segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Manejo de capoeiras agrícolas é tema de oficina no ensino médio de Escola Tuyuka

Famílias, alunos e professores da escola Poani se mobilizaram e participaram ativamente das discussões sobre a degradação que vem sendo observada nas capoeiras do Alto Rio Tiquié, no noroeste amazônico. Todos reconheceram que é preciso utilizar as capoeiras com sabedoria e cuidados no manejo.

Fazer limpeza nas roças durante o cultivo de mandioca sempre foi uma tarefa comum para os agricultores tuyuka na região do Alto Rio Tiquié, no noroeste amazônico. Apesar de ser importante para manter a produtividade das variedades de mandioca, a base alimentar dos povos da região, esta prática pode também ser prejudicial para a regeneração das plantas da capoeira tão importantes no processo de recuperação da floresta e para a fertilidade das terras agrícolas. Muitas delas aparecem logo após o plantio, no processo de sucessão natural, mas depois acabam sendo eliminadas com a limpeza e não conseguem regenerar novamente. Após três a quatro ciclos de uso, estas capoeiras tornam-se áreas abertas e sem vegetação. Esses fatores podem ser agravados com as chuvas características da região, que acabam lavando a camada de solos mais férteis, o que acaba também contribuindo para a sua degradação.

Em torno da comunidade de São Pedro antigo existiam muitas áreas de “florestas de árvores velhas” - yukubukuro - mas hoje há muitas capoeiras em estado de degradação. Os agricultores tuyuka reconhecem que a falta de cuidados com o manejo vem provocando esta situação, trazendo preocupações ao futuro da própria comunidade, com relação ao modo de como utilizar as capoeiras com sabedoria. Esse foi o tema da segunda oficina sobre a Dinâmica Florestal de Recuperação de Capoeiras Agrícolas realizada com os alunos do ensino médio da Escola Poani Tuyuka, na comunidade de São Pedro em setembro de 2011.
Veiculo: www.socioambiental.org
Publicado em 27 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3506

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Indígenas do noroeste de MT se destacam na coleta de sementes e na produção de mudas

Após um ano repleto de reuniões, oficinas e outras atividades que apoiam a gestão territorial e estruturação de cadeias produtivas, os povos indígenas Myky e Manoki demonstram o quanto estão interessados em investir na elaboração de planos de gestão, na formação de viveiros de mudas para reflorestamento, no plantio e no manejo do pequi e na coleta de sementes nativas. Essas foram as ações de maior sucesso durante o primeiro ano do Projeto Berço das Águas, executado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) com patrocínio da Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental, na bacia do rio Juruena, em Mato Grosso.
A coleta de sementes nativas, prática tradicional entre os indígenas, foi amplamente apoiada pelo projeto por meio de acompanhamento, pesagem, beneficiamento, armazenamento e comercialização. Cerca de 150 indígenas participaram intensamente dessas atividades, com destaque para o envolvimento de mulheres e jovens. Juntos, obtiveram renda superior a 8 mil reais em 3 meses com a venda das sementes, que totalizaram em 2011 cerca de 1,5 toneladas. A diversidade de espécies nativas recolhidas, incluindo copaíba, ingá, jenipapo e peroba, é importante no contexto regional do noroeste do Mato Grosso, podendo atender futuramente a centenas de propriedades que precisam reflorestar áreas degradadas.

Veiculo: topnews.com.br
Publicado em 23 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://www.topnews.com.br/noticias_ver.php?id=9725

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Índios Zoró ampliam produção e melhoram qualidade da castanha-do-Brasil

Viver da floresta nunca foi um obstáculo aos povos indígenas, mas muitos deles estão descobrindo que também pode ser um bom negócio. É o caso dos índios Zoró, que vivem em 24 aldeias no município de Rondolândia, no extremo Noroeste de Mato Grosso, na divisa com o estado de Rondônia. Com apoio do projeto Pacto das Águas, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental, a expectativa é que somente na safra 2011/2012 eles produzam mais de 140 toneladas de castanha-do-Brasil, comercializadas por até quatro reais o quilo.

Uma das ações de apoio do projeto Pacto das Águas, que apóia formas de organização e manejo sustentável em comunidades indígenas e extrativistas, foi a realização neste mês, de uma oficina com os índios Zoró para capacitá-los a usarem o secador rotativo. Também participaram do evento, que aconteceu na Associação do Povo Indígena Zoró – APIZ, em Ji-Paraná/RO, índios da etnia Rikbaktsa e seringueiros da Reserva Extrativistas Guariba-Roosevelt, que também fazem parte do projeto.

Veiculo: 24horasnews.com.br
Publicado em 22 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=404339

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Proteção florestal no Brasil (vídeo)

A mata tropical do Brasil é considerada o "pulmão do mundo", mas a criação de gado, campos de soja e assentamentos são ameaças constantes na Amazônia. Quase a metade dos gases do efeito estufa no Brasil é gerada pelo desmatamento. Por isso, imensas áreas da selva amazônica devem ser transformadas em áreas de proteção ambiental, como é o caso do projeto Reserva Extrativista Verde para Sempre, no Pará. A área protegida abrange 1,28 milhão de hectares.
Veiculo: http://www.oeco.com.br
 Publicado em 18 de março de 2012
Acesse o vídeo: http://www.oeco.com.br/multimidia/videos/25814-protecao-florestal-no-brasil?utm_source=newsletter_342&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Flona de Tapajós ganha relevância global na área de pesquisa

Brasília– A Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, no Pará, consolida-se cada vez mais como uma unidade de conservação (UC) vocacionada para a pesquisa e produção de conhecimentos científicos sobre a biodiversidade da Amazônia. Somente em 2011 a floresta recebeu 103 solicitações de pesquisa em seu interior – um aumento de 115%, em relação ao ano de 2010.

Algumas dessas pesquisas contam com a coordenação de pesquisadores vinculados a instituições estrangeiras e muitas delas geram informações de relevância global como as vinculadas ao Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), que ajudam a entender os mecanismos que governam as interações da floresta com a atmosfera, tanto em condições naturais (da floresta intacta) como alteradas.

As pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Amazônia Oriental também merecem destaque pela importância que têm para o contexto da economia florestal na Amazônia brasileira. Os resultados gerados são importantes para justificar ecologicamente a aplicação do manejo florestal no bioma, como principal ferramenta para conciliar a geração de renda com a conservação do ecossistema. 
Veiculo: revistafator.com.br
Publicado em 16 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=191883






quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Manejo florestal de baixo impacto

A COP 17, realizada no início deste mês em Durban, na África do Sul, rendeu bons frutos ao Governo do Amapá. O Estado, por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), firmou firmar um acordo com a Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO), com o objetivo de garantir apoio ao seu Programa de Manejo Florestal Comunitário Familiar.
O pacto prevê ainda um apoio financeiro para construção do Centro de Capacitação e Difusão de Manejo Florestal de Baixo Impacto no Estado, diz Ana Euler, diretora presidente do IEF. A expectativa é de que, em 2012, dois consultores especializados visitem o Amapá para ajudar na elaboração das propostas que permitirão acesso aos recursos externos.
A ideia é que o Centro de Capacitação seja construído na Floresta Estadual do Amapá (Flota-AP), beneficiando os alunos das escolas, famílias, universitários, pessoas ligadas ao setor florestal privado e às comunidades em geral. "O objetivo é que esse centro seja uma grande base de capacitação, difusão de pesquisa, tecnologia e boas práticas", salienta Ana Euler.
Publicado em 19 de dezembro de 2011
Veiculo: http://eptv.globo.com
Autor: Terra da Gente, com info Assessoria de Imprensa
Leia na integra:
http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,384699,Manejo+florestal+de+baixo+impacto+COP+17+Amapa+IEF.aspx

Demandas e Impactos nas Comunidades da Expansão do Manejo Florestal Comunitário na Amazônia Brasileira

Artigo Completo de Manuel Amaral Neto - IEB para o III Encontro da ANNPAS, ocorrido em maio de 2006, em Brasília.

Tapajós: cresce pedido para realização de pesquisa na UC

Crescem 115% os pedidos de pesquisa na Floresta Nacional do Tapajós, no Pará. A Unidade de Conservação (UC) cada vez mais se coloca como área privilegiada para pesquisa e produção de conhecimentos científicos sobre biodiversidade da Amazônia. No ano passado, foram recebidas 103 solicitações para realização de estudos no local.

Veiculo: invertia.terra.com.br
Publicado em 15 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI5614160-EI10411,00.html

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Representantes do Manejo Florestal Comunitário e Familiar apontam entraves do setor

Evento em Santarém (PA) também discutiu certificação de produtos florestais e lembrou as vítimas recentes de conflitos fundiários
Nos dias 27 e 28 de maio, Santarém (PA) foi sede do “Seminário sobre certificação florestal em assentamentos e unidades de conservação na região da BR-163 e Transamazônica”, encontro que reuniu cerca de 60 participantes motivados a discutir e sugerir soluções para os diversos entraves do manejo florestal comunitário, modalidade produtiva carente de apoio técnico e de recursos para as instituições responsáveis pelo setor, entre elas o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema-PA). Os dois órgãos foram convidados a participar do evento, porém não mandaram representantes para esclarecer as dúvidas das comunidades.
Carta do Seminário 
A ausência dos dois principais órgãos do governo responsáveis pelo Manejo Florestal Comunitário e Familiar (MFCF) foi sentida pelo público do seminário. Contudo, a falta não os eximiu de serem responsabilizados pelos problemas nas áreas de assentamentos e unidades de conservação. Segundo o documento elaborado ao final do encontro, as exigências legais direcionados ao MFCF não são possíveis de serem realizados pelo Incra e a Sema, devido a falta de recursos técnicos, financeiros e estruturais que atendam as comunidades. Essas carências tem resultado, por exemplo, no atraso no Licenciamento Ambiental e na demora da assinatura dos contratos que autorizam o uso da terra pelas famílias assentadas.
A carta do seminário também aponta recomendações para o Serviço Florestal Brasileiro, Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Para acompanhar a implantação da pauta de reivindicações foi formada uma comissão com membros da Fetagri Transamazônica/Baixo Amazonas, Conselho Nacional das Populações Extrativistas e Central das Associações dos Projetos de Assentamentos do Moju. O conteúdo do documento foi assinado pelos participantes que representavam associações, sindicatos e organizações da agricultura familiar e extrativistas, instituições de pesquisa, ensino e assessoria técnica.
Homenagens 
Na abertura da programação do seminário foi exibido um vídeo com a palestra do ambientalista José Cláudio Ribeiro, que explicava os motivos pelo qual se mantinha na luta para manter a floresta preservada. Em um dos trechos, ele chega a afirmar sua situação de perigo, “Eu vivo com uma bala na cabeça a qualquer hora”. José Claudio e a mulher, Maria do Espírito Santo, foram mortos no dia 24 de maio, em uma emboscada no município de Nova Ipixuna. A lembrança do casal fez os participantes prestarem um minuto de silêncio, em homenagem a mais duas vítimas dos conflitos fundiários no Pará.
Certificação
A certificação de produtos florestais foi tratada como uma possibilidade para as comunidades assentadas implantarem seus Planos de Manejo e, ainda, agregarem valor aos seus produtos. A origem, finalidade, as vantagens e as dificuldades do processo de certificação foram explicadas por representes do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC-Brasil), Instituto de Manejo Florestal e Agrícola (Imaflora) e Cooperativa dos Produtores Florestais Comunitários (Cooperfloresta- Acre).
Embora as potencialidades da certificação estejam distantes dos assentados da BR-163 e Transamazônicas, por causa do lento processo de legalização de suas terras, a secretária-executiva FSC-Brasil, Fabíola Zerbini, acredita que as comunidades têm potencial de se inserir como ator econômico “Não podemos subestimar o potencial produtivo deles [comunitários]”, afirma. Segundo Zerbini, a união é uma das formas que pode ajudar a romper os possíveis entraves no processo de certificação, “O trabalho associativo, o trabalho cooperativo vem tomando corpo, pautado em uma resposta que diz: agente quer se organizar produtivamente e tem condições de juntos, coletivamente, se inserir [no mercado]”, explica.
O “Seminário sobre certificação florestal em assentamentos e unidades de conservação na região da BR-163 e Transamazônica” foi uma realização do Instituto Internacional de Educação do Brasil e Serviço Florestal Brasileiro, com apoio dos projetos Floresta em Pé e Empreendimentos Florestais (Forest Enterprise Cluster).

FNMA seleciona projetos para eficiência energética na Caatinga

O Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) recebeu sete projetos no tema eficiência energética e fortalecimento do manejo florestal na Caatinga. Os projetos visam à promoção de manejo florestal comunitário e familiar para a oferta de lenha de origem sustentável, eficiência energética na produção de insumos para a construção civil e difusão de tecnologias de construção de fogões mais eficientes em unidades residenciais.
Os sete projetos passarão por etapas de habilitação e avaliação técnica. O resultado final da seleção deverá ser publicado em novembro. Os recursos destinados às ações na Caatinga são do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, parceiro do FNMA nessa iniciativa. Serão investidos R$ 6 milhões nas três regiões em que as ações serão desenvolvidas: Baixo Jaguaribe no Ceará, Chapada do Araripe em Pernambuco, Piauí e Ceará e Mesoregião do Xingó, abrangendo os estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia.
Como os pólos do gesso e da cerâmica são importantes para a economia local do Nordeste, a proposta é que a lenha utilizada nessas atividades produtivas seja manejada de forma sustentável para que não falte.
Veiculo: revistagloborural.globo.com
Autor: Globo Rural On-line
Leia na integra: 
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI271416-18095,00-FNMA+SELECIONA+PROJETOS+PARA+EFICIENCIA+ENERGETICA+NA+CAATINGA.html

Governo e sociedade definem objetivos para o manejo florestal comunitário para os próximos 4 anos

Representantes do governo e da sociedade civil ligados ao Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar construíram juntos, em oficina realizada no Serviço Florestal Brasileiro (SFB) nos dias 6 e 7/10, os resultados que se esperam alcançar no período de 2012 a 2015 em relação ao uso sustentável da floresta por agricultores familiares e povos e comunidades tracionais.
Ter o manejo florestal comunitário priorizado nos órgãos federais, estaduais e municipais de governo, com políticas públicas estruturantes adequadas e articuladas, foi um dos seis objetivos definidos para os próximos quatro anos pelos mais de 50 participantes. “Os governos têm que entender que isso é uma política prioritária e essencial para o desenvolvimento da Amazônia”, afirma a diretora presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF) do Amapá, Anna Euler.
Também espera-se que haja assistência técnica continuada. Para o gerente do escritório regional de Belém do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IIEB), Manuel Amaral, é preciso definir um modelo de assistência técnica para o manejo florestal comunitário e criar estruturas que promovam uma ação efetiva. “Se o Plano [Anual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar] se debruçar, no próximo ano, para atacar de forma contundente esse problema, nós teremos avanços significativos”, diz.
Outro resultado esperado é ter comunidades e produtores capacitados para gerenciar planos de manejo e agroflorestas. Para alcançar esse objetivo, uma das sugestões é trabalhar com ações de educação em vários níveis. A representante do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Caroline Sena, resume: “sem educação, não se avança na questão do empoderamento dos agricultores e dos próprios técnicos de difundirem a atividade florestal”.
Veiculo: rondonoticias.com.br
Leia na integra: http://www.rondonoticias.com.br/?noticia,100747,governo-e-sociedade-definem-objetivos-para-o-manejo-florestal-comunitrio-para-os-prximos-4-anos->

SP sedia o 8º Congresso Nacional de Ecoturismo 2011

Entre os dias 8 a 11/11, a cidade de São Paulo será sede do 8.° Congresso Nacional de Ecoturismo 2011 (Conecotur). O evento ocorrerá simultaneamente nas instalações do SESC Pinheiros, Praça Victor Civita, Secretaria Meio Ambiente e Museu da Cultura Japonesa na Universidade de São Paulo.
Para discutir o tema geral do encontro, “Ecoturismo como ferramenta para conservação e desenvolvimento sustentável comunitário”, foram convidados cerca de 50 palestrantes com atividades coordenadas por professores e pesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do exterior (Canadá, Espanha, Portugal, França, Colômbia, Argentina, Chile, Uruguai, Costa Rica, China e Austrália).
O encontro, que tem apoio do projeto Planeta Sustentável, discutirá temas como ecoturismo e conservação, gestão do ecoturismo em Unidades de Conservação, ecoturismo marinho, turismo comunitário, cooperativismo, educação ambiental, entre muitos outros; além da apresentação de casos de sucesso.
O congresso contará com a apresentação de 170 trabalhos de pesquisa e relatos de experiências de pesquisadores, alunos e profissionais da área. Já confirmaram presença o biólogo Oliver Hillel, do Secretariado daConvenção da Biodiversidade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente do Canadá, e o doutor em ecologia Ralf Buckley, diretor-presidente do Centro Internacional de Pesquisa em Ecoturismo da Universidade Griffith da Austrália.
Veiculo: viajeaqui.abril.com.br
Autor: redação do Planeta Sustentável
Leia na integra: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/sp-sedia-o-8-congresso-nacional-de-ecoturismo-2011

Projeto ensina comunidades tradicionais a produzir com sustentabilidade

Com olhos no futuro, comunidades do alto Trombetas aprendem a preservar copaibeiras.
Preservação da copaíba, capacitação profissional e geração de renda. Com esse objetivo é que a Mineração Rio do Norte, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), dá mais um passo no Projeto de Manejo das Copaíbas, que desde o início de 2011 vem atuando na orientação dos produtores de óleo de copaíba do Oeste do Pará para o uso sustentável desse recurso natural.
Pesquisadores do INPA, juntamente com representantes das comunidades rurais do Jamari e Curuçá-Mirim, trabalham agora no inventário das copaibeiras existentes nas bordas, encostas e vales do platô Monte Branco, onde as comunidades exercem suas atividades produtivas. O platô fica localizado em Porto Trombetas, no município de Oriximiná, área de atuação da Mineração Rio do Norte.
Após passarem por um treinamento no qual foi explicada a dinâmica do projeto e recolherem amostras das madeiras de copaíba para estudo pelo INPA, os comunitários ingressaram numa nova fase, que compreende o inventário de espécies no platô – um trabalho sucessivo e complexo que deverá se estender pelos próximos meses. Vinte e oito famílias estão sendo beneficiadas com essa iniciativa.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pesquisa mostra quais as espécies de madeira da Amazônia podem ser usadas na indústria

A pesquisa avaliou as propriedades físicas e mecânicas das três espécies: breu- vermelho, pequiarana e tauri-vermelho.

Veiculo: acritica.uol.com.br
Publicado em 13 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Pesquisa-especies-madeira-Amazonia-industria_0_645535486.html




sábado, 11 de fevereiro de 2012

Áreas da floresta amazônica serão cedidas para exploração de madeira


O governo federal vai oferecer à iniciativa privada 1,1 milhão de hectares em florestas nativas na Amazônia para a extração de madeira. São áreas no Pará e em Rondônia que correspondem a 0,2% da Amazônia.
Trata-se da primeira série de concessões em grande escala. O modelo de exploração é recente, criado por lei de 2006. As áreas atuais sob concessão, também no Pará e em Rondônia, totalizam apenas 144 mil hectares.
Os novos contratos darão o direito de exploração por 40 anos. De acordo com o SFB (Sistema Florestal Brasileiro), serão cinco licitações -quatro para florestas no Pará e uma em Rondônia.
A previsão é que duas delas ocorram em março e outras duas, em maio. A concessão da quinta área depende de autorizações ambientais.
Durante o período, as empresas poderão extrair madeira, mas deverão cuidar da preservação ambiental. A ideia do modelo, apoiado por entidades como o Greenpeace, é evitar a extração ilegal da madeira. As quantidades retiradas são limitadas para permitir a regeneração natural da floresta.
Veiculo: www.rondoniadinamica.com
Publicado em 11 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/areas-da-floresta-amazonica-serao-cedidas-para-exploracao-de-madeira,32647.shtml

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Madeira manejada da Amazônia pode firmar Brasil como fornecedor mundial

Para o pesquisador do Inpa, Niro Higushi, manejo sustentável representa um modelo de exploração racional e contribui para a permanência das árvores ‘em pé’.

Veiculo: acritica.uol.com.br
Publicado em 10 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Madeira-manejada-Amazonia-Brasil-fornecedor_0_643735669.html



Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e Samsung inauguram complexo educativo em comunidade no Amazonas, em parceria com o Governo do Estado

Empresa coreana investiu na construção de instalações e equipou com produtos de última geração o Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) do Rio Negro, que será o quinto complexo com educação adequada à realidade local.
A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a Samsung acabam de inaugurar, o Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro. Este Núcleo funcionará em parceria com a Secretaria de Educação Estadual (SEDUC). Localizado na comunidade Três Unidos, o Núcleo fica a 60 km da capital Manaus e atenderá alunos de 15 comunidades à margem esquerda do Rio Negro.
A iniciativa trará para a comunidade um centro de educação diferenciado, com o objetivo de gerar conhecimento para a melhoria da qualidade de vida nas Unidades de Conservação (UCs) do Estado do Amazonas. Com essa inauguração, a FAS passa a ter cinco Núcleos, chegando a mais de 40 comunidades do Amazonas atendidas por uma educação formal para mais de 300 alunos, além do conteúdo curricular diferenciado e cursos complementares com apoio de parceiros, como a Samsung, que, além da construção do Núcleo, também será parceira na manutenção das atividades. A companhia doou mais de setenta produtos para o projeto, entre eles equipamentos de informática, televisores, refrigeradores, câmeras digitais e aparelhos celulares.
Veiculo: www.revistafator.com.br
Leia na integra: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=181501

Estados debatem licenciamento do manejo florestal comunitário


O licenciamento no manejo florestal comunitário é o tema de um seminário que o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) promovem nesta quarta e quinta-feira (24 e 25/11), com a presença de instituições federais e órgãos estaduais de meio ambiente em Brasília (DF).
O objetivo do encontro é contribuir para aperfeiçoar o processo de licenciamento do manejo comunitário a partir da troca de experiências sobre normas, procedimentos internos e aspectos administrativos adotados pelos estados. O encontro terá a participação de representantes do Acre, Amapá, Amazonas e Pará.
Desde 2006, quando houve a descentralização da gestão florestal, os estados são responsáveis por aprovar o licenciamento ambiental e os planos de manejo em florestas que estão sob a jurisdição dessa esfera de governo. As comunidades tradicionais e de agricultores familiares só podem fazer o uso sustentável da floresta para a extração de madeira e produtos não madeireiros após a obtenção das autorizações pelos órgãos competentes.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Emater capacita agricultores familiares para o manejo de sistema agroflorestal

No período de 13 a 17 deste mês, 125 famílias de produtores familiares do município de São Miguel do Guamá, nordeste do Estado, serão capacitados para dar início ao plantio de espécies energéticas (Ingá e Acácia Manjo) e frutíferas (açaí, banana, abacaxi, pupunha e cupuaçu). O projeto, denominado “Tijolo Verde”, está sendo desenvolvido em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), Pará Rural e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O projeto piloto, que será desenvolvido em Sistema Agroflorestal (Saf’s), visa garantir uma renda extra para os agricultores familiares, agregando valor a produção. O projeto garante a cada família 400 mudas, que serão doadas a custo zero, produzidas pela Emater. Aos agricultores também serão garantidas, mecanização da área e correção do solo.

O levantamento das espécies a serem cultivadas foi realizado através de um diagnóstico participativo, por intermédio da Emater e do Ideflor. Todas as espécies cultivadas terão a primeira colheita a partir do terceiro ano, já com mercado garantido. O Ingá e a Acácia Manjo, transformados em carvão, abastecerão as cerâmicas e as casas de farinhas local, quanto as espécies frutíferas, abastecerão o comércio regional.
 
Veiculo: www.agenciapara.com.br
Publicado em 07 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=93028

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ibama autoriza primeiros manejos em floresta

O Ibama aprovou, no final do ano passado, os planos de manejo florestal sustentáveis da Ebata Produtos Florestais e da Golf Indústria e Comércio de Madeira para a exploração madeireira na Floresta Nacional Saracá-Taquera, uma unidade de conservação de uso sustentável com 429 mil hectares nos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa, no noroeste do Pará.

As empresas paraenses venceram a licitação para a concessão florestal de duas unidades de manejo na Flona, uma de 30 mil e outra com 19 mil hectares, realizada pelo Serviço Florestal Brasileiro, em 2009. Juntas, quando as concessões estiverem em pleno funcionamento, elas vão produzir 40 mil m3 de madeira legal e sustentável por ano (cerca de 1,6 mil caminhões cheios) – mais de 1,2 milhão de m3 ao longo de um ciclo completo de extração de 30 anos.
Com a liberação do Ibama, os empreendedores estão autorizados a executar atividades pré-exploratórias, como montagem de acampamento, corte de cipós, inventário de todas as árvores de interesse na primeira área de exploração e aberturas de estradas no interior da floresta nacional. Já a extração sustentável da madeira está prevista para começar no segundo semestre de 2012, tão logo as empresas concluam e apresentem seus planos operacionais anuais.
Veiculo: http://diariodopara.diarioonline.com.br
Publicado em 03 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-150460-IBAMA+AUTORIZA+PRIMEIROS+MANEJOS+EM+FLORESTA.html