Famílias, alunos e professores da escola Poani se mobilizaram e participaram ativamente das discussões sobre a degradação que vem sendo observada nas capoeiras do Alto Rio Tiquié, no noroeste amazônico. Todos reconheceram que é preciso utilizar as capoeiras com sabedoria e cuidados no manejo.
Fazer limpeza nas roças durante o cultivo de mandioca sempre foi uma tarefa comum para os agricultores tuyuka na região do Alto Rio Tiquié, no noroeste amazônico. Apesar de ser importante para manter a produtividade das variedades de mandioca, a base alimentar dos povos da região, esta prática pode também ser prejudicial para a regeneração das plantas da capoeira tão importantes no processo de recuperação da floresta e para a fertilidade das terras agrícolas. Muitas delas aparecem logo após o plantio, no processo de sucessão natural, mas depois acabam sendo eliminadas com a limpeza e não conseguem regenerar novamente. Após três a quatro ciclos de uso, estas capoeiras tornam-se áreas abertas e sem vegetação. Esses fatores podem ser agravados com as chuvas características da região, que acabam lavando a camada de solos mais férteis, o que acaba também contribuindo para a sua degradação.
Em torno da comunidade de São Pedro antigo existiam muitas áreas de “florestas de árvores velhas” - yukubukuro - mas hoje há muitas capoeiras em estado de degradação. Os agricultores tuyuka reconhecem que a falta de cuidados com o manejo vem provocando esta situação, trazendo preocupações ao futuro da própria comunidade, com relação ao modo de como utilizar as capoeiras com sabedoria. Esse foi o tema da segunda oficina sobre a Dinâmica Florestal de Recuperação de Capoeiras Agrícolas realizada com os alunos do ensino médio da Escola Poani Tuyuka, na comunidade de São Pedro em setembro de 2011.
Fazer limpeza nas roças durante o cultivo de mandioca sempre foi uma tarefa comum para os agricultores tuyuka na região do Alto Rio Tiquié, no noroeste amazônico. Apesar de ser importante para manter a produtividade das variedades de mandioca, a base alimentar dos povos da região, esta prática pode também ser prejudicial para a regeneração das plantas da capoeira tão importantes no processo de recuperação da floresta e para a fertilidade das terras agrícolas. Muitas delas aparecem logo após o plantio, no processo de sucessão natural, mas depois acabam sendo eliminadas com a limpeza e não conseguem regenerar novamente. Após três a quatro ciclos de uso, estas capoeiras tornam-se áreas abertas e sem vegetação. Esses fatores podem ser agravados com as chuvas características da região, que acabam lavando a camada de solos mais férteis, o que acaba também contribuindo para a sua degradação.
Em torno da comunidade de São Pedro antigo existiam muitas áreas de “florestas de árvores velhas” - yukubukuro - mas hoje há muitas capoeiras em estado de degradação. Os agricultores tuyuka reconhecem que a falta de cuidados com o manejo vem provocando esta situação, trazendo preocupações ao futuro da própria comunidade, com relação ao modo de como utilizar as capoeiras com sabedoria. Esse foi o tema da segunda oficina sobre a Dinâmica Florestal de Recuperação de Capoeiras Agrícolas realizada com os alunos do ensino médio da Escola Poani Tuyuka, na comunidade de São Pedro em setembro de 2011.
Veiculo: www.socioambiental.org
Publicado em 27 de fevereiro de 2012
Leia na integra: http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3506