segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Programa Sementes destaca certificação FSC na Coomflona


O vídeo é uma produção do programa "Sementes" da TV Cultura do Pará. A matéria mostra o processo de certificação da Cooperativa Agroextrativista Flona do Tapajós (Coomflona). Esta ação faz parte de um acordo de cooperação técnica entre FSC Brasil e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) que buscam fomentar a capacitação e a divulgação do manejo florestal sustentável a partir da certificação comunitária. O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) apoia esse proposito e entre os dias 2 a 4 de outubro de 2012 realizou em parceria com o FSC Brasil o curso "Desafios e oportunidades para a certificação comunitária", em Santarém, na sede do projeto Ambé.

Confira abaixo: 


Instituto Chico Mendes aprova acordos de gestão para duas reservas extrativistas


O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) divulgou hoje (25) as regras de acordo de gestão para duas reserva extrativista (Resex) no Pará. Foram beneficiadas a Resex Terra Grande-Pracuúba, na Ilha de Marajó, nos municípios de Curralinho e São João da Boa Vista, e a Resex Arióca Pruanã, localizada no município de Oeiras. As portarias que aprovam os acordos foram publicadas no Diário Oficial da União.

A portaria que aprova o acordo da Resex Terra Grande-Pracuúba define as regras de uso dos recursos naturais e a convivência entre os moradores da Resex Terra Grande-Pracuúba, de modo a resultar no ordenamento econômico e social, na melhoria da qualidade de vida das comunidades e no cotidiano da Resex, garantindo a conservação dos recursos naturais para as presentes e futuras gerações.

Há regras para moradia, ocupação de terreno, exploração de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, cultivo em roça, uso do fogo, criação de animais, caça, pesca, manejo de lixo, embarcações, e também de responsabilidade pelo cumprimento do acordo.

A comercialização de madeira é permitida somente com plano de manejo florestal comunitário para complementar a renda familiar, e é estimulada a utilização de produtos florestais não madeireiros, como frutas, sementes e cascas, entre outros.

Postado em 25 de fevereiro de 2013
Veículo: www.jb.com.br
Leia na integra: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2013/02/25/instituto-chico-mendes-aprova-acordos-de-gestao-para-duas-reservas-extrativistas/

Comunidades da BR-163 terão apoio do Serviço Florestal para manejo da castanha e açaí


Estruturação da atividade produtiva ganhará impulso por meio de assistência técnica ao produtor e capacitação de extensionistas

Comunidades quilombolas da Calha Norte, no Pará, e produtores familiares da região de influência da BR-163, no mesmo estado, vão receber apoio do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) para estruturar atividades econômicas tradicionais do extrativismo da castanha e do açaí.

As localidades em que vivem esses comunitários ainda detêm baixos indicadores sociais e econômicos, portanto, o objetivo é que a assistência técnica em todas as etapas da produção contribua para a organização da atividade, o acesso a mercados e a conquista de melhor qualidade de vida. Cerca de 250 produtores serão diretamente beneficiados. Também está prevista a capacitação de 100 extensionistas.

“A comercialização de produtos não madeireiros tem imensa importância para as comunidades amazônicas. O apoio do Serviço Florestal tem como objetivo fortalecer a cadeia produtiva da castanha e do açaí por meio de práticas sustentáveis para que essa seja uma fonte de renda contínua para essas famílias”, explica a diretora de Fomento e Inclusão do Serviço Florestal, Claudia Azevedo-Ramos.

A assistência será prestada por meio de contratos firmados no dia 05 de fevereiro com o Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA), entidade ligada a uma das maiores iniciativas de extrativismo da castanha no país, no Acre, e Instituto socioambiental Flora Nativa do Pará. No dia 20/02, uma reunião com o CTA detalhou aspectos do trabalho que será realizado.

Castanha
O mapeamento dos castanhais e a realização de um diagnóstico do potencial produtivo das áreas manejadas pelas comunidades serão algumas das primeiras ações feitas com quilombolas situadas na Floresta Nacional Saracá-Taquera e no Alto Trombetas. O mesmo ocorrerá com produtores familiares de Novo Progresso que coletam castanha.

Estão incluídos na iniciativa a caracterização dos produtores, elaboração de plano de negócios, elaboração de projetos para acesso a programas de fomento como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o de Aquisição de Alimentos (PAA), monitoramento da produção, oficinas de boas práticas e assistência técnica.

Durante os 12 meses de contratação, deverão ser prestadas pelo menos 700 horas de assistência técnica, que incluem mais de 60 visitas técnicas, considerando todos os grupos beneficiados, incluindo capacitações e atividades de apoio.

Açaí
Assim como no caso da castanha, a assistência técnica para comunidades produtoras de açaí dá continuidade ao trabalho do SFB realizado por meio da Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 com agricultores familiares do município de Trairão, nas comunidades Bela Vista do Caracol, Três Bueiras, Santa Luzia, Batata, Planalto e Santa Rita.

O apoio abrangerá tanto a produção do palmito quanto a do fruto da palmeira do açaí. Haverá orientação para o licenciamento da atividade, inventário participativo das áreas, elaboração de projetos de manejo, assistência para o cadastramento em órgãos oficiais, oficinas de boas práticas e elaboração e submissão de proposta para acesso ao PAA ou ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Os resultados serão monitorados a partir de uma linha de base que será construída no diagnóstico das comunidades.

Postado em 25 de fevereiro de 2013
Veículo: http://www.jb.com.br

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Exploração florestal em áreas ribeirinhas é normatizada


Publicada no Diário Oficial desta terça-feira (19), a Instrução Normativa que estabelece procedimento para revalidação de autorizações ambientais emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), regulamenta o procedimento simplificado para o Cadastro dos Exploradores de Produtos Florestais no Estado do Pará (Ceprof) e a concessão de exploração florestal sob manejo nas áreas ribeirinhas, conforme Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente.
A Instrução Normativa considera o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que estabelece a possibilidade de procedimentos simplificados de licenciamento ambiental para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental; a necessidade de simplificação dos procedimentos para a exploração florestal, o processamento, o comércio e o transporte executados por pequenos extrativistas de madeira situados nas zonas ribeirinhas do Estado do Pará; e ainda o que dispõe a Resolução do Coema que constitui a Autorização de Exploração Florestal (Autef) para exploração florestal de pequenos extrativistas localizados nas zonas ribeirinhas do Estado do Pará, com até 100 hectares.

Postado em 19 de fevereiro de 2013
Veículo: Agência Pará
Leia na integra: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=117799

Cooperativa em Salvaterra organiza a coleta de andiroba

Espalhada por 49 mil quilômetros quadrados, a Ilha do Marajó fica no norte do estado do Pará e é banhada pelo oceano Atlântico e por rios imensos, como o Amazonas. A paisagem combina áreas de mata fechada, com campos, várzeas e alagados; fazendas antigas e muitos rebanhos de búfalos.

No litoral do município de Salvaterra, no leste da ilha, os moradores vivem principalmente da pesca, de pequenos roçados e do aproveitamento de uma semente da floresta, que vem ganhando importância nos últimos anos: a andiroba. O produto rende um óleo vegetal procurado por indústrias de cosméticos.

A exploração da andiroba é ligada não apenas às florestas, mas também aos rios, lagos e igarapés. Um aproveitamento tradicional depende inclusive do movimento das marés. Com nome científico Carapa guianensis, a andirobeira cresce bem em terra firme, mas também gosta de baixadas e áreas alagadiças.

Um dos líderes do trabalho com a andiroba no município é João dos Anjos. Ele explica que rios da região são muito influenciados pelo sobe e desce das marés. O leito do Paracauari, por exemplo, aumenta bastante na maré cheia e as águas acabam invadindo a floresta, duas vezes por dia.

No leito do Paracauari, galhos, folhas e frutos são carregados pelas águas, inclusive as sementes de andiroba, também conhecidas como castanhas. O produto vai sendo levado pela correnteza até a boca do rio. Uma viagem lenta e constante em direção ao mar.

Postado em 17 de fevereiro de 2013
Veículo: http://marajoonline.com.brFonte: Globorural
Leia na integra: http://marajoonline.com.br/index.php/cooperativa-em-salvaterra-organiza-coleta-de-andiroba/