Uma demonstração de resistência coletiva e fazer justiça com as próprias mãos, foi mais uma ação lidera pela ACORJUVE (Associação da Região de Juruti Velho) que agora se uniu a ACOGLEC (Associação das Comunidades da Gleba Curumucuri) e juntas decidiram combater madeireiros ilegais no município de Juruti. Em duas investidas, comunitários das duas associações deram ‘voz de prisão’ para madeireiros e seus trabalhadores, além de maquinários e madeira extraída ilegalmente da floresta.
A primeira ação aconteceu no dia 05 de junho, quando cerca de 150 homens e mulheres percorreram em torno de 60 km de estrada em cima de caminhão aberto, e em alguns trechos, indo a pé, até chegar na área de reserva florestal conhecida como região do Pacoval, onde apreenderam duas serrarias móveis (equipamento “induspan”) que estavam em plena operação; além de uma motocicleta; um trator “jirico”; óleo diesel; gêneros alimentícios e várias toras de madeiras da espécie “Ipê”. O material pertencia a Jeso Fábio Aguiar, que é natural do estado do Paraná, e que atuava na região no comércio de madeira. Juntamente com Jeso estavam dois trabalhadores e alguns que se esconderam na floresta no momento em que o barraco foi invadido pelos comunitários.
Após a operação dos comunitários da ACORJUVE e ACOGLEC, eles se dirigiram as autoridades policiais de Juruti e fizeram um Boletim de Ocorrência relatando os procedimentos de suas ações, no dia seguinte, 06/06/12, alguns comunitários retornaram ao local dos fatos, acompanhados pelas Polícias civil e Militar, assim como fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Juruti (SEMMA), ocasião em que foram apreendidos de fato os bens do senhor Jeso.
A segunda operação de combate ao desmatamento ocorreu no dia 15 de junho, onde novamente o grupo de comunitários da ACORJUVE e ACOGLEC, foram até a área de reserva florestal do PEAEX Curumucuri, conhecida como “Ramal do Prudente”, onde encontraram dois caminhões carregados com cinco toras de madeiras das espécies “Guaruba” e “Ipê”, trinta e seis peças de madeira beneficiada da espécie “Itaúba” e quatro motosserras. Os trabalhadores afirmaram que estavam a mando de um proprietário de uma serraria da cidade de Juruti. Após mais um BO na polícia local, os bens foram apreendidos e encaminhados a SEMMA.
Para alguns moradores de comunidades como Jabuti e Fé em Deus, as ações da Acorvuj/Acoglec na região é arbitrária, pois se trata de áreas que foram tomadas como posse bem antes da definição do governo do Estado, ou seja, são áreas particulares e que nelas não se predominam apenas extração de madeira, e sim plantações de legumes e frutas. Em favor das pessoas que foram autuadas e tiveram seus objetos apreendidos, alguns comunitários irão se reunir esta semana para definir uma estratégia de chamar atenção do Governo do Estado para que posse intervir na área, para alguns comunitários mais exaltados a primeira medida será fechar a rodovia que dá acesso mina de bauxita da Alcoa.
ACORJUVE – A Associação da Região de Juruti Velho é conhecida a nível de Estado e até nacional, por reivindicar seus direitos e lutar por seus objetivos a força e mutirão. Liderada pelo comunitário Gerdeonor Santos, a visão de expansão da associação ultrapassou seus limites na região de Juruti Velho, quando se uniu com outra associação, a ACOGLEC (Associação das Comunidades da Gleba Curumucuri) que tem como presidente em exercício o comunitário Olavo Silva dos Santos, juntas as duas associações pretendem dominar a maior parte do município de Juruti, assim como a região mais rica em produtos florestais e minerais do município.
Uma ação do governo do Estado denominada de ‘Operação Mamuru’, coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor), que tem como objetivo combater a extração ilegal de madeira, também promete finalizar os trabalhos para outorga do CDRU do PEAEX Curumucuri e concluir os trabalhos para implantar o CTC Curumucuri, o qual irá beneficiar diretamente a ACOGLEC que agora está unida a ACORJUVE.
Mesmo sem ter ainda o aval do governo do Estado, a Acorjuve já visa proteger os recursos florestais da região, por acreditar que a madeira comercial precisa deixar pagos os impostos as comunidades tradicionais, ou seja, as associações.
Para tentar impedir a ação de madeireiros ilegais a ACORJUVE já chegou até montar uma guarita na estrada que dá acesso a Peaex Curumucuri, mas policiais da BPA e DEMA apoiados pela Polícia Federal foram acionados para retirar a guarita, ocasião em que 13 agricultores ligados a Acorjuve chegaram a ser presos.
A primeira ação aconteceu no dia 05 de junho, quando cerca de 150 homens e mulheres percorreram em torno de 60 km de estrada em cima de caminhão aberto, e em alguns trechos, indo a pé, até chegar na área de reserva florestal conhecida como região do Pacoval, onde apreenderam duas serrarias móveis (equipamento “induspan”) que estavam em plena operação; além de uma motocicleta; um trator “jirico”; óleo diesel; gêneros alimentícios e várias toras de madeiras da espécie “Ipê”. O material pertencia a Jeso Fábio Aguiar, que é natural do estado do Paraná, e que atuava na região no comércio de madeira. Juntamente com Jeso estavam dois trabalhadores e alguns que se esconderam na floresta no momento em que o barraco foi invadido pelos comunitários.
Após a operação dos comunitários da ACORJUVE e ACOGLEC, eles se dirigiram as autoridades policiais de Juruti e fizeram um Boletim de Ocorrência relatando os procedimentos de suas ações, no dia seguinte, 06/06/12, alguns comunitários retornaram ao local dos fatos, acompanhados pelas Polícias civil e Militar, assim como fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Juruti (SEMMA), ocasião em que foram apreendidos de fato os bens do senhor Jeso.
A segunda operação de combate ao desmatamento ocorreu no dia 15 de junho, onde novamente o grupo de comunitários da ACORJUVE e ACOGLEC, foram até a área de reserva florestal do PEAEX Curumucuri, conhecida como “Ramal do Prudente”, onde encontraram dois caminhões carregados com cinco toras de madeiras das espécies “Guaruba” e “Ipê”, trinta e seis peças de madeira beneficiada da espécie “Itaúba” e quatro motosserras. Os trabalhadores afirmaram que estavam a mando de um proprietário de uma serraria da cidade de Juruti. Após mais um BO na polícia local, os bens foram apreendidos e encaminhados a SEMMA.
Para alguns moradores de comunidades como Jabuti e Fé em Deus, as ações da Acorvuj/Acoglec na região é arbitrária, pois se trata de áreas que foram tomadas como posse bem antes da definição do governo do Estado, ou seja, são áreas particulares e que nelas não se predominam apenas extração de madeira, e sim plantações de legumes e frutas. Em favor das pessoas que foram autuadas e tiveram seus objetos apreendidos, alguns comunitários irão se reunir esta semana para definir uma estratégia de chamar atenção do Governo do Estado para que posse intervir na área, para alguns comunitários mais exaltados a primeira medida será fechar a rodovia que dá acesso mina de bauxita da Alcoa.
ACORJUVE – A Associação da Região de Juruti Velho é conhecida a nível de Estado e até nacional, por reivindicar seus direitos e lutar por seus objetivos a força e mutirão. Liderada pelo comunitário Gerdeonor Santos, a visão de expansão da associação ultrapassou seus limites na região de Juruti Velho, quando se uniu com outra associação, a ACOGLEC (Associação das Comunidades da Gleba Curumucuri) que tem como presidente em exercício o comunitário Olavo Silva dos Santos, juntas as duas associações pretendem dominar a maior parte do município de Juruti, assim como a região mais rica em produtos florestais e minerais do município.
Uma ação do governo do Estado denominada de ‘Operação Mamuru’, coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor), que tem como objetivo combater a extração ilegal de madeira, também promete finalizar os trabalhos para outorga do CDRU do PEAEX Curumucuri e concluir os trabalhos para implantar o CTC Curumucuri, o qual irá beneficiar diretamente a ACOGLEC que agora está unida a ACORJUVE.
Mesmo sem ter ainda o aval do governo do Estado, a Acorjuve já visa proteger os recursos florestais da região, por acreditar que a madeira comercial precisa deixar pagos os impostos as comunidades tradicionais, ou seja, as associações.
Para tentar impedir a ação de madeireiros ilegais a ACORJUVE já chegou até montar uma guarita na estrada que dá acesso a Peaex Curumucuri, mas policiais da BPA e DEMA apoiados pela Polícia Federal foram acionados para retirar a guarita, ocasião em que 13 agricultores ligados a Acorjuve chegaram a ser presos.
Veiculo: http://www.agorajuruti.com
Publicado: 06 de julho de 2012
Leia na integra: http://www.agorajuruti.com/news/comunitarios-fazem-fiscaliza%C3%A7%C3%A3o-no-combate-a-extra%C3%A7%C3%A3o-ilegal-de-madeira-em-juruti/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http%3A%2F%2Fwww.agorajuruti.com%2Fnews%2Fcomunitarios-fazem-fiscaliza%25C3%25A7%25C3%25A3o-no-combate-a-extra%25C3%25A7%25C3%25A3o-ilegal-de-madeira-em-juruti%2F
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