sexta-feira, 28 de setembro de 2012

JURUTI: Comunitários participam de oficina de manejo florestal


Acontece em Juruti, no sítio Seiva da Vida, uma oficina de Manejo Florestal Comunitário, que tem como público alvo os integrantes dos projetos de assentamento do município. A oficina ocorre nesta quarta e quinta-feira (26 a 27 de setembro), e foi articulada pelo Ministério Público de Juruti, por meio da promotora de justiça Lilian Regina Furtado Braga, a pedido dos comunitários.

Doze projetos de assentamento, dos quais fazem parte comunidades tradicionais que tem como objetivo fazer o uso sustentável dos recursos ambientais de seus territórios, foram convidados para o evento.

A promotoria de Juruti, em conjunto com o Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOMA) e o Grupo Técnico Interdisciplinar (GTI) do MP Estadual, articulou a realização da oficina com o Instituto Floresta Tropical (IFT), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Emater e Serviço Florestal Brasileiro.

As discussões serão a partir das experiências que já existem na Amazônia, com apresentação da legislação e capacitação técnica para realização de manejo. No primeiro dia da oficina aconteceu pela manhã a troca de experiências entre os manejadores. À tarde, os temas foram legislação, plano de utilização e governança florestal.

Na manhã desta quinta-feira foi apresentado o exemplo técnico de manejo florestal pelo IFT e Imaflora, e à tarde acontece o exercício de Zoneamento, a partir das imagens das próprias comunidades.

Os projetos de assentamento convidados a participar da oficina foram: Peaex Curumucuri (Acoglec), PAE Juruti Velho (Acojurve), Peaex Mamuru (Aprim), gleba Nova Olinda III (ACPRM), PAE Socó (Apras), PAE Paraná, PAE Santa Rita, PAE Balaio, PAE Ilha do Valha-me Deus, PAE Salé, PA Esperança, Peaex Aruã.
Veículo: http://www.mp.pa.gov.br/index.php?action=Menu.interna&id=1590&class=N
Publicado: 27 de setembro de 2012
Texto: Lila Bemerguy, do polo baixo amazonas
Fotos: PJ de Juruti

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ibama embarga fazendas que usavam Afar para desmatar reservas em Ulianópolis, no Pará

Fotos: Paulo Diniz/ Ibama Divulgação 
O Ibama multou em R$ 10,6 milhões e embargou, esta semana, três fazendas de soja flagradas destruindo 2,1 mil hectares de florestas primárias e em regeneração em Ulianópolis, no sudeste paraense. Os donos das áreas, em processo de regularização na Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), estavam utilizando indevidamente a Autorização de Funcionamento Rural (Afar) para avançar com as plantações de grãos sobre as reservas legais das propriedades.
"Achamos a ponta de um iceberg, tudo indica que a Afar virou um salvo-conduto para desmatar", diz o coordenador da operação Soberania Nacional em Ulianópolis, o analista ambiental Paulo Diniz, que, desde quatro de setembro, combate o aumento nos índices de desmatamento na região.

Apenas em agosto, Ulianópolis destruiu 1,6 mil hectares de florestas, segundo dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), respondendo sozinho por 10 % dos desmates registrados no período em todo o estado. O índice compromete a recente saída do município da lista dos maiores desmatadores do Ministério do Meio Ambiente (leia mais aqui).

Para interromper a fraude na regularização das propriedades, o Ibama solicitou à Sema, nesta quinta-feira (20/09), o cancelamento das Afars das fazendas autuadas e denunciou o caso ao Ministério Público Federal. Com a perda dos efeitos da autorização, o produtor ficará impedido de comercializar os grãos, caso venha a produzir na fazenda.
Veiculo:  http://www.ibama.gov.br
Publicado: 21 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-embarga-fazendas-que-usavam-afar-para-desmatar-reservas-em-ulianopolis-no-para-

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

IPAAM debate oportunidades e desafios do setor florestal

Oportunidades e desafios do mercado de madeira legalizada no Estado do Amazonas. Este foi o tema que permeou as discussões da Reunião Técnica do Setor Florestal ocorrida no Centro de Treinamento do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), na manhã desta quinta-feira (20).

O objetivo da Reunião foi a formulação de uma proposta executiva contendo estratégias e ações para a melhoria das relações de oferta, demanda e comercialização de madeira legal no Estado do Amazonas, convergindo os objetivos do Governo do Amazonas de gerar oportunidades de emprego e renda com recursos da floresta, de forma sustentável, com os objetivos do Projeto Madeira Legal do WWF Brasil.
A madeira legal é aquela oriunda de Planos de Manejo Florestal que são licenciados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas e que credencia a madeira a estar acompanhada pelo Documento de Origem Florestal (DOF), sistema monitorado pelo Ibama, comprovando a legalidade junto às movelarias, serrarias e comércios especializados, validando todas as etapas da cadeia produtiva da madeira, inclusive o transporte e o armazenamento.
Na abertura, o presidente do IPAAM, Antonio Ademir Stroski, comentou sobre as ações que estão sendo implementadas no Órgão para que o licenciamento de Planos de Manejo e de empreendimentos que trabalham com esta matéria prima se tornem mais acessíveis e tenham uma tramitação mais rápida.

“Nossa meta é o auto-atendimento no setor florestal. Estamos desenvolvendo as ferramentas para que o empreendedor faça, ele mesmo, desde o requerimento à formalização do processo de licenciamento ambiental pela Internet. A atividade florestal é nossa prioridade e queremos fazer uso de tecnologias para o licenciamento e o controle deste setor pela importância que tem para o Estado do Amazonas”, disse o titular do IPAAM.

Segundo Stroski, há outras ações internas que vão se refletir positivamente no setor florestal e nos demais ramos de atividades passíveis de licenciamento ambiental, Dentre elas, a informatização do Instituto com a implantação do Sistema de Controle Ambiental do Amazonas (Scaam), a contratação de novos analistas por meio de concurso público e a capacitação dos técnicos.
A Gerente de Controle Florestal do IPAAM, Mara Rúbia Said, falou dos avanços obtidos com as Resoluções 07/11 e 09/11, editadas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas (Cemaam).

A primeira delas - Resolução 07 - de 21 de junho de 2011, trata das normas e procedimentos que disciplinam a apresentação, tramitação, acompanhamento e condução das atividades de Plano de Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala (PMFSPE) para licenciamento da exploração florestal madeireira.

A Resolução 09, de 15 de dezembro de 2011, estabelece os procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação de Planos de Manejo Florestal Sustentável de Maior e de Menor impacto de exploração nas florestas nativas e formações sucessoras no Estado do Amazonas .
Mara Rúbia enfatiza que os novos normativos superaram entraves de normativos passados como a exigência de Estudo e Relatório de Impactos Ambientais (EIA/RIMA) para grandes manejadores, assim considerados aqueles de até 2.500 hectares. “Isso foi revogado porque não atraía os empreendedores”, explicou ela.

A gerente comentou ainda que o IPAAM reivindica sua participação na Câmara Técnica do DOF junto ao Ibama. Conforme explicou, “dois outros estados brasileiros participam da Câmara Técnica sem serem usuários do sistema DOF e o Amazonas, que é usuário, não pode opinar a respeito e apresentar as peculiaridades no Estado”.

De janeiro de 2003 a agosto de 2012, foram aprovados 1.664 processos de Planos de Manejo no Amazonas, correspondentes a 2.288.294 metros cúbicos de madeira manejada. Deste total, 65 processos (254.978 m3) foram aprovados neste ano, já ultrapassando os 63 processos (149.535 m3 ) liberados em todo o ano de 2011. A gerente de controle florestal destaca que o licenciamento de planos de manejo, apesar das dificuldades por causa da regularização fundiária no Estado, estão aumentando.

Projeto Madeira Legal – Segundo Marcelo Cortez, pertencente ao escritório do WWF Brasil em Manaus, o Projeto Madeira Legal foi concebido para fortalecer o setor madeireiro no Brasil a partir do estímulo ao manejo florestal sustentável. O projeto está sendo desenvolvido em São Paulo, Brasília, Acre e começando agora no Amazonas. “Nós acreditamos no manejo florestal como economia verde e o projeto se propõe a reunir os diferentes segmentos dentro do setor florestal, visando convergir as necessidades de consumo de madeira e a oferta do produto extraído e comercializado legalmente, criando oportunidades de arranjos produtivos e conquistas de mercado”, explicou Marcelo.

Para demonstrar a atuação do Projeto Madeira Legal foi convidado o Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras do Estado de São Paulo (Sindimasp) como uma das instituições participantes. O assessor jurídico do Sindimasp, Rafik Saab Filho, expôs as ações implementadas e os resultados já obtidos. Em São Paulo, o Madeira Legal funciona com 23 signatários representantes da sociedade civil, setor privado e governamental. Pelo Projeto, já foram treinados 300 dos 2.500 policiais ambientais de São Paulo em como atuar no combate à madeira ilegal. Foram disponibilizados aparelhos que identificam o tipo da madeira no momento da abordagem. Também foi criado o CadMadeira que cadastra todas as empresas que estão legalizadas e podem fornecer o produto aos órgãos públicos. Realizam quatro operações de fiscalização anuais que acumulam a média de 7 mil metros cúbicos apreendidos por ano, equivalente a R$3milhões em arrecadação que são reinvestidos em capacitações.

Encaminhamento – O consenso ao final da Reunião Técnica entre os dez participantes era de que os segmentos do setor florestal precisam dialogar. Por isso, foram anotadas sugestões e “gargalos” surgidos nas duas horas de debates para embasar os temas de uma discussão mais ampla envolvendo outros segmentos do setor florestal no Amazonas que serão convidados a aderir visando novos arranjos de negócios, novas relações de consumo, novas políticas públicas para o setor.

Veículo: http://www.folhadamangaba.com
Publicado: 22 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.folhadamangaba.com/amazonia/meio-ambiente/4900-ipaam-debate-oportunidades-e-desafios-do-setor-florestal

Estudos são início de uma caminhada

Os levantamentos feitos na Flona do Jamari poderão funcionar como ponto de partida para outros estudos que tenham como objetivo conhecer a influência do manejo florestal sobre os animais no longo prazo, em locais sob concessão.

Para se ter idéia, o ciclo produtivo do manejo florestal é de 30 anos, ou seja, a área onde houve extração sustentável (chamada de Unidade Produtiva Anual – UPA) só é submetida novamente à essa atividade após três décadas. Nesse período, a floresta poderá recompor-se.

“Estes dados [dos estudos] necessariamente serão utilizados para comparação com todos os estudos posteriores com os grupos focais trabalhados”, afirma a pesquisadora e coordenadora do Laboratório de Mastozoologia da Unir, Mariluce Messias.

O diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcelo Marcelino, explica que para conhecer efeitos a longo prazo, é necessário estabelecer parâmetros – sobre espécies, abundância e riqueza delas – e suas faixas de variação.

Embora não seja possível precisar o tempo necessário para definições nesse sentido devido à complexidade que envolve o tema em específico, Marcelino estima em pelo menos 10 anos o prazo para obter dados que possam ser comparáveis.
Veículo: http://www.florestal.gov.br
Publicado: 21 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.florestal.gov.br/noticias-do-sfb/estudos-sao-inicio-de-uma-caminhada

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vaga na TFT

O TFT (http://www.tft-forests.org) está procurando um profissional experiente e altamente motivado, self-starter, que queira desenvolver uma carreira em uma organização dinâmica que são parceiras das empresas para entregar produtos responsáveis. A atividade principal do Assistente de Projetos é ser responsável por gerenciar TODO o trabalho a ser desenvolvido em uma determinada empresa, isso inclui:
  • Realizar o contato incial e reuniões para apresentar os programas do TFT;
  • Elaborar propostas de trabalho com orçamentos e cronograma;
  • Realizar visitas de campo, como Avaliação Inicial e Visitas de Monitoramento, tanto 
  • nas florestas como em serrarias e indústrias;
  • Elaborar e implementar Plano de Ação realista; 
  • Elaborar relatórios e suprir com as demandas dos programas dentro do TFT.
PERFIL DO CANDIDATO
Necessário
Qualificações/Experiência

Formação superior completa em Engenheria Florestal ou áreas afim;
Paixão pelas questões sociais e ambientais;
Experiência  profissional sólida, de no mínimo  dois anos, no setor madeireiro da região norte do Brasil, com enfoque nas questões socio-ambientais ou experiência equivalente;
Experiência em gerenciamento de cadeia de suprimento  e  responsabilidade corporativa ou outras áreas relevantes;
Excelente capacidade de comunicação e apresentação;
Inglês desejável;
Somente pessoas com cidadania brasileira ou visto permanente no país serão consideradas.

Personalidade
Grande interesse em questões de responsabilidade social e ambiental;
Flexibilidade, iniciativa/pró-atividade e atitude positiva;
Vontade de crescer continuamente como parte de uma equipe;
Capacidade de trabalhar dentro de uma equipe multidisciplinar e multicultural;
Disponibilidade de viajar no Brasil e outros países da América do Sul;
Capacidade de trabalhar em horários flexíveis, conforme necessário;
Capacidade de lidar com múltiplas tarefas e de trabalhar de forma autônoma.

Desejável
Conhecimento de produtos madeireiros e/ou certificação;
Experiência em desenvolvimento de negócios;
Experiência em iniciativas de Responsabilidade Social Corporativa.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Cidade/Estado: Belém-PA
Viagens frequentes requeridas
Sob a responsabilidade do Gerente do Brasil – Região Norte
40h semanais, regime de CLT, mais benefícios
Salário: A negociar
Início: outubro 2012
Período de contratação: 12 meses; com possibilidade de extensão
Limite para envio do currículo: 25 de setembro de 2012

O QUE OFERECEMOS
Um experiência de trabalho única em uma organização dinâmica, em rápido
crescimento, impactando diretamente sobre a  conservação do meio ambiente e
melhorias na equidade social por meio das cadeias de suprimento;
Um ambiente dinâmico com a chance de trabalhar em uma equipe multicultural;
A oportunidade de gerenciar projetos avançados, relações com clientes e habilidades
de desenvolvimento de negócios, com exposição a diversas tarefas;
A oportunidade de trabalhar com professionais de alto nível dos departamentos de
responsabilidade corporativa e suprimentos de empresas líderes  no Brasil e  no
mundo.

Os interessados devem enviar  currículo COM carta de apresentação e pretensão 
salarial  para Tatiana Yoshida no e-mail:  t.yoshida@tft-forests.org com  o cógido: PA
201209.









Intercâmbio de experiências na Calha Norte


Quarenta moradores das cidades de Óbidos, Oriximiná, Monte Alegre e Alenquer, municípios que compõe a Calha Norte paraense, participaram do percurso de, aproximadamente, 450 quilômetros pelos rios Amazonas, Trombetas e Erepecuru, no intercâmbio sobre práticas sustentáveis, promovido pelo Imaflora na região.

A viagem marcou o fechamento das atividades do último triênio com uma rica troca de experiências: comunidades que habitualmente vivem do mono-cultivo, como o da mandioca, conheceram o trabalho da colônia japonesa e de agricultores familiares locais, que, na mesma área, cultivam frutas, fazem extração de essenciais florestais e possuem uma fábrica de farinha, aumentando as alternativas de geração de renda.

“Foi uma quebra de paradigma, pois a maioria não acreditava que a convivência de cultivos diversificados desse certo” conta Léo Ferreira, biólogo do Imaflora, integrante da equipe que acompanhou os últimos três anos do trabalho da instituição na Calha Norte. Ele cita também a diminuição do uso do fogo para a “limpeza” dos terrenos e a utilização da adubagem orgânica como algumas das mudanças importantes introduzidas pelo Imaflora, a partir do desenvolvimento de práticas agrícolas compatíveis com o uso dos recursos naturais, um dos objetivos do trabalho naquela região.

Roberto Palmieri, engenheiro-agrônomo e gerente de projetos do Imaflora, que coordena o trabalho da ONG na Calha Norte desde 2006, relembra os objetivos da presença do Instituto lá: “fortalecer as organizações comunitárias, introduzir práticas agrícolas e florestais amigáveis com o meio ambiente e criar canais para a participação das populações tradicionais nos conselhos das Unidades de Conservação, com a finalidade maior de proteger os 22 milhões de hectares da maior floresta tropical do mundo e melhorar a qualidade de vida das populações locais”.

Veiculo: http://imaflora.blogspot.com.br
Publicado: 17 de setembro de 2012
Leia na integra: http://imaflora.blogspot.com.br/2012/09/calha-norte-pronta-para-o-segundo-tempo.html

15 anos depois: a floresta em pé reafirma a certificação



A certificação florestal vive um marco no Brasil. Pela primeira vez, uma empresa que comercializa madeiras tropicais e faz o manejo florestal em uma grande área na Amazônia completa o terceiro ciclo de certificação, ou 15 anos com o selo FSC®(sigla para Forest Stweardship Council®). A cerca de 1.800 quilômetros de lá, no estado do Acre, o Seringal Porto Dias, que é uma comunidade extrativistas, comemora os primeiros 10 anos de certificação e confere os benefícios alcançados.
Com uma serraria em Itacoatiara, no Amazonas, e responsável pelo manejo de, aproximadamente, 150 mil hectares de vegetação nativa nos municípios de Itacoatiara, Silves e Itapitanga, a Mil Madeiras, subsidiária da suíça Precious Woods, foi pioneira no Brasil na aplicação dos princípios e critérios do FSC em campo e na utilização do Padrão para Manejo Florestal em Terra Firme da Amazônia, adaptado àquela realidade pela iniciativa nacional do FSC.
Para Leonardo Sobral, engenheiro florestal e gerente de certificação do Imaflora, a existência de uma floresta com 15 anos de monitoramento já é uma preciosidade. “Esse período nos permite avaliar o resultado do manejo florestal em áreas que passaram por exploração, conferir e mensurar a recomposição da floresta, a dinâmica das espécies florestais, da fauna, dos recursos hídricos, do carbono. Com exceção de pesquisas científicas específicas, é a primeira vez que podemos observar esses resultados em uma área comercial”. Para ele, a associação entre boas práticas de manejo e a certificação socioambiental acrescenta um componente de segurança ao processo, porque assegura a manutenção da floresta em pé.

Veículo: http://imaflora.blogspot.com.brPublicado: 17 de setembro de 2012
Leia na integra: http://imaflora.blogspot.com.br/2012/09/15-anos-depois-floresta-em-pe-reafirma.html

Chamadas públicas de Ater vão qualificar 289 cooperativas de agricultores familiares

Chamadas públicas de Ater vão qualificar 289 cooperativas de agricultores familiares

Foto: Eduardo Aigner/Ascom-MDA


A organização produtiva de 289 cooperativas e associações de agricultores familiares de todo o País contarão com mais um mecanismo para fortalecer e aprimorar suas atividades comerciais. O auxílio virá de duas chamadas públicas para seleção de entidades executoras de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Exclusivas para os empreendimentos familiares, as chamadas foram publicadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (18).
“A publicação dessas chamadas integra as estratégias do MDA para a área de organização econômica da agricultura familiar brasileira. Os empreendimentos selecionados para receber os serviços de Ater terão mais eficácia e maior capacidade para comercializar seus produtos. Ao capacitarmos as cooperativas capacitamos, também, os agricultores familiares”, avalia o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Argileu Martins da Silva.


Veiculo: http://www.mda.gov.br/
Publicado: 18 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10396034

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Embrapa promove seminário sobre Manejo Florestal na Amazônia

Entre os dias 10 e 12 de setembro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realiza o seminário Manejo Florestal na Amazônia, no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac). Durante o evento, além de serem apresentados resultados de três anos de pesquisas sobre manejo florestal madeireiro realizadas em toda Região Norte, será discutida a implementação de uma rede composta pelos três segmentos que compõem a atividade: iniciativa privada, órgãos públicos de gestão ambiental e pesquisa.

Para o pesquisador da Embrapa Acre, Marcus Vinício d’Oliveira, uma das principais contribuições das pesquisas refere-se ao planejamento do manejo florestal, etapa que garantirá o sucesso das operações em campo. Segundo ele já foram capacitados cerca de 800 técnicos para utilizarem o Modelo Digital de Exploração Florestal (Modeflora), tecnologia que integra o Sistema de Posicionamento Global (GPS), o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e o Sensoriamento Remoto (SR) para planejar, executar e monitorar as atividades de manejo com alta precisão.

Segundo organizador do evento e pesquisador da Embrapa Acre, Luciano Ribas, a ideia da Rede de Manejo Florestal é contribuir para a formulação de políticas públicas que beneficiem o setor florestal, tornando-o mais competitivo e sustentável.
Veiculo: http://www.madeiratotal.com.br
Publicado: 12 de setembro de 2012
Leia na integra: http://www.madeiratotal.com.br/noticia.php?id=19061&volta=index.php

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Manejo Florestal Comunitário e Familiar é tema de oficina em Santarém‏

Entidades ambientais e manejadores atuantes na região estarão reunidos nos dias 5 e 6 de setembro em Santarém para discutir sobre o desenvolvimento e implementação de uma Política Pública Estadual para o Manejo Florestal Comunitário e Familiar em Território Paraense. O debate tem como foco estabelecer normas e diretrizes sobre esta modalidade de utilização de florestas por comunidades e populações tradicionais residentes em áreas com potencial para a produção de produtos madeireiros e não-madeireiros.

Os diálogos sobre os elementos que devem integrar esta política estão acontecendo em todas as regiões do Estado intermediados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e o Grupo de Trabalho da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (GT PEMFCF). Esta oficina conta com apoio específico do GT PEMFCF de Santarém composto por diversas organizações, dentre elas: IDEFLOR Regional Santarém, UR BR-163 do SFB, IPAM, IEB, EMATER, UFOPA, STTRs da região do Baixo Amazonas e Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação.

Essa dinâmica de interação almeja garantir que todas as temáticas e boas práticas para o uso sustentável das florestas no estado sejam contempladas. A mesma iniciativa iniciada em Santarém que abrange as regiões de integração do Baixo Amazonas e Tapajós, serão também realizadas em outras oficinas regionais no Xingu, Marajó, Carajás e Metropolitana. A sistematização dessas informações servirão de documento base, que contempla a demanda dos manejadores florestais comunitários, para ser exposto posteriormente em Reuniões Ampliadas (Consultas Públicas) a serem realizadas nos municípios de Santarém, Altamira, Marabá, Portel e Belém. Na etapa final todo o material será organizado via consultoria e irá compor o documento final que norteará a política de manejo florestal comunitário do estado.

Uma vez estabelecida esse conjunto de práticas para o manejo florestal sustentável vai beneficiar principalmente os agricultores, assentados da reforma agrária e comunitários de localidades tradicionais. O debate em torno desta política despontou de uma demanda pertinente na sociedade civil e que agora encontrou apoio governamental para ser viabilizada. Para facilitar os trabalhos em torno desse assunto foi criado o Grupo de Trabalho PEMFCF composto atualmente por 17 instituições entre organizações governamentais, não-governamentais, universidades, órgãos públicos e bancos.

A oficina com manejadores para discussão da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar do Estado do Pará, acontecerá nos dias 05 e 06/09 das 08h00 às 18h00 no Centro de Formação Agrícola Francisco Roque, Rodovia Everaldo Martins, comunidade de São Brás, região do Eixo Forte.

Veiculo: http://www.oimpacto.com.br
Publicado: 05 de setembro de 2012
Fonte: RG 15/O IMpacto e Ascom/Projeto BR 163
Link da matéria: http://www.oimpacto.com.br/capacitacao/manejo-florestal-comunitario-e-familiar-e-tema-de-oficina-em-santarem%E2%80%8F/

Oficina debate manejo florestal comunitário em Santarém

Santarém - Alguns dos desafios enfrentados pelos manejadores florestais familiares do Pará estão sendo expostos na oficina de discussão e elaboração da Proposta de Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar (MFCF), que inicia nesta quarta-feira, 5, e segue até esta quinta-feira, 6, em Santarém. O evento é realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), por meio do Grupo de Trabalho da Política Estadual do Manejo Florestal Comunitário e Familiar.

A oficina faz parte do processo participativo interinstitucional de elaboração da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, e tem como objetivo analisar seus princípios, objetivos e diretrizes, incluindo as responsabilidades do poder público e os instrumentos aplicáveis, visando promover benefícios econômicos, sociais e ambientais aos manejadores e ao meio ambiente. Segundo Katia Carvalheiro, membro do GT, o evento busca envolver a população rural nesse processo de construção da política. “Trazer os atores afetados para um envolvimento ativo, para que possamos achar soluções para as necessidades encontradas pelos mesmos”, explica Katia.

Na primeira parte do processo de preparação para as consultas públicas, que serão realizadas no primeiro semestre de 2013, vão ser levantados os principais temas que comporão a política estadual, a partir da realidade que os manejadores apresentarem. “Essa oficina será o marco inicial do processo, por meio dela serão tirados os encaminhamentos para aprofundar os debates regionais ao longo dos próximos meses”, enfatiza Katia. A oficina é realizada de 8h às 18h, no Centro de Formação Agrícola Francisco Roque, em Santarém.

O GT é composto atualmente pelo Ideflor, IEB, Sema, Banco do Estado do Pará, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto Floresta Tropical, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, Ministério Público do Estado do Pará, Procuradoria Geral do Estado do Pará, Universidade Federal do Pará/Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Serviço Florestal Brasileiro, Escritório de Advocacia Décio Freire, Fase e Instituto Peabiru.

Veiculo: http://notapajos.globo.com
Publicado: 05 de setembro de 2012
Fonte: Agência Pará
Link da matéria: http://notapajos.globo.com/lernoticias.asp?t=Oficina-debate-manejo-florestal-comunitario-Santarem&id=51450

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Oficina reúne manejadores da floresta em Santarém (PA)


O evento acontece nos dias 5 e 6 de setembro e tem o objetivo de ampliar as discussões da Politica de Manejo Florestal Comunitário Familiar no estado do Pará. A expectativa é reunir cerca de 90 participantes, de um público de pequenos produtores rurais, representantes de comunidades que trabalham com produtos madeireiros e não madeireiros e membros da sociedade civil, ligados ao tema do evento. Durante a oficina será apresentado o processo de construção da Política Estadual Manejo Florestal Comunitário Familiar, de modo que os participantes possam se integrar aos trabalhos, por meio de reuniões regionais (Santarém, Marabá, Altamira e Portel – Bases do Ideflor) e encontros com o Grupo de Trabalho (GT) que discute o assunto com o governo.

Grupo de Trabalho

No dia 30 março, no auditório da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), em Belém (PA), aconteceu a primeira reunião para discutir a política de Manejo Florestal Comunitário Familiar (MFCF) no Pará, com a participação da sociedade civil e órgãos do governo, entre os quais o Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor, PA), que está à frente do processo.
O Grupo de Trabalho, que é provisório e pode ser ampliado, ajudará o Ideflor a qualificar os aspectos técnicos e jurídicos referentes à criação do projeto de lei. O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) integra o GT e, por meio de um convênio celebrado com o Ideflor, assessora o órgão no levantamento e consolidação das informações que demonstram a atual situação do MFCF no Pará, tendo como base experiências que estão em curso.
As discussões do evento em Santarém culminarão em consultas públicas, em 2013, em cinco municípios do estado: Santarém, Altamira, Marabá, Portel e Belém.


Realização
Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor)
Grupo de Trabalho da Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar: BANPARÁ; EMATER; EMBRAPA; FASE; GRET; IDEFLOR; IFT; IEB; IPAM; IMAZON; PEABIRU; MPE/PA; PGE; SFB (Projeto FAO BR163); SEMA; STTR Santarém UFOPA; UFPA/NCADR.

Evento: Oficina de Discussão e Elaboração da Proposta de Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar no Pará
Data: 05 e 06 de setembro de 2012
Local: Centro de Formação Agrícola Francisco Roque, Rodovia Everaldo Martins km 8, comunidade de São Brás (estrada Santarém/Alter do Chão) Santarém-PA.