago e Daniel Francez, da equipe do Ideflor, quita uma “dívida secular do Estado com aquelas comunidades”. Ele também destaca o trabalho e a persistência do líder comunitário e sindicalista Francisco Rodrigues de Melo, o “Cametá”. De acordo com Moraes, o governo também pode a partir daí preparar uma estratégia para debelar pelo menos uma parte dos efeitos socioambientais da construção de hidrelétrica de Belo Monte.
Veículo: http://www.diariodopara.com.br/
Publicado: 04 de novembro de 2012
Leia na íntegra: http://www.diariodopara.com.br/N-162666-ESTADO+CEDE+500+MIL+HECTARES+PARA+MANEJO.html

Concessão florestal: 4 empresas irão explorar na região

Região - A segunda concessão florestal do Pará, o primeiro Estado a avançar no processo de concessão florestal no Brasil, assinou no último dia 26, os contratos de concessão da Flota Paru. Os contratos foram assinados pelo diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor), Thiago Valente Novaes, com as empresas vencedoras no processo licitatório de concessão florestal nas áreas localizadas nos municípios de Almeirim e Monte Alegre, na região do Baixo Amazonas, Calha Norte do Pará.

O Ideflor concedeu à quatro empresas vencedoras da licitação, cerca de 320 mil hectares, na Flota Paru, onde as empresas irão explorar produtos madeireiros e não madeireiros de forma regulamentada, no período de 30 anos. Segundo o diretor Thiago Valente, esse é um passo muito importante para afinar os laços com as empresas concessionárias. " Cada dia mais pessoas buscam pelo processo de concessão, e hoje estamos estreitando os laços para utilização dos recursos da segunda área estadual a ser licitada para concessão florestal", diz.

O primeiro lote de Unidades de Manejo Florestal (UMFA) a serem licitadas estão localizadas no conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns, no oeste paraense, no ano de 2011, visando o manejo de forma sustentável, menor impacto, melhorias sociais e maior verticalização do processo madeireiro na região. "Duas das três empresas vencedoras da licitação da Mamuru-Arapiuns, já estão licenciadas e atuando na área", conta o diretor do Ideflor.
Veículo: http://notapajos.globo.com/
Publicado: 29 de outubro de 2012
Leia na íntegra: http://notapajos.globo.com/lernoticias.asp?t=Concessao-florestal-4-empresas-irao-explorar-regiao&id=52319

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

EDITAL PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS - IEB

EDITAL PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS 
O Instituto Internacional de educação do Brasil (IEB) está selecionando 02 (dois) profissionais para o cargo de Assistente de Projeto, com papel de Tutor. O Profissional será contratado pelo projeto “Florestabilidade”, coordenado pela Fundação Roberto Marinho e financiado pelo Fundo Vale.
APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Florestabilidade é um projeto de educação para o manejo florestal. Tem por objetivo despertar nossos jovens para uma importante missão: a de se tornarem gestores da maior floresta tropical do planeta. Florestabilidade é uma parceria da Fundação Roberto Marinho com o Fundo Vale e conta com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro. Em sua implementação na Amazônia, a partir de novembro de 2012, o projeto conta com a parceria do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
O projeto oferece um conjunto de materiais didáticos e metodologia pedagógica para estudantes e comunidades da Amazônia. Para disseminar esse conteúdo, contaremos com mediadores da aprendizagem, principalmente professores da rede pública e técnicos da área ambiental, que serão formados e acompanhados para esse propósito.
Neste momento, estamos recrutando Profissionais, em tempo integral e sem vínculos empregatícios com outras instituições, para realizar atividades de acompanhamento da implementação do projeto. O Acompanhamento será feito em duas modalidades: à Distância (por meio de um Ambiente Virtual e contatos telefônicos) e Presencial (a uma amostra do universo capacitado). 
 REQUISITOS
Formação desejada
  • Graduação em Pedagogia ou Licenciatura na área ambiental;
  • Graduação em Ciências Ambientais, com experiência na área de Educação; e
  • Formação técnico-profissionalizante em Floresta ou Agronomia.
Outros conhecimentos e experiências
  • Vivência em Educação à Distância ou acompanhamento de projetos educacionais;
  • Habilidade no uso de computadores e ferramentas de tecnologia de informação e comunicação, incluindo recursos de conectividade e interatividade (chats, fóruns, ambientes virtuais de aprendizagem e redes sociais);
  • Ter disponibilidade para viagens de acompanhamento na Amazônia ou para participar de outros eventos atendendo à solicitação da equipe de gestão do projeto;
  • Excelente comunicação escrita e oral;
  • Capacidade de trabalho em grupo;
  • Habilidade na análise de dados e elaboração de relatórios;
  • Motivação pelo trabalho com florestas e comunidades tradicionais;
  • Prazer na leitura e na pesquisa.
 CONDIÇÕES DE TRABALHO
- Contrato de trabalho por tempo determinado de 12 meses (40 horas semanais), a iniciar em Novembro de 2012 e encerramento em Out/2013;
- Remuneração a combinar.
 
INSCRIÇÕES
 
Os candidatos interessados deverão enviar, até dia 09 de novembro de 2012:
 - Currículo, via e-mail, para kfernandes@iieb.org.br ou para o endereço do IEB em Belém;
 
IEB - Belém
Rod. Augusto Montenegro, 5955, Cidade Jardim I, 2º andar – lote 2ª – nº07, Park Verde
Cep: 66635-110 Belém, PA
Fone / fax: (91) 3222 - 9363 ou (91) 4141-7816

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

IEB assina cooperação com Programa Municípios Verdes



No último dia 24 de outubro, o Instituto internacional de Educação do Brasil estabeleceu um termo de cooperação técnica com Programa Municípios Verdes (PMV), durante a sexta reunião ordinária do comitê gestor do programa, realizada na sede Federação das Indústrias do Pará (Fiepa)

O termo de cooperação técnica tem o objetivo de “apoiar ações para o fortalecimento institucional dos municípios [paraense], principalmente voltado para a gestão ambiental e desenvolvimento local sustentável, visando a redução do desmatamento e degradação florestal, bem como o fortalecimento da produção rural sustentável”.

A assinatura do documento foi precedida por uma apresentação institucional feita pelo gerente do escritório do IEB em Belém, Manuel Amaral, que destacou a atuação do instituto nas diferentes regiões do estado e a ênfase nos trabalhos de fortalecimento institucional e manejo florestal comunitário. Amaral também ressaltou ações de fomento à formação que o IEB desenvolve desde seu início. O destaque foi lembrado pelo representante da Fiepa, Derick Martins, que foi bolsista do Instituto.

O Secretário de Estado do PMV, Justiniano Netto, observou que o próximo passo após a assinatura será formalizar a entrada do IEB no comitê gestor do Programa, composto por representantes do poder judiciário (ex. MPE, MPF), instituições privadas (ex. Fiepa), do governo (ex. SEMA, IDEFLOR) e entidades não governamentais (ex. Imazon, ISA).

O PMV é fruto de um pacto firmado em de 2011 com entidades públicas, privadas e não governamentais que busca promover o desenvolvimento econômico paraense ao mesmo tempo atingir a meta de desmatamento zero, com foco nos municípios. O programa propõe promover uma economia de baixo carbono e alto valor agregado, melhorar governança pública municipal e reduzir desmatamento e a degradação.

Fotos: Diego Andrade/PMV
Legenda: Gerente do escritório do IEB em Belém, Manuel Amaral, e o Secretário de Estado do PMV, Justiniano Netto.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Famílias de Reserva Extrativista no Pará recebem apoio do Serviço Florestal


A Associação Comunitária de Desenvolvimento Sustentável da Comunidade do Juçara, da Reserva Extrativista Verde para Sempre, no Pará, recebe durante os próximos dias ações voltadas a fortalecer o manejo florestal comunitário. As atividades serão promovidas pelo Serviço Florestal Brasileiro por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF).
A comunidade participará, até esta terça-feira, 23/10, de uma capacitação sobre a fase pré-exploratória do manejo. É neste momento em que, por exemplo, planeja-se a infraestrutura necessária para a atividade, ocorre a delimitação das unidades produtivas anuais e é feito o inventário das árvores de interesse comercial.
Depois da capacitação, serão realizadas atividades em campo de assistência técnica ligada às etapas pré-exploratórias do manejo, a fim de obter subsídios para dar início à elaboração do plano de manejo junto à comunidade. Uma profissional em engenharia florestal estará com os comunitários até 5 de novembro.

Renda 
O apoio do SFB visa prepará-los para conduzir o processo de uso sustentável da floresta com geração de renda e melhorias para a qualidade de vida de seus moradores. A Comunidade Juçara, que reúne 17 famílias, conta com uma área de cerca de 4 mil hectares de floresta, cuja cobertura pode ser usada para fins de manejo, na categoria de baixa intensidade de exploração.
Durante o período de assistência do SFB, que abrange dois anos, os comunitários receberão auxílio para operar todas as etapas do manejo florestal, assim como iniciativas orientadas à organização da produção e comercialização dos produtos obtidos a partir do plano de manejo florestal sustentável (PMFS), em específico quanto ao beneficiamento dos produtos e suas estratégias de comercialização.
Segundo o gerente de Capacitação e Fomento do SFB, João Paulo Sotero, o FNDF tem buscado apoiar comunidades que certamente teriam dificuldades em acessar recursos públicos para promover o uso e a conservação da floresta com a melhoria de sua qualidade de vida. “Para isso, o FNDF seleciona comunidades por meio de chamadas publicas e em seguida disponibiliza o apoio solicitado, neste caso, capacitação e assistência técnica”, diz.
Com as atividades de auxílio, a comunidade Juçara terá a oportunidade de efetivar o manejo florestal de baixo impacto e o trabalho de movelaria iniciados de forma piloto durante o ProManejo, projeto inserido no Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7).

Veículo: http://www.jornalbrasil.com.br
Publicado: 23 de outubro de 2012
Leia na íntegra: http://www.jornalbrasil.com.br/?pg=desc-noticias&id=58413&nome=Fam%EDlias%20de%20Reserva%20Extrativista%20no%20Par%E1%20recebem%20apoio%20do%20Servi%E7o%20Florestal

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Xingu discute Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar

Altamira, PA, recebeu no dia 17 de outubro, a III Reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (PE MFCF) – regional Xingu. O encontro aconteceu no auditório do curso de eng. florestal da UFPA e foi promovido IDEFLOR em parceria com o IEB. Durante a reunião foi apresentado um breve histórico do processo de elaboração da PE MFCF, suas ações e planejamentos até as Consultas Públicas, que serão realizadas em 2013.

O GT Xingu agendou para os dias 13 e 14 de novembro uma oficina regional para discutir a elaboração da Politica Estadual. Para o evento, estimou-se um público de manejadores, técnicos, representantes do governo e empresários, totalizando cerca de 80 participantes.

As temáticas levantadas para a oficina foram o manejo de fragmentos florestais, Sistemas Agro-Florestais, produtos florestais não-Madeireiros, pagamentos por serviços ambientais, plantios florestais. Alguns temas transversais também foram colocados, tais como, a assistência técnica, a regularização fundiária, o fomento, o mercado, a articulação entre instituições e programas.

A reunião teve a presença de representantes da EMATER, do Instituto Floresta Tropical, UFPA/Altamira e da Associação das Indústrias Madeireiras da Transamazônica. A próxima reunião do GT PE MFCF Xingu ocorrerá no dia 06 de novembro, às 14h, em Altamira.

Fonte: IEB-Belém
Foto: Reunião em Altamira, PA, sobre a Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar /Acervo IEB

Verde até quando? Greenpeace documenta e denuncia farta retirada de madeira nas margens da Reserva Extrativista Verde para Sempre, em Porto de Moz, no Pará

Caminhões e balsas carregadas de madeira, estradas, um porto improvisado e pilhas de árvores no chão. O cenário foi documentado há alguns dias pelo Greenpeace, num sobrevoo pelo entorno da Reserva Extrativista Verde para Sempre, uma área protegida e reservada para populações tradicionais no Pará. Nesta sexta-feira, uma denúncia foi entregue ao Ministério Público e ao Ministério do Meio Ambiente, pedindo que os fatos sejam investigados.

O local da extração madeireira é no antigo Projeto de Desenvolvimento Sustentável Ademir Fredericci. O assentamento foi cancelado em abril de 2011 pela Justiça Federal de Santarém, quando ficaram invalidadas ali quaisquer autorização, licença ou permissão de atividades de exploração florestal. Em consulta ao sistema de licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente do Pará, também não foi encontrada autorização para exploração florestal na área, levantando ainda mais suspeitas sobre a legalidade das atividades.

“Com a aprovação do novo Código Florestal e a anistia concedida a grandes desmatadores, o governo passou o recado de que o crime vale a pena”, afirma Danicley de Aguiar, da campanha Amazônia do Greenpeace. “Em agosto, os satélites mostraram que as derrubadas aumentaram mais de 200% em relação ao mesmo período do ano passado. Precisamos de uma lei do desmatamento zero para dar um ponto final nessa devastação."

Veículo: www.greenpeace.org/brasil
Publicado: 19 de outubro de 2012
Leia na integra:http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Verde-ate-quando/
Fotos/Legenda: Caminhões, balsas, estradas e pilhas de madeira denuciam a intensa exploração no entorno da Reserva Extrativista Verde para Sempre, em Porto de Moz, Pará. © Greenpeace/Rodrigo Baleia

Parceria Incra e Sedam vai agilizar regularização ambiental de assentamentos

O Incra em Rondônia deu importantes passos nessa semana voltados para a regularização ambiental dos assentamentos. Ontem finalizou os termos do acordo de cooperação técnica com a secretaria de desenvolvimento ambiental de Rondônia (Sedam) que, entre outras medidas, vai agilizar a emissão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos lotes. Na segunda-feira (15) concedeu a primeira anuência para a realização de planos de manejo sustentado comunitário no projeto de assentamento florestal Jequitibá, em Candeias do Jamari (RO).

“Essas ações vão trazer grandes benefícios para as famílias assentadas já que a regularidade ambiental do seu lote proporcionará, além da legalidade, o acesso a várias políticas públicas como créditos para o incremento da produção. Além disso, a possibilidade de realizar planos de manejo florestal abrirá novas perspectivas produtivas nos assentamentos”, esclareceu o superintendente do Incra/RO, Luis Flavio Carvalho Ribeiro.

A partir do próximo mês terá início a capacitação de técnicos do Incra para a confecção de Cadastros Ambientais Rurais. Os técnicos passarão a ter acesso ao banco de imagens da Sedam para as áreas dos assentamentos e o trabalho será iniciado pelos PA’s Machadinho e Buritis.

Segundo o acordo de cooperação, previsto para ser assinado na sexta-feira (19), a Sedam se compromete a expedir as licenças prévias (LP) e licenças de instalação e operação (LIO) conforme cronograma do grupo gestor que será composto pelos dois órgãos. Com os assentados serão firmados Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para recuperação de áreas degradadas. O Incra vai disponibilizar todos os dados dos PA’s para monitoramento e acompanhar o cumprimento dos TAC’s.

Plano de Manejo

Quatro associações de produtores rurais do PAF Jequitibá receberam uma autorização do Incra para análise técnica de plano de manejo florestal sustentado. “Esse documento é o primeiro passo para a concretização do manejo”, explicou o chefe da divisão de desenvolvimento de assentamentos do Incra/RO, Luiz Fernando Correia Marcondes. Com ele as associações podem dar início aos procedimentos para a autorização da Sedam. São elas: Associação dos Extrativistas e Defensores da Floresta Amazônia (Asdeflam), Associação dos Produtores Rurais do Jequitibá (Asproje), Associação de Manejo florestal dos moradores do Projeto Jequitibá (Aromaf) e Cooperativa dos Produtores e Defensores da Floresta Amazônia (Coopdeflam).

Veículo: http://www.ariquemesonline.com.br
Publicado: 17 de outubro de 2012
Leia na íntegra: http://www.ariquemesonline.com.br/noticia.asp?cod=286205&codDep=50

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário Familiar: matéria TV Cultura do Pará

Assista matéria veiculada na TV Cultura do Pará, no dia 10 de setembro de 2012, que aborda as discussões da Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário Familiar (MFCF) no estado, durante evento realizado em Santarém, PA, nos dias 5 e 6 de setembro de 2012.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Jornal de Santarém destaca oficina do FSC na Coomflona

O Jornal de Santarém destacou em sua edição do período de 05 a 11 de outubro a oficina “Desafios e oportunidades para a certificação comunitária”. O evento foi promovido pelo FSC Brasil e pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e teve o objetivo de apresentar e discutir com os integrantes da Cooperativa Mista Agroextrativista Flona do Tapajós questões ligadas a certificação florestal comunitário.





Acesse o Jornal de Santarém: http://pt.calameo.com/read/00150754963cc4530e2af
Legenda: Matéria Jornal de Santarém, Edição de 05 a 11 de outubro de 2012, p. 5

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Desafios e oportunidades para a certificação comunitária é tema de curso em Santarém


Com o objetivo de disseminar o processo de certificação florestal comunitária na Amazônia, o FSC Brasil e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) firmaram um acordo de cooperação técnica para fomentar a capacitação e a divulgação do manejo florestal sustentável a partir da certificação comunitária. Como parte dessa ação está sendo realizado (de 2 a 4 de outubro) na sede do projeto Ambé, em Santarém (PA), o curso intitulado “Desafios e oportunidades para a certificação comunitária”.

Foto: Coomflona 2011/ Acervo IEB
O Objetivo do curso, promovido pelo FSC Brasil e pelo Instituto Internacional de Educação  do Brasil (IEB), é apresentar e discutir com os integrantes da Cooperativa Mista Agroextrativista Flona do Tapajós, os desafios e oportunidades para a certificação florestal comunitária, bem como, realizar um planejamento estratégico, de curto e médio prazo, para que os integrantes da cooperativa acessem mercados certificados para a sua produção. O evento reúne além de representantes do IEB, do FSC Brasil e do SFB, 20 manejadores do Projeto Ambé, diretores e equipe técnica da COOMFLONA.

O primeiro curso aconteceu no Acre em abril de 2012, junto à integrantes da Cooperativa dos Produtores Florestais Comunitários (Cooperfloresta), e teve o objetivo de promover um diálogo entre a experiência de manejo florestal comunitário certificado da cooperativa e os movimentos da economia solidária e comércio justo e solidário, para apoiar no debate sobre dois dos principais desafios da cooperativa nos dias de hoje: viabilidade econômica e organização política do grupo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

JURUTI: Comunitários participam de oficina de manejo florestal


Acontece em Juruti, no sítio Seiva da Vida, uma oficina de Manejo Florestal Comunitário, que tem como público alvo os integrantes dos projetos de assentamento do município. A oficina ocorre nesta quarta e quinta-feira (26 a 27 de setembro), e foi articulada pelo Ministério Público de Juruti, por meio da promotora de justiça Lilian Regina Furtado Braga, a pedido dos comunitários.

Doze projetos de assentamento, dos quais fazem parte comunidades tradicionais que tem como objetivo fazer o uso sustentável dos recursos ambientais de seus territórios, foram convidados para o evento.

A promotoria de Juruti, em conjunto com o Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOMA) e o Grupo Técnico Interdisciplinar (GTI) do MP Estadual, articulou a realização da oficina com o Instituto Floresta Tropical (IFT), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Emater e Serviço Florestal Brasileiro.

As discussões serão a partir das experiências que já existem na Amazônia, com apresentação da legislação e capacitação técnica para realização de manejo. No primeiro dia da oficina aconteceu pela manhã a troca de experiências entre os manejadores. À tarde, os temas foram legislação, plano de utilização e governança florestal.

Na manhã desta quinta-feira foi apresentado o exemplo técnico de manejo florestal pelo IFT e Imaflora, e à tarde acontece o exercício de Zoneamento, a partir das imagens das próprias comunidades.

Os projetos de assentamento convidados a participar da oficina foram: Peaex Curumucuri (Acoglec), PAE Juruti Velho (Acojurve), Peaex Mamuru (Aprim), gleba Nova Olinda III (ACPRM), PAE Socó (Apras), PAE Paraná, PAE Santa Rita, PAE Balaio, PAE Ilha do Valha-me Deus, PAE Salé, PA Esperança, Peaex Aruã.
Veículo: http://www.mp.pa.gov.br/index.php?action=Menu.interna&id=1590&class=N
Publicado: 27 de setembro de 2012
Texto: Lila Bemerguy, do polo baixo amazonas
Fotos: PJ de Juruti

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ibama embarga fazendas que usavam Afar para desmatar reservas em Ulianópolis, no Pará

Fotos: Paulo Diniz/ Ibama Divulgação 
O Ibama multou em R$ 10,6 milhões e embargou, esta semana, três fazendas de soja flagradas destruindo 2,1 mil hectares de florestas primárias e em regeneração em Ulianópolis, no sudeste paraense. Os donos das áreas, em processo de regularização na Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), estavam utilizando indevidamente a Autorização de Funcionamento Rural (Afar) para avançar com as plantações de grãos sobre as reservas legais das propriedades.
"Achamos a ponta de um iceberg, tudo indica que a Afar virou um salvo-conduto para desmatar", diz o coordenador da operação Soberania Nacional em Ulianópolis, o analista ambiental Paulo Diniz, que, desde quatro de setembro, combate o aumento nos índices de desmatamento na região.

Apenas em agosto, Ulianópolis destruiu 1,6 mil hectares de florestas, segundo dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), respondendo sozinho por 10 % dos desmates registrados no período em todo o estado. O índice compromete a recente saída do município da lista dos maiores desmatadores do Ministério do Meio Ambiente (leia mais aqui).

Para interromper a fraude na regularização das propriedades, o Ibama solicitou à Sema, nesta quinta-feira (20/09), o cancelamento das Afars das fazendas autuadas e denunciou o caso ao Ministério Público Federal. Com a perda dos efeitos da autorização, o produtor ficará impedido de comercializar os grãos, caso venha a produzir na fazenda.
Veiculo:  http://www.ibama.gov.br
Publicado: 21 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-embarga-fazendas-que-usavam-afar-para-desmatar-reservas-em-ulianopolis-no-para-

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

IPAAM debate oportunidades e desafios do setor florestal

Oportunidades e desafios do mercado de madeira legalizada no Estado do Amazonas. Este foi o tema que permeou as discussões da Reunião Técnica do Setor Florestal ocorrida no Centro de Treinamento do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), na manhã desta quinta-feira (20).

O objetivo da Reunião foi a formulação de uma proposta executiva contendo estratégias e ações para a melhoria das relações de oferta, demanda e comercialização de madeira legal no Estado do Amazonas, convergindo os objetivos do Governo do Amazonas de gerar oportunidades de emprego e renda com recursos da floresta, de forma sustentável, com os objetivos do Projeto Madeira Legal do WWF Brasil.
A madeira legal é aquela oriunda de Planos de Manejo Florestal que são licenciados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas e que credencia a madeira a estar acompanhada pelo Documento de Origem Florestal (DOF), sistema monitorado pelo Ibama, comprovando a legalidade junto às movelarias, serrarias e comércios especializados, validando todas as etapas da cadeia produtiva da madeira, inclusive o transporte e o armazenamento.
Na abertura, o presidente do IPAAM, Antonio Ademir Stroski, comentou sobre as ações que estão sendo implementadas no Órgão para que o licenciamento de Planos de Manejo e de empreendimentos que trabalham com esta matéria prima se tornem mais acessíveis e tenham uma tramitação mais rápida.

“Nossa meta é o auto-atendimento no setor florestal. Estamos desenvolvendo as ferramentas para que o empreendedor faça, ele mesmo, desde o requerimento à formalização do processo de licenciamento ambiental pela Internet. A atividade florestal é nossa prioridade e queremos fazer uso de tecnologias para o licenciamento e o controle deste setor pela importância que tem para o Estado do Amazonas”, disse o titular do IPAAM.

Segundo Stroski, há outras ações internas que vão se refletir positivamente no setor florestal e nos demais ramos de atividades passíveis de licenciamento ambiental, Dentre elas, a informatização do Instituto com a implantação do Sistema de Controle Ambiental do Amazonas (Scaam), a contratação de novos analistas por meio de concurso público e a capacitação dos técnicos.
A Gerente de Controle Florestal do IPAAM, Mara Rúbia Said, falou dos avanços obtidos com as Resoluções 07/11 e 09/11, editadas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas (Cemaam).

A primeira delas - Resolução 07 - de 21 de junho de 2011, trata das normas e procedimentos que disciplinam a apresentação, tramitação, acompanhamento e condução das atividades de Plano de Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala (PMFSPE) para licenciamento da exploração florestal madeireira.

A Resolução 09, de 15 de dezembro de 2011, estabelece os procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação de Planos de Manejo Florestal Sustentável de Maior e de Menor impacto de exploração nas florestas nativas e formações sucessoras no Estado do Amazonas .
Mara Rúbia enfatiza que os novos normativos superaram entraves de normativos passados como a exigência de Estudo e Relatório de Impactos Ambientais (EIA/RIMA) para grandes manejadores, assim considerados aqueles de até 2.500 hectares. “Isso foi revogado porque não atraía os empreendedores”, explicou ela.

A gerente comentou ainda que o IPAAM reivindica sua participação na Câmara Técnica do DOF junto ao Ibama. Conforme explicou, “dois outros estados brasileiros participam da Câmara Técnica sem serem usuários do sistema DOF e o Amazonas, que é usuário, não pode opinar a respeito e apresentar as peculiaridades no Estado”.

De janeiro de 2003 a agosto de 2012, foram aprovados 1.664 processos de Planos de Manejo no Amazonas, correspondentes a 2.288.294 metros cúbicos de madeira manejada. Deste total, 65 processos (254.978 m3) foram aprovados neste ano, já ultrapassando os 63 processos (149.535 m3 ) liberados em todo o ano de 2011. A gerente de controle florestal destaca que o licenciamento de planos de manejo, apesar das dificuldades por causa da regularização fundiária no Estado, estão aumentando.

Projeto Madeira Legal – Segundo Marcelo Cortez, pertencente ao escritório do WWF Brasil em Manaus, o Projeto Madeira Legal foi concebido para fortalecer o setor madeireiro no Brasil a partir do estímulo ao manejo florestal sustentável. O projeto está sendo desenvolvido em São Paulo, Brasília, Acre e começando agora no Amazonas. “Nós acreditamos no manejo florestal como economia verde e o projeto se propõe a reunir os diferentes segmentos dentro do setor florestal, visando convergir as necessidades de consumo de madeira e a oferta do produto extraído e comercializado legalmente, criando oportunidades de arranjos produtivos e conquistas de mercado”, explicou Marcelo.

Para demonstrar a atuação do Projeto Madeira Legal foi convidado o Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras do Estado de São Paulo (Sindimasp) como uma das instituições participantes. O assessor jurídico do Sindimasp, Rafik Saab Filho, expôs as ações implementadas e os resultados já obtidos. Em São Paulo, o Madeira Legal funciona com 23 signatários representantes da sociedade civil, setor privado e governamental. Pelo Projeto, já foram treinados 300 dos 2.500 policiais ambientais de São Paulo em como atuar no combate à madeira ilegal. Foram disponibilizados aparelhos que identificam o tipo da madeira no momento da abordagem. Também foi criado o CadMadeira que cadastra todas as empresas que estão legalizadas e podem fornecer o produto aos órgãos públicos. Realizam quatro operações de fiscalização anuais que acumulam a média de 7 mil metros cúbicos apreendidos por ano, equivalente a R$3milhões em arrecadação que são reinvestidos em capacitações.

Encaminhamento – O consenso ao final da Reunião Técnica entre os dez participantes era de que os segmentos do setor florestal precisam dialogar. Por isso, foram anotadas sugestões e “gargalos” surgidos nas duas horas de debates para embasar os temas de uma discussão mais ampla envolvendo outros segmentos do setor florestal no Amazonas que serão convidados a aderir visando novos arranjos de negócios, novas relações de consumo, novas políticas públicas para o setor.

Veículo: http://www.folhadamangaba.com
Publicado: 22 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.folhadamangaba.com/amazonia/meio-ambiente/4900-ipaam-debate-oportunidades-e-desafios-do-setor-florestal

Estudos são início de uma caminhada

Os levantamentos feitos na Flona do Jamari poderão funcionar como ponto de partida para outros estudos que tenham como objetivo conhecer a influência do manejo florestal sobre os animais no longo prazo, em locais sob concessão.

Para se ter idéia, o ciclo produtivo do manejo florestal é de 30 anos, ou seja, a área onde houve extração sustentável (chamada de Unidade Produtiva Anual – UPA) só é submetida novamente à essa atividade após três décadas. Nesse período, a floresta poderá recompor-se.

“Estes dados [dos estudos] necessariamente serão utilizados para comparação com todos os estudos posteriores com os grupos focais trabalhados”, afirma a pesquisadora e coordenadora do Laboratório de Mastozoologia da Unir, Mariluce Messias.

O diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcelo Marcelino, explica que para conhecer efeitos a longo prazo, é necessário estabelecer parâmetros – sobre espécies, abundância e riqueza delas – e suas faixas de variação.

Embora não seja possível precisar o tempo necessário para definições nesse sentido devido à complexidade que envolve o tema em específico, Marcelino estima em pelo menos 10 anos o prazo para obter dados que possam ser comparáveis.
Veículo: http://www.florestal.gov.br
Publicado: 21 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.florestal.gov.br/noticias-do-sfb/estudos-sao-inicio-de-uma-caminhada

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vaga na TFT

O TFT (http://www.tft-forests.org) está procurando um profissional experiente e altamente motivado, self-starter, que queira desenvolver uma carreira em uma organização dinâmica que são parceiras das empresas para entregar produtos responsáveis. A atividade principal do Assistente de Projetos é ser responsável por gerenciar TODO o trabalho a ser desenvolvido em uma determinada empresa, isso inclui:
  • Realizar o contato incial e reuniões para apresentar os programas do TFT;
  • Elaborar propostas de trabalho com orçamentos e cronograma;
  • Realizar visitas de campo, como Avaliação Inicial e Visitas de Monitoramento, tanto 
  • nas florestas como em serrarias e indústrias;
  • Elaborar e implementar Plano de Ação realista; 
  • Elaborar relatórios e suprir com as demandas dos programas dentro do TFT.
PERFIL DO CANDIDATO
Necessário
Qualificações/Experiência

Formação superior completa em Engenheria Florestal ou áreas afim;
Paixão pelas questões sociais e ambientais;
Experiência  profissional sólida, de no mínimo  dois anos, no setor madeireiro da região norte do Brasil, com enfoque nas questões socio-ambientais ou experiência equivalente;
Experiência em gerenciamento de cadeia de suprimento  e  responsabilidade corporativa ou outras áreas relevantes;
Excelente capacidade de comunicação e apresentação;
Inglês desejável;
Somente pessoas com cidadania brasileira ou visto permanente no país serão consideradas.

Personalidade
Grande interesse em questões de responsabilidade social e ambiental;
Flexibilidade, iniciativa/pró-atividade e atitude positiva;
Vontade de crescer continuamente como parte de uma equipe;
Capacidade de trabalhar dentro de uma equipe multidisciplinar e multicultural;
Disponibilidade de viajar no Brasil e outros países da América do Sul;
Capacidade de trabalhar em horários flexíveis, conforme necessário;
Capacidade de lidar com múltiplas tarefas e de trabalhar de forma autônoma.

Desejável
Conhecimento de produtos madeireiros e/ou certificação;
Experiência em desenvolvimento de negócios;
Experiência em iniciativas de Responsabilidade Social Corporativa.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Cidade/Estado: Belém-PA
Viagens frequentes requeridas
Sob a responsabilidade do Gerente do Brasil – Região Norte
40h semanais, regime de CLT, mais benefícios
Salário: A negociar
Início: outubro 2012
Período de contratação: 12 meses; com possibilidade de extensão
Limite para envio do currículo: 25 de setembro de 2012

O QUE OFERECEMOS
Um experiência de trabalho única em uma organização dinâmica, em rápido
crescimento, impactando diretamente sobre a  conservação do meio ambiente e
melhorias na equidade social por meio das cadeias de suprimento;
Um ambiente dinâmico com a chance de trabalhar em uma equipe multicultural;
A oportunidade de gerenciar projetos avançados, relações com clientes e habilidades
de desenvolvimento de negócios, com exposição a diversas tarefas;
A oportunidade de trabalhar com professionais de alto nível dos departamentos de
responsabilidade corporativa e suprimentos de empresas líderes  no Brasil e  no
mundo.

Os interessados devem enviar  currículo COM carta de apresentação e pretensão 
salarial  para Tatiana Yoshida no e-mail:  t.yoshida@tft-forests.org com  o cógido: PA
201209.









Intercâmbio de experiências na Calha Norte


Quarenta moradores das cidades de Óbidos, Oriximiná, Monte Alegre e Alenquer, municípios que compõe a Calha Norte paraense, participaram do percurso de, aproximadamente, 450 quilômetros pelos rios Amazonas, Trombetas e Erepecuru, no intercâmbio sobre práticas sustentáveis, promovido pelo Imaflora na região.

A viagem marcou o fechamento das atividades do último triênio com uma rica troca de experiências: comunidades que habitualmente vivem do mono-cultivo, como o da mandioca, conheceram o trabalho da colônia japonesa e de agricultores familiares locais, que, na mesma área, cultivam frutas, fazem extração de essenciais florestais e possuem uma fábrica de farinha, aumentando as alternativas de geração de renda.

“Foi uma quebra de paradigma, pois a maioria não acreditava que a convivência de cultivos diversificados desse certo” conta Léo Ferreira, biólogo do Imaflora, integrante da equipe que acompanhou os últimos três anos do trabalho da instituição na Calha Norte. Ele cita também a diminuição do uso do fogo para a “limpeza” dos terrenos e a utilização da adubagem orgânica como algumas das mudanças importantes introduzidas pelo Imaflora, a partir do desenvolvimento de práticas agrícolas compatíveis com o uso dos recursos naturais, um dos objetivos do trabalho naquela região.

Roberto Palmieri, engenheiro-agrônomo e gerente de projetos do Imaflora, que coordena o trabalho da ONG na Calha Norte desde 2006, relembra os objetivos da presença do Instituto lá: “fortalecer as organizações comunitárias, introduzir práticas agrícolas e florestais amigáveis com o meio ambiente e criar canais para a participação das populações tradicionais nos conselhos das Unidades de Conservação, com a finalidade maior de proteger os 22 milhões de hectares da maior floresta tropical do mundo e melhorar a qualidade de vida das populações locais”.

Veiculo: http://imaflora.blogspot.com.br
Publicado: 17 de setembro de 2012
Leia na integra: http://imaflora.blogspot.com.br/2012/09/calha-norte-pronta-para-o-segundo-tempo.html

15 anos depois: a floresta em pé reafirma a certificação



A certificação florestal vive um marco no Brasil. Pela primeira vez, uma empresa que comercializa madeiras tropicais e faz o manejo florestal em uma grande área na Amazônia completa o terceiro ciclo de certificação, ou 15 anos com o selo FSC®(sigla para Forest Stweardship Council®). A cerca de 1.800 quilômetros de lá, no estado do Acre, o Seringal Porto Dias, que é uma comunidade extrativistas, comemora os primeiros 10 anos de certificação e confere os benefícios alcançados.
Com uma serraria em Itacoatiara, no Amazonas, e responsável pelo manejo de, aproximadamente, 150 mil hectares de vegetação nativa nos municípios de Itacoatiara, Silves e Itapitanga, a Mil Madeiras, subsidiária da suíça Precious Woods, foi pioneira no Brasil na aplicação dos princípios e critérios do FSC em campo e na utilização do Padrão para Manejo Florestal em Terra Firme da Amazônia, adaptado àquela realidade pela iniciativa nacional do FSC.
Para Leonardo Sobral, engenheiro florestal e gerente de certificação do Imaflora, a existência de uma floresta com 15 anos de monitoramento já é uma preciosidade. “Esse período nos permite avaliar o resultado do manejo florestal em áreas que passaram por exploração, conferir e mensurar a recomposição da floresta, a dinâmica das espécies florestais, da fauna, dos recursos hídricos, do carbono. Com exceção de pesquisas científicas específicas, é a primeira vez que podemos observar esses resultados em uma área comercial”. Para ele, a associação entre boas práticas de manejo e a certificação socioambiental acrescenta um componente de segurança ao processo, porque assegura a manutenção da floresta em pé.

Veículo: http://imaflora.blogspot.com.brPublicado: 17 de setembro de 2012
Leia na integra: http://imaflora.blogspot.com.br/2012/09/15-anos-depois-floresta-em-pe-reafirma.html

Chamadas públicas de Ater vão qualificar 289 cooperativas de agricultores familiares

Chamadas públicas de Ater vão qualificar 289 cooperativas de agricultores familiares

Foto: Eduardo Aigner/Ascom-MDA


A organização produtiva de 289 cooperativas e associações de agricultores familiares de todo o País contarão com mais um mecanismo para fortalecer e aprimorar suas atividades comerciais. O auxílio virá de duas chamadas públicas para seleção de entidades executoras de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Exclusivas para os empreendimentos familiares, as chamadas foram publicadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (18).
“A publicação dessas chamadas integra as estratégias do MDA para a área de organização econômica da agricultura familiar brasileira. Os empreendimentos selecionados para receber os serviços de Ater terão mais eficácia e maior capacidade para comercializar seus produtos. Ao capacitarmos as cooperativas capacitamos, também, os agricultores familiares”, avalia o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Argileu Martins da Silva.


Veiculo: http://www.mda.gov.br/
Publicado: 18 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10396034

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Embrapa promove seminário sobre Manejo Florestal na Amazônia

Entre os dias 10 e 12 de setembro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realiza o seminário Manejo Florestal na Amazônia, no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac). Durante o evento, além de serem apresentados resultados de três anos de pesquisas sobre manejo florestal madeireiro realizadas em toda Região Norte, será discutida a implementação de uma rede composta pelos três segmentos que compõem a atividade: iniciativa privada, órgãos públicos de gestão ambiental e pesquisa.

Para o pesquisador da Embrapa Acre, Marcus Vinício d’Oliveira, uma das principais contribuições das pesquisas refere-se ao planejamento do manejo florestal, etapa que garantirá o sucesso das operações em campo. Segundo ele já foram capacitados cerca de 800 técnicos para utilizarem o Modelo Digital de Exploração Florestal (Modeflora), tecnologia que integra o Sistema de Posicionamento Global (GPS), o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e o Sensoriamento Remoto (SR) para planejar, executar e monitorar as atividades de manejo com alta precisão.

Segundo organizador do evento e pesquisador da Embrapa Acre, Luciano Ribas, a ideia da Rede de Manejo Florestal é contribuir para a formulação de políticas públicas que beneficiem o setor florestal, tornando-o mais competitivo e sustentável.
Veiculo: http://www.madeiratotal.com.br
Publicado: 12 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.madeiratotal.com.br/noticia.php?id=19061&volta=index.php

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Manejo Florestal Comunitário e Familiar é tema de oficina em Santarém‏

Entidades ambientais e manejadores atuantes na região estarão reunidos nos dias 5 e 6 de setembro em Santarém para discutir sobre o desenvolvimento e implementação de uma Política Pública Estadual para o Manejo Florestal Comunitário e Familiar em Território Paraense. O debate tem como foco estabelecer normas e diretrizes sobre esta modalidade de utilização de florestas por comunidades e populações tradicionais residentes em áreas com potencial para a produção de produtos madeireiros e não-madeireiros.

Os diálogos sobre os elementos que devem integrar esta política estão acontecendo em todas as regiões do Estado intermediados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e o Grupo de Trabalho da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (GT PEMFCF). Esta oficina conta com apoio específico do GT PEMFCF de Santarém composto por diversas organizações, dentre elas: IDEFLOR Regional Santarém, UR BR-163 do SFB, IPAM, IEB, EMATER, UFOPA, STTRs da região do Baixo Amazonas e Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação.

Essa dinâmica de interação almeja garantir que todas as temáticas e boas práticas para o uso sustentável das florestas no estado sejam contempladas. A mesma iniciativa iniciada em Santarém que abrange as regiões de integração do Baixo Amazonas e Tapajós, serão também realizadas em outras oficinas regionais no Xingu, Marajó, Carajás e Metropolitana. A sistematização dessas informações servirão de documento base, que contempla a demanda dos manejadores florestais comunitários, para ser exposto posteriormente em Reuniões Ampliadas (Consultas Públicas) a serem realizadas nos municípios de Santarém, Altamira, Marabá, Portel e Belém. Na etapa final todo o material será organizado via consultoria e irá compor o documento final que norteará a política de manejo florestal comunitário do estado.

Uma vez estabelecida esse conjunto de práticas para o manejo florestal sustentável vai beneficiar principalmente os agricultores, assentados da reforma agrária e comunitários de localidades tradicionais. O debate em torno desta política despontou de uma demanda pertinente na sociedade civil e que agora encontrou apoio governamental para ser viabilizada. Para facilitar os trabalhos em torno desse assunto foi criado o Grupo de Trabalho PEMFCF composto atualmente por 17 instituições entre organizações governamentais, não-governamentais, universidades, órgãos públicos e bancos.

A oficina com manejadores para discussão da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar do Estado do Pará, acontecerá nos dias 05 e 06/09 das 08h00 às 18h00 no Centro de Formação Agrícola Francisco Roque, Rodovia Everaldo Martins, comunidade de São Brás, região do Eixo Forte.

Veiculo: http://www.oimpacto.com.br
Publicado: 05 de setembro de 2012
Fonte: RG 15/O IMpacto e Ascom/Projeto BR 163
Link da matéria: http://www.oimpacto.com.br/capacitacao/manejo-florestal-comunitario-e-familiar-e-tema-de-oficina-em-santarem%E2%80%8F/

Oficina debate manejo florestal comunitário em Santarém

Santarém - Alguns dos desafios enfrentados pelos manejadores florestais familiares do Pará estão sendo expostos na oficina de discussão e elaboração da Proposta de Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (MFCF), que inicia nesta quarta-feira, 5, e segue até esta quinta-feira, 6, em Santarém. O evento é realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), por meio do Grupo de Trabalho da Política Estadual do Manejo Florestal Comunitário e Familiar.

A oficina faz parte do processo participativo interinstitucional de elaboração da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, e tem como objetivo analisar seus princípios, objetivos e diretrizes, incluindo as responsabilidades do poder público e os instrumentos aplicáveis, visando promover benefícios econômicos, sociais e ambientais aos manejadores e ao meio ambiente. Segundo Katia Carvalheiro, membro do GT, o evento busca envolver a população rural nesse processo de construção da política. “Trazer os atores afetados para um envolvimento ativo, para que possamos achar soluções para as necessidades encontradas pelos mesmos”, explica Katia.

Na primeira parte do processo de preparação para as consultas públicas, que serão realizadas no primeiro semestre de 2013, vão ser levantados os principais temas que comporão a política estadual, a partir da realidade que os manejadores apresentarem. “Essa oficina será o marco inicial do processo, por meio dela serão tirados os encaminhamentos para aprofundar os debates regionais ao longo dos próximos meses”, enfatiza Katia. A oficina é realizada de 8h às 18h, no Centro de Formação Agrícola Francisco Roque, em Santarém.

O GT é composto atualmente pelo Ideflor, IEB, Sema, Banco do Estado do Pará, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto Floresta Tropical, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, Ministério Público do Estado do Pará, Procuradoria Geral do Estado do Pará, Universidade Federal do Pará/Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Serviço Florestal Brasileiro, Escritório de Advocacia Décio Freire, Fase e Instituto Peabiru.

Veiculo: http://notapajos.globo.com
Publicado: 05 de setembro de 2012
Fonte: Agência Pará
Link da matéria: http://notapajos.globo.com/lernoticias.asp?t=Oficina-debate-manejo-florestal-comunitario-Santarem&id=51450