quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Pará reduz exploração madeireira ilegal


A palavra "crime" denuncia a retirada ilegal de madeira dentro do assentamento Corta-Corda, no Pará. (© Karla Gachet / Greenpeace)














O Imazon lançou neste início de agosto o Boletim Transparência Manejo Florestal do Pará, queavaliou a situação da exploração madeireira no estado de agosto de 2009 a julho de 2010. O estudo mostra uma redução no corte de madeira não autorizado pelo órgão responsável. Mesmo com a diminuição, esse número continua bastante alto.

De acordo com o boletim, mais de 120 mil hectares de floresta foram explorados no período. Deste total, 65% não foi autorizado pela Sema (Secretaria de Meio Ambiente do Estado), contra 35% autorizados. Comparando com o periodo anterior (de agosto de 2008 a julho de 2009), observou-se uma redução de 16% na exploração não autorizada e um aumento de 33% na exploração autorizada.

Da exploração illegal, a grande maioria (84%) ocorreu em áreas privadas, devolutas ou sob disputa; outros 13% em assentamentos de reforma agrária, e apenas 3% em Áreas Protegidas. Os cincos municípios com as maiores áreas exploradas sem autorização foram: Rondon do Pará (na região da BR-222), Paragominas (BR-010), Goianésia do Pará (PA-150), Dom Eliseu (BR-010) e Uruará (BR-230).

Segundo André Monteiro, pesquisador do Imazon, a redução da ilegalidade em Áreas Protegidas se deve muito ao efeito da fiscalização. “O que ocorre muito nessas áreas são roubos de madeira. Quando o Ibama obtém essas informações, acabam agindo para aumentar suas atividades. Quando eles estão presentes há a redução, quando saem do local a tendência é que a ilegalidade volte.”

Veiculo: http://www.greenpeace.org
Publicado: 07 de agosto de 2012
Leia na integra: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/reduo-do-manejo-florestal-ilegal-no-par/blog/41681/

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