Por Maria Emilia Coelho
Trinta representantes de povos e comunidades tradicionais e indígenas de treze terras públicas localizadas no sul do Amazonas, sudeste de Rondônia, e noroeste do Mato Grosso, estarão reunidos no município de Humaitá, entre 18 e 31 de julho, para participarem do 1º módulo do Programa de Formação em Agroextrativismo e Cadeias Produtivas Sustentáveis.
O objetivo do programa é promover a discussão e o diálogo sobre modelos de desenvolvimento, sistemas de produção sustentável e construção de conhecimentos agroextrativistas. A ideia é incentivar a reflexão do grupo sobre sua própria realidade e cultura, transformando as lideranças comunitárias em pesquisadores locais dos seus processos de conquista de autonomia econômica.
Historicamente, as populações humanas que habitam e habitaram os ricos ecossistemas de floresta tropical aproveitam seus recursos, mantendo-os bem conservados e até incrementando sua biodiversidade. A produção sustentável sempre foi realizada pelas comunidades indígenas e tradicionais para autoconsumo, sendo o excedente escoado na forma de produtos primários, com baixa agregação de valor e grande dependência de atravessadores.
Hoje, as organizações comunitárias são seduzidas a produzirem para atender a um nicho de mercado altamente exigente e sofisticado. A inserção dos seus produtos nesses mercados exige amplo entendimento das comunidades sobre aspectos de gestão de negócios, comunicação, desenvolvimento e apresentação de produtos, logística, etc., temas ainda distantes da realidade vivida no campo.
Essa situação tem levado um número crescente de capacitações focadas na organização da produção de agroextrativista, no intercâmbio de técnicas e tecnologias para a melhoria dos seus produtos, e na estruturação de cadeias produtivas. Durante os últimos anos, o IEB tem trabalhado para ampliar a participação de lideranças locais e membros de comunidades neste processo.
O Programa de Formação em Agroextrativismo e Cadeias Produtivas Sustentáveis faz parte das atividades do projeto “Conservação da Biodiversidade em Terras Públicas na Amazônia”, uma parceria do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) com cinco organizações não governamentais socioambientais: Kanindé, ECAM, Associação Metareilá, CSF e OPAN; com o apoio do Programa de Meio Ambiente da Missão da USAID no Brasil.
O programa é itinerante, composto por três módulos realizados em municípios distintos da região sobre a qual o Projeto incide e dirigido a um grupo fixo de participantes oriundos de oito Terras Indígenas (Sete de Setembro, Igarapé Lourdes, Jiahui, Caititu, Jamamadi e as TIs Paumari do rio Tapauá) e cinco Unidades de Conservação de uso sustentável (Reservas Extrativistas Ituxi, Médio Purus e Capanã Grande, Floresta Nacional Humaitá e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Madeira). Essas áreas protegidas somadas cobrem cerca de três milhões de hectares de floresta amazônica.
O primeiro módulo será focado nos sistemas de produção, o segundo nas boas práticas de manejo de recursos naturais (florestais e pesqueiros) e o terceiro módulo na comercialização e mercado de produtos agroflorestais.
Trinta representantes de povos e comunidades tradicionais e indígenas de treze terras públicas localizadas no sul do Amazonas, sudeste de Rondônia, e noroeste do Mato Grosso, estarão reunidos no município de Humaitá, entre 18 e 31 de julho, para participarem do 1º módulo do Programa de Formação em Agroextrativismo e Cadeias Produtivas Sustentáveis.
O objetivo do programa é promover a discussão e o diálogo sobre modelos de desenvolvimento, sistemas de produção sustentável e construção de conhecimentos agroextrativistas. A ideia é incentivar a reflexão do grupo sobre sua própria realidade e cultura, transformando as lideranças comunitárias em pesquisadores locais dos seus processos de conquista de autonomia econômica.
Historicamente, as populações humanas que habitam e habitaram os ricos ecossistemas de floresta tropical aproveitam seus recursos, mantendo-os bem conservados e até incrementando sua biodiversidade. A produção sustentável sempre foi realizada pelas comunidades indígenas e tradicionais para autoconsumo, sendo o excedente escoado na forma de produtos primários, com baixa agregação de valor e grande dependência de atravessadores.
Hoje, as organizações comunitárias são seduzidas a produzirem para atender a um nicho de mercado altamente exigente e sofisticado. A inserção dos seus produtos nesses mercados exige amplo entendimento das comunidades sobre aspectos de gestão de negócios, comunicação, desenvolvimento e apresentação de produtos, logística, etc., temas ainda distantes da realidade vivida no campo.
Essa situação tem levado um número crescente de capacitações focadas na organização da produção de agroextrativista, no intercâmbio de técnicas e tecnologias para a melhoria dos seus produtos, e na estruturação de cadeias produtivas. Durante os últimos anos, o IEB tem trabalhado para ampliar a participação de lideranças locais e membros de comunidades neste processo.
O Programa de Formação em Agroextrativismo e Cadeias Produtivas Sustentáveis faz parte das atividades do projeto “Conservação da Biodiversidade em Terras Públicas na Amazônia”, uma parceria do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) com cinco organizações não governamentais socioambientais: Kanindé, ECAM, Associação Metareilá, CSF e OPAN; com o apoio do Programa de Meio Ambiente da Missão da USAID no Brasil.
O programa é itinerante, composto por três módulos realizados em municípios distintos da região sobre a qual o Projeto incide e dirigido a um grupo fixo de participantes oriundos de oito Terras Indígenas (Sete de Setembro, Igarapé Lourdes, Jiahui, Caititu, Jamamadi e as TIs Paumari do rio Tapauá) e cinco Unidades de Conservação de uso sustentável (Reservas Extrativistas Ituxi, Médio Purus e Capanã Grande, Floresta Nacional Humaitá e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Madeira). Essas áreas protegidas somadas cobrem cerca de três milhões de hectares de floresta amazônica.
O primeiro módulo será focado nos sistemas de produção, o segundo nas boas práticas de manejo de recursos naturais (florestais e pesqueiros) e o terceiro módulo na comercialização e mercado de produtos agroflorestais.
Veiculo: http://www.iieb.org.br/
Publicado em 15 de julho de 2012
Leia na integra: http://www.iieb.org.br/?/noticias/todos/1/171
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