segunda-feira, 2 de abril de 2012

Madeireira atua ilegalmente dentro de assentamento do Incra, no Pará


Apesar da notícia ter sido gerada neste 1º de Abril, e por ser mundialmente dado como o “Dia da Mentira”, a denúncia que o Greenpeace faz demonstra no fundo o que deveria ser uma “pegadinha”, mas não é. Trata-se de uma madeireira operando a todo vapor dentro de um assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no município de Santarém (PA), sem autorização do governo, nem consentimento dos assentados. Foram fotografados pátios de madeira, toras cortadas, desmatamento recente e uma serraria.
Viajando por estradas enlameadas, ativistas foram nesse sábado (31) até o local, a cerca de 140 quilômetros da cidade de Santarém (PA), no meio da floresta, para documentar o corte das árvores e fotografar as toras. Aproveitaram para deixar uma faixa com a palavra “crime” como recado para os madeireiros. Foi uma operação arriscada: a região está sob tensão desde que carros do Ibama e o ICMbio foram emboscados por madeireiros na rodovia Cuiabá-Santarém, na quarta-feira (28).
Para esta segunda-feira (2), o Greenpeace encaminha ao governo um relatório com fotos e mapas da área documentada, pedindo a investigação do caso. A extração predatória e, segundo assentados, ilegal, acontece dentro do projeto de Assentamento Corta Corda, na região do Rio Curuá-Una. Em quatro dias de investigação noturna na região, o Greenpeace também identificou um tráfego intenso de caminhões carregados de toras.

Veículo: http://acritica.uol.com.br
Publicado em 01 de Abril de 2012
Leia na íntegra: http://acritica.uol.com.br/amazonia/amazonia-amazonas-manaus-para-santarem-madeira-assentamento-incra-serrarias_0_674332592.html

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