O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) esteve entre os dias 10 e 12 de julho em Santarém, oeste paraense, para acompanhar e apoiar mais uma etapa de preparação da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) em sua busca pelo selo do Conselho de Manejo Florestal (FSC). Os cooperados aguardam a auditoria da certificadora para o início de setembro.
Durante três dias, membros da Coomflona e a coordenadora de projetos do IEB, Katia Carvalheiro, revisitaram as ações necessárias para a certificação, que foram elaboradas em junho, após a vistoria técnica da certificadora. A representante do IEB, também participou de reuniões com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
O objetivo dos encontros foi apresentar as demandas da Coomflona para se adequar aos princípios e critérios da certificação FSC. Para Kátia, o saldo foi positivo. “O ICMBio afirmou que prestará apoio ao processo de certificação e a Emater disponibilizará os dados de um levantamento que tem feito junto às famílias da Flona Tapajós, com a finalidade de emitir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)”, destaca Carvalheiro.
Fundo de apoio
Durante a ida a Santarém, o IEB definiu com os comunitários da Coomflona as atividades necessárias para submeter uma proposta ao Fundo FSC de Apoio a Pequenos Produtores e Comunitários. No primeiro ano, o fundo disponibilizará 420 mil euros para comunidades do mundo todo. O principal critério de acesso é enquadrar-se no padrão SLIMF (em português, Florestas Manejadas em Pequena Escala e Baixa Intensidade). Nesse caso, a área a ser explorada deve ter mil hectares por produtor ou até dez metros cúbicos de madeira por hectare. A Coomflona planeja usar os recursos do fundo para continuar sua adequação aos princípios e critérios da certificação florestal.
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