Participaram da abertura do evento a diretora de extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Claudia Calorio, o representante da Embaixada Britânica, Guilherme Jhonston, o coordenador regional do IEB, Manuel Amaral, o superintendente regional do Incra, Elielson Silva, o Superintendente da Secretaria de Patrimônio da União, Lélio Costa, a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Diana Meneses e o Secretário de Estado do Programa Municípios Verdes, Justiniano Netto. Eles falaram ao público sobre o atual panorama do Bolsa Verde no Estado e discutiram com os participantes formas de otimizar o acesso ao programa.
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Pará contém o maior número de famílias beneficiadas pelo programa, sendo mais de 20 mil famílias beneficiadas, o que representa 62% de contemplados nacionalmente. Mesmo assim, o acesso a programa do governo ainda possuem desafios. “As distâncias territoriais entre os municípios é um desses desafios, mas a principal meta é levar a essas famílias informações sobre como acessar não só o Bolsa Verde, como todos os programas que elas têm direito, já que mais de 50% das famílias que moram em áreas de reserva ambiental não têm registro no Cadastro Único, principal requisito para a adesão aos programas”, explica Claudia.
O acesso à informação é uma das necessidades que o MMA pretende suprir com um programa de formação, a partir da capacitação de gestores e beneficiários que possam comunicar sobre o programa a outras famílias da comunidade. “O objetivo é que, por meio dessa capacitação, a gente possa explicar a importância do Cadastro Único, o funcionamento e benefícios do Bolsa Verde e esclarecer as dúvidas dos gestores e beneficiários, para que essa informação chegue de forma coerente às famílias que podem ser beneficiadas”, ressalta Manuel Amaral, coordenador regional do IEB, instituição responsável pela oficinas de formação.
A ideia foi recebida de forma positiva por Manoel Baia, 47 anos, do município de Melgaço e que é beneficiário do Bolsa Verde há quase um ano. Ele é pai de nove filhos e, com o auxílio do programa, investiu na agricultura familiar e na pesca. “Meus nove filhos moram comigo e, com o auxílio do Bolsa Verde e outros programas, posso trabalhar para o nosso sustento e investir no estudo deles. Com essa capacitação, pretendo levar a minha experiência e as informações sobre o programa a outras famílias da comunidade”, exalta Manoel Baia.
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