Sob o fogo cruzado do embate entre o Palácio do Planalto e os partidos rebelados da base aliada, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), sinalizou ontem que a votação do projeto de lei que cria o novo Código Florestal, prevista para a próxima terça-feira, só vai caminhar se o governo se dispuser a atender as demandas represadas. “O próprio governo admite que há problemas de relacionamento com a base aliada. Quando o governo chega a reconhecer isso, a expectativa é que faça algo para melhorar essa situação”, disse Maia.
“Nós estamos acordados para votar o Código Florestal na próxima terça à noite, mas é público que há um clima ruim nas relações entre o governo e o parlamento. Vamos ter que avaliar nas próximas semanas quais serão os desdobramentos das decisões que foram tomadas”, afirmou o presidente da Câmara.
A rebelião tem como principal nome o PMDB, que chegou a divulgar um manifesto afirmando que o PT está usando a estrutura do governo federal na tentativa de superar o número de prefeituras peemedebistas, mas inclui entre os queixosos PDT, PSB e PR. O próprio Marco Maia protagonizou uma contenda recente com o Planalto, quando paralisou, no plenário, a votação do projeto que cria a Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp). Ontem, além de cobrar acenos do governo, o presidente da Câmara saiu em defesa do PT.
Veiculo: http://amazonia.org.br
Publicado em 10 de março de 2012
Leia na integra: http://amazonia.org.br/2012/03/ameaça-ao-código-florestal/
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