quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Emater trabalha para o fortalecimento da gestão territorial no Marajó

ANAJÁS - PARÁ
A Empresa da Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) participou da 2ª Reunião do Comitê Interinstitucional para a Governança Florestal, parte do Projeto de Fortalecimento da Gestão Territorial no Marajó, em Portel. A ação é parte de uma parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), que visa por meio do Plano de Desenvolvimento Local (PDL), organizar as pessoas residentes nas áreas de manejo dos recursos naturais, gestão ambiental e territorial do município para o fortalecimento da sustentabilidade no Marajó.

Segundo o engenheiro florestal da Emater Milton Costa, responsável pelo PDL em Portel na segunda reunião foi abordada a constituição de termo de compromisso e a agenda conjunta de manejo, além da redação de uma carta sobre a demanda do município de Portel. Para alcançar o objetivo de facilitar o dialogo florestal e a valorização dos princípios democráticos para a estruturação da governança florestal em Portel, nesta reunião foi vista as pautas com base nas ações de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, e assim foi debatida a agenda de cada instituição.

Participaram do encontro, de 31 de julho a 01 de agosto, representantes de diversas instituições. Além do IEB, Emater – dos municípios de Portel e Melgaço -, estiveram presentes a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Portel e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico das glebas atendidas: sede, Acutipereira, Acangatá, Jacareparu e Alto Camarapi, já trabalhadas pelo projeto.

Ainda segundo o técnico da Emater, em breve será formalizado um termo de compromisso entre a Emater, o IEB, o Ideflor, a prefeitura e o STTR de Portel. “Competirá a nós da Emater, nesse momento, ações específicas, tais como: apoiar o planejamento e a realização dos cursos de gestão florestal, manejo florestal comunitário para extrativistas das glebas públicas estaduais, entre outros. Já em outubro próximo iniciamos com os cursos de cooperativismo e associativismo para as comunidades trabalhadas”, destacou Milton Costa.
Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=103747

Samsung abre inscrições do Prêmio “Respostas para o Amanhã”

Estão abertas as inscrições do “Respostas para o Amanhã”, primeiro concurso educativo de Cidadania Corporativa da Samsung para professores e estudantes de escolas públicas. A iniciativa tem como objetivo estimular o envolvimento da juventude na apresentação de soluções práticas aos problemas enfrentados no dia a dia, a partir do desafio: “Como a matemática e as ciências podem melhorar a sua comunidade?”.
“Com o ‘Respostas para o Amanhã’, nós da Samsung estamos incentivando alunos e professores brasileiros a pensarem em soluções com aplicação de conhecimentos matemáticos, científicos e lógicos, que possam gerar mudanças positivas na sociedade nos campos educacionais, sociais, econômicos ou ambientais. Acreditamos que essa é uma nova forma de construir o conhecimento: escola, alunos e comunidade juntos por uma sociedade mais sustentável”, diz Helvio Kanamaru, gerente de Cidadania Corporativa da Samsung para América Latina.
Coordenado tecnicamente pelo Cenpec – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária –, o concurso recebe inscrições de estudantes organizados em grupos e sob a tutela de um professor. Composto por três etapas, o concurso distribuirá aproximadamente R$ 250 mil reais em prêmios aos projetos vencedores e tem encerramento previsto para 5 de dezembro de 2014. Entre os prêmios, destaca-se a implantação de uma Samsung Smart School, estrutura de sala interativa com produtos de última geração, nas escolas das equipes vitoriosas. O objetivo do Prêmio não é financiar projetos, mas valorizar a apropriação dos conteúdos didáticos de forma construtiva em prol das comunidades. 

As inscrições devem ser realizadas no site https://www.samsung.com/br/respostasparaoamanha

segunda-feira, 14 de julho de 2014

FSC Brasil oferece curso sobre seus principais conceitos e normas

O FSC Brasil lançou um programa de cursos para oferecer ao público brasileiro a oportunidade de conhecer e se aprofundar no sistema FSC a partir dele mesmo, com a garantia de um conteúdo qualificado, 100% atualizado e integrado ao dia a dia do FSC no Brasil e no mundo.

O curso inaugural - Introdução à certificação florestal FSC: normas, governança e oportunidades - será realizado nos dias 21 e 22 de agosto, em São Paulo e ministrado pela equipe do FSC Brasil, com a participação especial de Lucia Massaroth, Gerente de Cadeia de Custódia do FSCInternacional.

Este curso proporciona um conhecimento introdutório, porém aprofundado do sistema FSC em relação aos seus principais conceitos, normas, atores e procedimentos. Permite uma vivência concreta da certificação, tanto de manejo florestal como de cadeia de custódia, servindo como um primeiro exercício de auto avaliação para empresas que querem se certificar, ou de prática de auditoria para os profissionais que querem atuar no sistema. Permite ainda uma visão estratégica sobre as atuais oportunidades de negócios para os produtos FSC no Brasil e no mundo.

Público-alvo:
Empresas do setor de madeira e derivados da madeira que querem se certificar ou reciclar seus conhecimentos (gráficas, papel, embalagens, móveis, construção civil); Consultores, estudantes e profissionais liberais que querem atuar no sistema FSC; Atores do poder público que querem aprofundar seus conhecimentos sobre o FSC para planejar políticas e compras públicas; Outras organizações interessadas no manejo florestal responsável.

Participe! Inscreva-se aqui e garanta sua vaga!
Dúvidas ou mais informações, entre na página "Quero fazer cursos", escreva para cursos@fsc.org.br ou ligue para 11 3627-9832.



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Porto de Moz debate manejo florestal comunitário

Cerca de 100 pessoas estiveram na Casa da Cultura, em Porto de Moz, para participar do seminário “Debatendo o Manejo Florestal Comunitário Familiar (MFCF)”, realizado no dia 05 de junho. O evento reuniu lideranças locais e gestores públicos para conhecer experiências de uso sustentável da floresta no território paraense, e, ainda, permitiu que os participantes indicassem as demandas mais urgentes para consolidação do MFCF na região. O município onde se realizou o evento é simbólico para o Manejo de Florestas. Nele se localiza a Reserva Extrativista Verde para Sempre, com dimensões 1,3 milhão de hectares – o equivalente ao dobro do tamanho do Distrito Federal.

A reserva está cercada por comunidades que tem se organizado para aproveitar de forma sustentável os recursos naturais, com o propósito de conservar a floresta. Maria Margarida e Genésio Ribeiro apresentaram o histórico da Associação Arimum, que desenvolve o Manejo Florestal em 4,2 mil hectares, como forma de complementar a renda de 48 famílias. Durante o evento, os dois comunitários apontaram uma das suas maiores dificuldades: a demora na aprovação dos Planos de Manejo Florestal Comunitário.

Outro desafio apontado pelos representantes da Associação diz respeito aos equipamentos para a realização do transporte da madeira. Atualmente as comunidades terceirizam essa etapa, situação que reduz os ganhos das famílias. A solução para esses desafios passa por duas sugestões indicadas pelos participantes. A primeira seria facilitar o acesso dos comunitários as máquinas apreendidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); e a outra, seria o governo disponibilizar maquinário, tal como ocorre com as patrulhas agrícolas.

Entre os representantes do governo estava o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente
do Pará, o Engenheiro Florestal, Hildemberg Cruz. Durante sua participação, ele ressaltou a importância do evento e lembrou o trabalho que o IEB e o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) desenvolvem em torno da elaboração de uma minuta para Política Estadual de MFCF. Hildemberg lembrou que após a elaboração da minuta haverá consultas públicas para validar o documento. Ele deixou claro que outros órgãos precisam também se envolver para que o manejo comunitário se realize plenamente. Uma das instituições lembradas foi o Banpará, que seria um grande aliado ao disponibilizar linhas de crédito para setor.

Alternativa ao desmatamento
Para Manuel Amaral, membro do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), a importância desse seminário é discutir a viabilidade do manejo florestal como alternativa ao desmatamento que tem se tornado uma ameaça cada vez mais presente nas Unidades de Conservação. “É importante viabilizar planos de manejo realizado pelas famílias moradoras das reservas extrativistas. Na Verde para Sempre há dois planos de manejo florestal comunitário aprovados e outros cinco em análise pelos órgãos de licenciamento ambiental. Esse dinâmica deve ser seguida por outras Unidades de Conservação de uso sustentável na Amazônia”, destaca Amaral coordenador da ONG em Belém.

O seminário Debatendo o Manejo Florestal Comunitário Familiar foi uma realização do IEB, Comitê de Desenvolvimento Sustentável de Porto de Moz (CDS), Associação Comunitária de Desenvolvimento Sustentável do Rio Arimum (ASCDESRA) e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMbio). Entre as instituições que participaram da programação estavam: a Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e o Instituto Floresta Tropical (IFT). A iniciativa teve o apoio do Fundo Vale.

Leia a seguir algumas das necessidades apontadas pelas comunidades de Porto de Moz para efetivação do MFCF

1. O governo deve disponibilizar maquinário para a condução do MFCF, da mesma forma que disponibiliza as patrulhas agrícolas;

2. Facilitar o acesso aos maquinários aprendidos (do Ibama), para o MFCF;

3. Criar um campus da Universidade da Floresta em Porto de Moz;

4. Montar um grupo para pressionar a aprovação da Política Estadual de MFCF;

5. Escolher a instituição que apoiará as comunidades locais a definir qual o melhor formato de organização (associação e/ou cooperativa);

6. Criação de uma base do ICMBIO em Porto de Moz;

7. Elaboração de Plano de Ação Conjunto entre as instituições que apoiam o MFCF;